“Igreja” e “Congregação” nas Escrituras

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A relação da Igreja (grego, ekklesia) do Novo Testamento com a congregação de Israel no Antigo Testamento pode ser melhor compreendida quando aprendemos as diferentes interpretações feitas às duas palavras hebraicas para “congregação”: ’edah e qahal.

O Dicionário Bíblico Holman [Holman Bible Dictionary], no seu artigo “Congregação”, explica que essas palavras hebraicas foram usadas com um significado muito diferente nos dias de Cristo e dos apóstolos: “No Antigo Testamento grego [a Septuaginta], ’edah era geralmente traduzida [para o grego como] sunagoge, [e] qahal [como] ekklesia. No judaísmo tardio, sunagoge [a partir do qual deriva a palavra sinagoga] retratava o atual povo israelita e [a palavra] ekklesia [representava] os eleitos ideais de Deus, chamados à salvação. Por isso [a palavra grega] ekklesia tornou-se o termo para congregação cristã, a igreja . . . Há uma continuidade espiritual direta entre a congregação do Antigo Testamento e a Igreja do Novo Testamento. Significativamente a comunidade cristã escolheu o termo do Antigo Testamento para o povo ideal de Deus, chamados à salvação (ekklesia), ao invés do termo que descreve todos os israelitas coletivamente (sunagoge)”.

Isso explica porque a palavra do Novo Testamento para a Igreja, ekklesia, refere-se apenas a essas pessoas, judeus e gentios, que são chamadas por Deus para receber a salvação através de Jesus Cristo. Portanto, a Igreja de Deus, o termo mais comum aplicado ao povo de Deus em traduções portuguesas do Novo Testamento, é o corpo de pessoas que são especiais para Deus, porque elas obedecem a Sua Palavra e aceitam o Seu Filho, Jesus Cristo, como o Messias.

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