A Eternidade no Reino de Deus
O apóstolo Paulo foi direto ao âmago da questão, explicando que “carne e sangue”—seres humanos físicos—”não pode herdar o reino de Deus” (1 Coríntios 15:50). O Reino de Deus é a família de seres imortais—Deus e todos os Seus filhos. Aqueles que Deus colocar dentro da Sua família herdarão e administrarão “todas as coisas” criadas por Ele (Apocalipse 21:7).
E por falar nesse destino do homem, o livro de Hebreus diz: “Todas as coisas [Deus Pai] lhe sujeitaste debaixo dos pés [do homem]. Ora, visto que lhe sujeitou todas as coisas, nada deixou que lhe não esteja sujeito. Mas, agora, ainda não vemos que todas as coisas lhe estejam sujeitas” (Hebreus 2:8). Apocalipse 21-22 descreve o momento em que “todas as coisas” estarão sob o conrole daqueles que entraram no Reino de Deus.
Então, como um ser humano entra no Reino? Paulo explica: “Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade. E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória” (1 Coríntios 15:53-54, ARA). O Reino de Deus é algo onde os seres humanos somente podem entrar se receberem o dom da vida eterna como filhos de Deus.
Perceba que algo é essencial para receber o dom da vida eterna: “Naquela mesma hora, chegaram os discípulos ao pé de Jesus, dizendo: Quem é o maior no Reino dos céus? E Jesus, chamando uma criança, a pôs no meio deles e disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como crianças, de modo algum entrareis no Reino dos céus. Portanto, aquele que se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no Reino dos céus” (Mateus 18:1-4).
A necessidade de uma conversão—mudança na maneira de pensar—é indispensável. Esta transformação só é possível através do tipo de humildade que produz arrependimento genuíno, que, após a confirmação por meio da cerimônia do batismo, será concluído pelo dom do Espírito de Deus trabalhando em nossas vidas (Atos 2:38).
Como Salvador da humanidade, Jesus de Nazaré abriu o caminho para herdarmos o Reino de Deus, ao abrir a porta para a vida eterna através do perdão dos pecados. E isso exigia que a Sua primeira vinda fosse dedicada a ensinar e a explicar sobre o arrependimento, e também permitir-se ser crucificado pelos pecados da humanidade. É por isso que Marcos escreveu: “Depois que João foi preso, Jesus foi para a Galiléia, proclamando as boas novas de Deus. “O tempo é chegado”, dizia ele. “O Reino de Deus está próximo. Arrependam-se e creiam nas boas novas!’” (Marcos 1:14-15, NVI).
Em Sua primeira vinda Jesus treinou os discípulos que, depois de sua crucificação e ressurreição, ajudariam a estabelecer a Sua Igreja. Ele veio pela primeira vez para lançar o alicerce para o estabelecimento do Reino de Deus.
Jesus Cristo voltará para instaurar este Reino na Terra na Sua segunda vinda, trazendo finalmente a paz que a humanidade sempre desejou, mas nunca alcançou. Nesse tempo, as primícias da colheita espiritual de Deus (Tiago 1:18, João 4:35-36) receberão a vida eterna e entrarão no Reino. Essas primícias espirituais, então, reinarão com Cristo até a última fase do julgamento de Deus, quando a separação final entre os justos e os ímpios se completar.
Apocalipse 21 a 22 descreve esse momento como um novo e dramaticamente diferentes céu e terra. Também é nesse ponto que todos os filhos de Deus—todos os que herdaram a vida eterna no Reino de Deus—começam a experimentar a plenitude de sua salvação. O que virá agora?
A sociedade dos filhos de Deus
João escreve: “E vi um novo [transformado] céu e uma nova [transformada] terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra [em seu estado anterior] passaram, e o mar já não existe. E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido” (Apocalipse 21:1-2).
Essa é a descrição dos filhos imortais de Deus como uma comunidade familiar crescendo o suficiente para habitar uma cidade de “dois mil e duzentos quilômetros de comprimento: a largura e a altura eram iguais ao comprimento” (versículo 16, NVI). Esta comunidade é descrita como uma noiva, “esposa do Cordeiro” (versículo 9), que será completamente submissa a Cristo, seu marido (Efésios 5:24).
