Breve história da Igreja de Deus Unida
A verdadeira Igreja que Jesus edificou é o corpo espiritual de indivíduos, chamados dos caminhos deste mundo, que se entregaram totalmente à regra de Deus, e que através do Espírito Santo, se tornam filhos gerados de Deus (Romanos 8:9). Jesus comprou esta Igreja, derramando o Seu próprio sangue por ela (Atos 20:28). Para mais detalhes consulte o nosso guia de estudo da Bíblia "A Igreja que Jesus Edificou."
Conforme o Cabeça da Igreja, Cristo, decide, Ele vai colocando alguns membros em posições de liderança para edificação e união na Igreja. A Igreja de Deus Unida, uma Associação Internacional, é uma continuação do Corpo de Jesus Cristo, fundado por Ele mesmo.
Nós, na Igreja de Deus Unida, não afirmamos que todos os verdadeiros cristãos estão em nossa irmandade. Também não pretendemos ser a única organização através da qual Deus pode estar trabalhando. No entanto, temos uma identidade distinta e esforçamo-nos para pregar (proclamar) o evangelho do vindouro Reino de Deus em todo o mundo como testemunho (Mateus 24:14) para fazer discípulos e ensiná-los a guardar o que Jesus nos ordenou (Mateus 28:19-20), segundo os princípios de união e organização encontrados nas Escrituras (Efésios 4:11-16; João 17:20-23; Hebreus 13:17; 1 Coríntios 12:28; Atos 14:23).
A visão que Jesus deu à Igreja é de cumprir o grande propósito de Deus para a humanidade para trazer muitos filhos à glória (Efésios 4:16; Hebreus 2:10).
Jesus edificou a Igreja de Deus, resgatando-a “com seu próprio sangue” (Atos 20:28). A Igreja de Deus tem sido continuamente perseguida por Satanás (Gênesis 3:15; Apocalipse 12:6) e continuará sendo até à vinda de Cristo (Apocalipse 12:13-17; Daniel 12:7).
Aqui segue uma breve história
da linhagem da Igreja de Deus
desde os apóstolos até ao dia de hoje:
A história de 31 d.C. até 325 d.C. mostra como heresias antigas se infiltraram na Igreja (2 Pedro 2:1; Judas 4) tornando-se doutrinas “cristãs”, afetando a primeira era da Igreja (Apocalipse 2:1-7). Veja o exemplo de Diótrefes, que gostava de exercer a primazia na Igreja primitiva, o qual não recebia o próprio apóstolo João (3 João 1:9).
A infiltração de heresias na Igreja e puxando os verdadeiros serventes para fora da Igreja como se fossem heréticos, perseguindo-os, e em certos casos martirizando-os, tem acontecido através das eras (Apocalipse 2:9; 14-15; 20) e continuará acontecendo até à vinda de Cristo (João 15:20; Daniel 12:7). No entanto a Igreja de Deus nunca desapareceu, pois as portas do hades [morte] nunca prevaleceriam contra a Igreja de Deus (Mateus 16:18).
As Igrejas de Deus que Paulo levantou na Ásia Menor estiveram subsequentemente sob a supervisão geral do apóstolo Pedro. Pedro escreveu às Igrejas na Ásia e na Galácia (1 Pedro 1:1). A Igreja de Deus em Roma, que foi estabelecida pelo ensino de Paulo, foi severamente perseguida por Nero em 64 dC. Nero acusou falsamente os cristãos com a queima da cidade. Talvez três ou mais anos após o incêndio de Roma, Paulo foi apreendido perto de Trôade (2 Timóteo 4:13) e levado a julgamento em Roma, onde foi martirizado. Eventos agora estavam se movendo rapidamente.
Enquanto a Igreja no Oriente foi mantida através de Pella e Antioquia, a Igreja Romana ― com a maioria dos seus principais membros martirizados ― se tornou a rapina dos professores falsos. Assim que Pedro foi martirizado, provavelmente antes de 70 dC, eventos acelararam-se para um clímax. Já não havia Tiago nem Pedro nem Paulo. Somente João estava no comando. A apostasia estava em franco desenvolvimento ― especialmente no Ocidente. Muitas pessoas que davam ouvidos aos falsos mestres começaram a procurar novos líderes e nova sede. Eles não olharam para Cristo, o Cabeça da Igreja!
