O Arrependimento Tem Que Ser Com Fé

O Arrependimento Tem Que Ser Com Fé

O apóstolo Paulo também pregava “o arrependimento para com Deus e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo” (Atos 20:21, ARA).

O arrependimento—voltar a obedecer a Deus depois de se rebelar contra Ele—começar clamando a Deus por perdão dos nossos pecados e a aceitação de Jesus Cristo como nosso Salvador pessoal. Isto inclui confiar no sacrifício de Cristo como pagamento pelos nossos pecados—e acreditar que por isso nosso arrependimento é aceito e os nossos pecados são perdoados. O arrependimento é u“O que sai do homem, isso é que contamina o homem. Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos . . .” (Marcos 7:20-21). Ele explica que o que nos contamina vem de dentro. Ele dá exemplos das más atitudes e paixões básicas que dominam os nossos pensamentos e comportamento: “. . . os adultérios, as prostituições, os homicídios, os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem” (versículos 21-23).

O profeta Isaías declara explicitamente que o arrependimento é mudança de pensar. “Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno, os seus pensamentos e se converta ao senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar” (Isaías 55:7). Aqui Isaías identifica duas coisas que temos que abandonar para receber o perdão de Deus—os nossos caminhos pecaminosos e os nossos pensamentos pecaminosos.

Para nos arrependermos temos de reconhecer que ao menos algumas das tendências da natureza humana estão agindo em nossas mentes, influenciando ou até mesmo controlando o nosso modo de pensar. Nem todo o ser humano cede constantemente à inclinação da natureza humana. Mas todos nós pecamos. Todo mundo tem fraquezas. Alguns podem sucumbir mais à avareza, outros à autojustiça ou ao orgulho. Ainda outros podem ter dificuldade em serem verdadeiros e honestos. E, todos nós, de uma forma ou de outra, apresentamos pensamentos e comportamentos egoístas, que servem aos nossos próprios desejos.

O arrependimento significa ter que se autoexaminar e reconhecer as próprias fraquezas―as áreas onde pecamos em pensamento ou ação. Temos que pedir a Deus para nos revelar o que temos de mudar.

Isso também é um processo contínuo durante toda a vida. Quanto mais nos submetermos a Deus e pedirmos a Sua ajuda para vermos em que temos de mudar, mais Ele ilumina as nossas mentes para que reconheçamos as nossas faltas e fraquezas. Este processo prossegue ao longo dos anos conforme os cristãos, comprometidos e convertidos, crescem “na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2 Pedro 3:18).

A mudança na nossa maneira de pensar é o aspecto mais importante do verdadeiro arrependimento. Depois de sermos batizados e de recebermos o Espírito Santo, estamos mais capacitados a manter um comportamento correto, o qual é fruto do nosso novo modo de pensar.

ma decisão baseada não apenas em emoção, embora, como mostra Atos 2:37, a emoção sincera, sem dúvida, é uma parte importante. É uma decisão e um compromisso sincero de obedecer a Deus através da fé em Jesus Cristo. A justiça de Cristo torna-se nossa através da fé e de Deus (Filipenses 3:8-9, Romanos 8:1-4).

Esta fé é uma crença profunda e uma verdadeira confiança em Deus (Hebreus 11:1). E, sem ela, nós não podemos nos aproximar de Deus: “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam” (versículo 6). Esta fé levará à obediência a Deus. Então, não é apenas confiar no perdão dos pecados, mas reconhecer que Deus vai ajudar os fiéis a permanecerem fiéis.

Embora o arrependimento envolva tristeza por causa dos pecados passados, também inclui muita alegria pelo perdão de Deus, pelas bênçãos e por Suas promessas de um grande futuro. Em Marcos 1:15, citado em parte anteriormente, Jesus chamou especificamente as pessoas a “se arrepender e crer no evangelho”—referindo-se às boas novas do Reino de Deus. A expectativa, por meio da fé, de ser parte do Reino de Deus certamente é motivo de júbilo—e motiva aqueles que entregaram seus corações para fazer a vontade de Deus.

Depois do arrependimento e do batismo, Deus nos dá o Seu Espírito (Atos 2:38). Um importante resultado de ter o Espírito Santo dentro de nós é o desenvolvimento da fé (Gálatas 5:22-23,  1 Coríntios 12:4, 9). “A fé do Filho de Deus” é a que vivemos agora (Gálatas 2:20). De fato, o justo (aquele que é justificado ou tornado justo diante de Deus) vive pela fé (Habacuque 2:4, Romanos 1:17, Gálatas 3:11, Hebreus 10:38).

Através do arrependimento e da fé, a pessoa convertida continua confiando no sacrifício de Jesus Cristo para remir seus pecados nesse longo processo de superação na vida. E com a ajuda milagrosa de Cristo vivendo nele, por intermédio do Espírito Santo, o cristão é capaz de crescer no caminho de vida de Deus, avançando cada vez na fé em obediência à lei do amor de Deus (Gálatas 2:20, Filipenses 4:13, Colossenses 1:29).

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