A Função Crucial da Fé

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Muitas pessoas acreditam em Deus e assumem que Ele existe. Mas para estas pessoas Ele não é suficientemente real para afectar o que elas pensam e fazem. Crer realmente em Deus, é ter fé que Deus far-nos-á o que nos tenha prometido fazer. Ele espera que nós actuemos nessa crença. Ele requer que nós tenhamos fé viva na Sua existência, no Seu poder e nas 

A fé não é um ingrediente mágico. Contudo, ela encaminha para uma atitude de confiança para com Deus. A fé motiva a nossa mente a ter confiança no poder de Deus e dá-nos a força mental para se actuar na nossa vida. A fé torna-se mais do que uma convicção mental, pois transforma-se num comprimisso, não só em confiar em Deus para estar envolvido na nossa vida, mas para fazermos a Sua vontade.

A Palavra de Deus assegura-nos que “o justo viverá da fé” (Romanos 1:17) e ““vivemos pela fé e não pelo que vemos” (2 Coríntios 5:7, BLH), quando nos arrependemos dos nossos pecados e começamos a viver uma dedicada vida santa dirigida pelo nosso Salvador, Jesus Cristo. As pessoas que vivem pela fé como seguidoras de Cristo e membros da Igreja de Deus são “crentes” n’Ele (Actos 5:14; 1 Timóteo 4:12).

A Palavra de Deus tem uma boa razão para lhes chamar crentes. No Novo Testamento a palavra grega para fé é, virtualmente em todas as ocorrências, a mesma para crença. Conquanto os tradutores escolham “fé” ou “crença” baseando-se no entendimento do contexto de cada passagem, o significado é vulgarmente muito mais lato que quaisquer das palavras em si mesmas.

Até na língua moderna, crer em alguém, alguma coisa ou alguma causa, é ter fé nessa pessoa, coisa ou movimento—é acreditar algo ser verdadeiro, justo e merecedor de um suporte e envolvimento. Da mesma forma, para se ter fé, como é definida na Bíblia, é acreditar por completo em alguém (Deus), acreditar e actuar na verdade da Sua Palavra (a Bíblia) e viver para a maior das causas—a salvação para os que crêem na vinda do Reino de Deus (Marcos 1:14-15).

Fé é crença. Mas não cometamos o erro de muitos, pensando que se cremos em Deus—isto é, que Ele existe—que por isso temos fé. Há muitos que se agarram a esta ideia errada. Dizem que crêem em Deus; assim, pensam que têm fé.

Crer em Deus é somente o ponto de partida da fé. Porém crer em Deus não envolve necessariamente convicção ou compromisso para com Jesus Cristo e para com Deus Pai. Crer em Deus é bom, mas incompleto. Como diz o  apóstolo Tiago: “Tu crês que há um só Deus? Fazes bem; também os demónios o crêem e estremecem” (Tiago 2:19). Nós temos de  ir para além do nível exibido  pelos demónios.

O chamado “capítulo da fé” na Bíblia, define fé deste modo: “Ora, a fé é o firme fundamento [terreno sólido, concretização, garantia certa] das coisas que se esperam e a prova [evidência, convicção, realidade] das coisas que se não vêem” (Hebreus 11:1). A fé é a nossa garantia da existência das coisas que não podemos ver.

O resto de Hebreus 11 identifica pessoas que há muito tempo viveram exemplos de fé. Elas acreditaram em Deus, até ao ponto de morrerem, confiantes de que Ele as salvaria ou ressuscitaria para a vida eterna no Seu Reino. Elas creram. A fé deu-lhes a confiança para continuarem no caminho.

Mas a fé não é tomar desejo  por realidade, um sentimento de falsa promessa em que tudo estará bem. A fé é uma convicção prof- unda de que Deus cuida intensamente de nós, de todo o coração, e que actuará sempre para o nosso 

Cada um de nós pode ter esta espécie de fé. Na verdade, nós temos de a ter se queremos honrar e amar Deus, porque “sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam” (versículo 6).

A passagem anterior descreve dois aspectos da fé. Primeiro temos de crer que Deus existe. Ele é o sumamente justo, o todo-poderoso Criador e Soberano do universo que cuida da Sua criação, incluindo nós—algo que podemos compreender por intermédio da grandeza da criação física que observamos à nossa volta e em nós mesmos (Romanos 1:20). Depois temos de acreditar que Deus, por fim, premiará os que humildemente, obedientemente O busquem.

A mudança da nossa vida para nos submetermos a Deus—ao que a Bíblia se refere como o arrependimento—baseia-se na convicção de que Ele intervirá na nossa vida e por fim garante-nos a vida eterna. Dizer-se simplesmente “eu creio”, sem se fazer acompanhar de mudança de estilo de vida, é insuficiente. A espécie de fé que a nossa salvação requer inclui não só o entendimento que Deus deseja de nós, mas também a nossa actuação nesse entendimento. Nós temos de assentar a nossa fé num entendimento correcto da Palavra de Deus e num compromisso em viver por essa Palavra.

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