Agora tornou-se uma luta para batalhar “pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos” (Judas 3). A Igreja tinha “abandonado o seu primeiro amor” (Apocalipse 2:4 - a era de Éfeso), como Jesus descreveu na história profética da Igreja (Apocalipse 2 e 3).
Registros históricos autoritários claramente confirmam que uma série de práticas não bíblicas foram introduzidas na igreja primitiva dentro de um século após a morte e ressurreição de Jesus Cristo.
Depois do Concílio de Nicéia (325 dC), a grande Igreja falsa começou 1260 anos de Tribulação (Apocalipse 12:6; Ezequiel 4:7) com força total. A Igreja de Deus, simbolizada por uma mulher em Apocalipse 12, foi forçada a fugir para para os vales e montanhas da Europa e da Ásia Menor durante esses 1260 anos (de 325 dC a 1585).
Qualquer historiador que deseje rastrear os movimentos da Igreja de Deus durante estes 1260 anos encontrará muitas dificuldades, pois a história da verdadeira Igreja de Deus não é a história duma contínua organização humana. São grupos de membros fieis que fugiram e se esconderam para sobreviver. A história foi preservada quase inteiramente por inimigos da Igreja que consideravam a Igreja como um grupo de heréticos que guardavam o Sábado. Por isso lemos de grupos como os paulicianos, bogomilos e valdenses, dos quais alguns membros em maior ou menor quantidade e em diferentes ocasiões, parecem ter sido verdadeiros cristãos que seguiam o padrão da Igreja primitiva. Isso ainda se torna mais difícil, pois o ensino desses grupos, conforme o tempo passou, ficaram misturados (mesclados) com os ensinos de seus vizinhos católicos e protestantes. E também vemos historiadores agrupando a verdadeira igreja com outros grupos de pessoas, todos debaixo do mesmo nome, e não distinguindo as diferenças em seus ensinamentos.
Assim o nosso desafio no estudo da história da Igreja de Deus, não só nesses 1260 anos, mas durante toda a história da Igreja de Deus desde Cristo até hoje, é reconhecer quando essa igreja deixou de ser parte da verdadeira Igreja de Deus (que é um organismo espiritual), porque essa organização física se apostou da Verdade (2 Tessalonicenses 2:10) e Jesus Cristo por causa dessa heresia moveu o ‘castiçal’ da Igreja para outro lugar ou organização (Apocalipse 2:5).
O periodo final dos 1260 anos de fuga, reconhecido como a era de Tiatira (Apocalipse 2:18-29) a liderança da Igreja de Deus continuou atravéz de Pedro Waldo e os Valdenses (antes de eles se apostatarem e se desviarem do Sábado). Os remanescentes dos Valdenses eram conhecidos como os Lollardos que, entre os séculos XIV e XV, foram para a Holanda e Inglaterra.
Ao fim desses 1260 anos, a partir de 1585 (século XVI) a Igreja de Deus começou a se espalhar com membros guardando o Sábado e os Dias Santos e congregações chamadas ‘anabatistas sabatarianos’ começaram a aparecer na Europa Central, na Alemanha e na Inglaterra. Seus membros eram conhecidos como ‘anabatistas’, que significa “rebatizadores”, pois não aceitavam o batismo de crianças, mas dos adultos que acreditavam no evangelho e que se arrependessem de seus pecados (Atos 2:38).
Em meados do século dezessete (XVII - anos 1600), remanescentes da Igreja estavam sendo perseguidos novamente pela Igreja Católica, depois da turbulenta Reforma, e muitos voltaram para a área montanhosa do Trans-Cárpatos. No século dezoito (XVIII - anos 1700), a maioria desses alemães sabatarianos emigrou para o estado de Pensilvânia, mas vários voltaram a aceitar os ensinos protestantes da Reforma.