Esta maravilhosa cidade será a casa da família de Deus. Ele “habitará, e eles serão o Seu povo” (Apocalipse 21:3). A harmonia, a paz e o contentamento da comunidade da família dos salvos será tão grande que “não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas” (versículo 4). Todos aqueles que optaram por rejeitar o modo de vida que produz amor, paz e cooperação já pereceram “no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte” (versículo 8).
Deus descreve a natureza da cidade de Nova Jerusalém. Ela é descrita como uma cidade que foi construída com os melhores e mais valiosos materiais. E é primorosamente adornada como uma noiva vestindo a mais preciosa joia. E refletindo a exata “glória de Deus” (versículos 9-11, 18-21).
Esta comunidade familiar é organizada de acordo com “os nomes das doze tribos de Israel “ com seus “doze fundamentos”, tendo sobre eles “os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro” (versículos 12, 14).
Evidentemente, este é o resultado final do que Deus começou com Abraão, o pai da família que se tornou a antiga Israel. E que era apenas um precursor da família eterna, a família “de todos aqueles que creem” (Romanos 4:11). A “luz” que ilumina a Nova Jerusalém vem de Deus (Apocalipse 21:24). Nada que a “contamine e cometa abominação e mentira” jamais será permitido entrar nela.
Um resumo da história do homem
Quando Deus criou Adão e Eva, os primeiros seres humanos, Ele os colocou em um jardim com a árvore da vida. O fruto dessa árvore representava o caminho de vida que Deus queria que eles aceitassem e seguissem. Mas perto da árvore da vida tinha outra árvore, uma árvore cujos frutos representavam uma mistura do bem e do mal. Deus ordenou-lhes evitar a segunda árvore. Ele queria poupá-los de colher os frutos de um modo de vida que é uma mescla do bem e do mal.
Mas Eva foi dominada por sua curiosidade. Ela se rendeu à influência enganosa da “antiga serpente”, e então persuadiu a Adão a acompanhá-la na degustação do fruto do mal. Toda a humanidade seguiu-os nessa escolha. O resultado final é a inimaginável tragédia humana retratada no livro de Apocalipse.
Mas Deus, de forma alguma, foi derrotado por essa sucessão de eventos. Ele planejou e pretende realizar a redenção e a salvação de todos os que se arrependerem. Quando tudo estiver dito e feito, a comunidade de pessoas arrependidas irá povoar a enorme cidade de Nova Jerusalém descrita no capítulo 21.
Em Apocalipse 22 vemos a comunidade dos salvos em um cenário semelhante ao de Adão e Eva. Na Nova Jerusalém há um rio que”fluía do trono de Deus e do Cordeiro, no meio da rua principal da cidade. De cada lado do rio estava a árvore da vida” (versículos 1-2, NVI).
A história bíblica do homem começa no Jardim do Éden com sua rejeição a árvore da vida. E finaliza com a família imortal de Deus morando diante do Seu trono, enquanto aprecia os frutos da árvore da vida. É o tipo de fruto—produto das relações honradas—que fará a vida eterna valer a pena.
João escreve: “O anjo me disse: Estas palavras são dignas de confiança e verdadeiras. O Senhor, o Deus dos espíritos dos profetas, enviou o seu anjo para mostrar aos seus servos as coisas que em breve hão de acontecer” (versículo 6, NVI).
Nosso mundo está confuso e enganado. Mas isso não continuará para sempre desse jeito. Jesus Cristo nos deu o livro de Apocalipse para inspirar confiança, esperança e um objetivo claro na vida de todos aqueles que crerão e servirão ao Deus vivo
O próprio Jesus pessoalmente profere a mensagem de encerramento de Apocalipse: “E eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo para dar a cada um segundo a sua obra. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, o Primeiro e o Derradeiro . . . Eu, Jesus, enviei o meu anjo, para vos testificar estas coisas nas igrejas. Eu sou a Raiz e a Geração de Davi, a resplandecente Estrela da manhã” (versículos 12-13, 16).
João termina com estas palavras: “Amém! Ora, vem, Senhor Jesus! A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós” (versículos 20-21).
Este maravilhoso futuro pode ser seu. Você também pode se tornar um dos filhos imortais de Deus, um membro de Sua família eterna no Reino de Deus. Você deve, entretanto, experimentar o verdadeiro arrependimento, receber o Espírito de Deus e aprender a “guardar os mandamentos de Deus”, recusando-se a ser enredado pelos caminhos do presente século mau (Atos 2:38, Apocalipse 12:17, 2 Pedro 2 :20-21).
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