Entretanto, remanescentes da verdadeira Igreja de Deus, sob a liderança de Estevan Mumford, foram para a Ilha de Rhodes (Rhode Island) em 1664, e em 1671 a primeira igreja sabatariana foi estabelecida nos EUA. William Hiscox foi o primeiro pastor da Igreja, servindo de 1671 até sua morte em 1704. Em 1708, uma segunda igreja foi formada e espalhou-se pelos EUA.
Em 1803, no Nordeste dos Estados Unidos, uma conferência geral foi organizada por congregações que guardavam o Sábado e em 1805 adotaram o nome de “Conferência Geral Sabatariana”. Em 1818, o nome foi modificado para “Conferência Geral Batista do Sétimo Dia”. A igreja sofreu várias mudanças e passou do não trinitarismo para o trinitarismo. Vários membros desviaram-se tanto da verdade e se tornaram simplesmente protestantes que se congregavam no Sábado.
A maioria dos sabatarianos estava desviando-se de novo da verdade. Há registros duma congregação nos inícios dos anos 1800 em South Fork, no estado da Virgínia Ocidental (EUA) que observava a Páscoa no dia 14 e não comiam carnes impuras. Este pequeno grupo foi forçado a afastar-se das outras congregações de Batistas do Sétimo Dia, porque observava a Páscoa no dia correto (Levíticos 23:5; Lucas 22:15) e observavam as regras das carnes limpas.
Em 1830, surgiu um movimento entre as igrejas protestantes da parte ocidental de Nova Iorque que focava no ensinamento da vinda de Jesus Cristo para estabelecer o Seu Reino na Terra. Note que este grupo não tinha a mesma linhagem desde os apóstolos. Esta mensagem foi pregada por William Miller e era totalmente diferente da doutrina protestante então aceita. Os seus ensinos de profecia atraíram muito interesse e particularmente seus ensinos predizendo a chegada de Jesus Cristo em 1844. Visto que Jesus não retornou quando eles tinham predito, houve uma grande decepção. Durante esse periodo da decepção de 1844 um ministro da Igreja Metodista em Washington, quando confrontado acerca do Sábado por uma senhora Rachel Oakes, um membro da congregação Batista do Sétimo dia de Verona, ele veio a reconhecer a importância do Sábado, e começou a proclamar a necessidade de o guardar. A verdade acerca do Sábado se espalhou rápidamente entre os Adventistas desiluídos e daí veio a formação dos Adventistas do Sétimo Dia.
Durante a guerra civil norte-americana (1861-1865), os membros da Igreja de Deus tomaram o posicionamento de não combate por motivo de consciência, em contraste à posição dos Adventistas do Sétimo Dia debaixo da liderança dos White.
Outro grupo, que se chamava Igreja de Deus em Wilbur, foi organizado em 1859 pelo ancião J W Niles do estado de Pensilvânia.
Em Agosto de 1863, um pequeno jornal chamado “The Hope of Israel” começou a ser impresso em Michigan e tinha menos de quarenta assinantes. Em 1866, ele foi levado para Marion, Iowa, e novamente, em 1888, para Stanberry, Missouri. Ele passou várias mudanças de nome e, finalmente, ficou conhecido como o “The Bible Advocate”.
Em 1874, Alexander F. Dugger (Sênior), de Nebraska, passou a fazer parte do corpo ministerial de tempo integral da Igreja de Deus. Essa fase da Igreja de Deus, do século 17 (XVII) a 19 (XIX), ficou conhecida como a era de Sardes (Apocalipse 3:1-6).
No início do século vinte, a Igreja de Deus era pequena e dispersa, e tinha menos de mil membros ao redor do mundo, os quais viviam principalmente no centro-oeste americano.
A conferência Geral da Igreja de Deus foi legalmente estabelecida no ano 1900, no estado de Missouri, ocasião em que o jornal da Igreja ficou conhecido como “The Bible Advocate”.
Em 1904, G.G. Rupert passou a fazer parte do ministério da Igreja de Deus (ele tinha sido ministro da Igreja Adventista do Sétimo Dia), e ele entendia que os Dias Santos anuais também tinham que ser observados, além do Sábado semanal.
Em 1906 Andrew Dugger (filho de Alexander Dugger) começou o seu ministério na Igreja de Deus. em 1906. (Uma boa documentação e muito detalhada da história da Igreja é relatada por Andrew Ann Dugger (1886-1975) e Clarence O. Dodd, ‘A History of the True Church’ em Inglês).
Em 1913, G.G. Rupert publicou uma série de artigos no ‘The Bible Advocate’, defendendo a obrigatoriedade da observância dos Dias Santos de Levíticos 23 para a Igreja de Deus do Novo Testamento.
Em 1914 Andrew Dugger veio a ser presidente da Conferência Geral e editor desse mesmo jornal. Durante o período inicial de sua liderança, a Igreja de Deus teve um grande e rápido crescimento.
A questão de organização e governança tinha sido uma fonte de controvérsia dentro da Igreja de Deus. Por causa de desacordo de certos pontos doutrinais entre o Sr. Dugger e o Sr. Rupert, houve uma divisão entre eles. Reconhecendo que nenhuma Obra de grande impacto poderia ser realizada se somente uma pequena parte da receita (menos de mil dólares, em 1917) fosse para a sede em Stanberry, Missouri, Andrew Dugger resolveu corrigir a situação. Então, ele implantou uma norma para que os dízimos fossem enviados à sede. Em 1923 a receita sofreu um aumento, alcançando dezoito mil dólares. Entretanto, o Sr. Rupert faleceu em 1922.
Nesta ocasião, no outono de 1926, o Sr. Herbert W Armstrong recebeu seu chamado e na primavera de 1927 foi batizado. Ele entendeu que o Sábado semanal e os Sábados anuais (os dias Santos de Deus de Levítico 23) tinham que ser observados pelos cristãos hoje em dia. Depois de estudar sobre onde se encontrava a Igreja de Deus, ele passou a congregar com os irmãos da Igreja de Deus do Vale Willamette, no estado do Oregon, pois acreditava que eles conservavam mais traços da Verdade do que qualquer outro grupo.
A partir de 1928, ele começou a escrever artigos para o “The Bible Advocate”. Visto que não havia ministro em Oregon, os irmãos de Eugene frequentemente lhe pediam que pregasse na congregação.
No final da década dos anos de 1920 e início da década dos anos de 1930, a Igreja de Deus estava praticamente paralisada por causa de disputas internas sobre doutrina e política. A conferência de 1929 foi marcada por muita confusão e disputas. Os temas em disputa eram as questões sobre o ‘nascer de novo’, as carnes limpas e imundas, o uso de tabaco, a data da Páscoa (14 ou 15 de Nisã) e a obra do Espírito Santo (Pentecostalismo). O número de novos adeptos diminuiu e a Obra da Igreja ficou quase estancada.
Em junho de 1931, o Sr. Armstrong foi ordenado como ministro pela Conferência de Oregon da Igreja de Deus. Assim começou um ministério que durou quase 55 anos.
Entretanto, os problemas estavam aumentando por todo lado na Igreja de Deus. Na Conferência Geral de 1933, Andrew Dugger, o principal líder nos últimos vinte anos perdeu a sua posição por um voto. Isso precipitou uma crise que acabou dividindo o grupo. De um lado estava Andrew Dugger e outros que apoiavam uma ‘reorganização’ do governo da igreja, as carnes limpas, a abstenção do tabaco e a Páscoa no dia quatorze. Do outro lado, Burt F Marrs liderava um grupo de ‘independentes’ que aceitavam a carne de porco e o tabagismo e que achavam que a Páscoa era no dia quinze.
O Sr. Andrew Dugger retirou-se da Conferência Geral da Igreja de Deus, realizada em Stanberry, e formou uma estrutura com ‘doze apóstolos’, ‘setenta anciãos’ e ‘sete’ responsáveis pelas finanças (em novembro de 1933). Os cargos foram escolhidos por sorteio. O Sr. Armstrong foi escolhido como um dos ‘setenta’ e a sede da organização ficou em Salem. O Sr. Armstrong não recebia salário de Salem, mas aceitou as credenciais ministeriais e entregava todo relatório ministerial. Esta divisão causou muito sofrimento em todos.
Subsequentemente, a obra na rádio foi iniciada pelo Sr. H.W. Armstrong em Janeiro de 1934 e a ‘Pura Verdade’ (The Plain Truth) em Fevereiro de 1934. Assim foi fundada a Igreja de Deus no Rádio. Durante este periodo ele também conduziu campanhas evangélicas e entrou em crescente conflito com a sede da Igreja em Salém por causa de seus ensinamentos sobre a identidade de Israel e dos Dias Santos anuais de Deus.
Finalmente, a questão dos Dias Santos voltou à tona em 7 de Maio 1937 na mesa de discussão dos ‘doze apóstolos’, que decidiram que a Igreja não observaria os Dias Santos anuais de Deus, rejeitando assim os Sábados anuais de Deus. Uma vez mais Jesus moveu o ‘castiçal’ da Igreja.
Durante o ano de 1938, eles pediram ao Sr. Armstrong que entregasse as suas credenciais de ministro, pois estava ensinando os Dias Santos anuais de Deus. Embora sem as credenciais da Igreja de Deus do Sétimo Dia, depois de 1938, ele continuou ensinando e pregando com mais determinação e vontade. E, em 1944, a tiragem da revista A Pura Verdade atingiu trinta e cinco mil exemplares.
Em 8 de outubro 1947, o Colégio Embaixador foi fundado e em 1968 o Sr. Armstrong mudou o nome da Igreja de Deus na Rádio (Radio Church of God) para Igreja de Deus Mundial (Worldwide Church of God). Debaixo dessa liderança Jesus deu grande crescimento à verdade à volta do mundo.
O Sr. Armstrong faleceu em 1986, e, um ano após a sua morte, iniciou-se um movimento liberal para introduzir encobertamente (2 Pedro 2:1) uma apostasia na Igreja, a qual se tornou visível a vários membros e ministros durante os primeiros anos de 1990.
Pelo fim de 1994, os líderes da Igreja de Deus Mundial começaram ativamente a impor a sua mudança de crença sobre toda a Igreja. Em Janeiro de 1995, a Igreja de Deus Mundial (exceto em Angola) apostatou-se e ordenou que ministros pregassem apostasias, desviando-se do Sábado para o domingo, dos Dias Santos anuais de Deus, da ordenança das carnes limpas e voltando-se para a trindade. Em suma, adotaram completamente a teologia protestante.
Centenas de anciões e milhares de membros que não aceitaram esta apostasia, foram desassociados da Igreja de Deus Mundial. O que tinha acontecido no passado, voltou a acontecer de novo. Jesus moveu uma vez mais o ‘castiçal’ da Igreja.
Subseqüentemente cerca de 150 anciãos se reuniram em maio de 1995 em Indianápolis, jejuando e pedindo a Deus Sua guia de como proceder. Daí se formou a Igreja de Deus Unida, uma Associação Internacional.
No dia de Pentecostes (31 de Maio) de 2020, o Presidente da Igreja de Deus Unida, Victor Kubik, escreveu:
"Neste dia santo, há 25 anos, realizamos nossos primeiros cultos oficiais da igreja nos Estados Unidos e em muitas congregações ao redor do mundo. As palavras de Jesus Cristo soaram alto para nós naquele dia: 'Edificarei minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela' (Mateus 16:18). Que momento glorioso para a Igreja!
"Poucos dias antes do Pentecostes de 1995, realizamos uma conferência de várias centenas de ministros em Indianapolis, Indiana, na qual declaramos e confirmamos nossas crenças e estabelecemos o padrão para nossa governança. Não podíamos deixar de notar como os eventos que se desenrolavam em nossa Igreja acompanhavam os festivais de Deus. Nosso êxodo coincidiu com a Páscoa e os Dias dos Pães Asmos. Partimos porque nossa antiga casa da igreja repentinamente voltou a uma estrutura de crenças que há muito tinhamos abandonado. Tivemos que partir dolorosamente do que era nosso lar espiritual para um futuro incerto. Nossa fé foi posta à prova neste momento crucial.
"Mas Deus estava conosco e não nos abandonou. Nas semanas entre a Páscoa e o Pentecostes, fomos capazes de reorganizar e celebrar um novo começo. Hoje, comemoramos não apenas o nascimento da Igreja de Deus em 31 d.C., mas também da Igreja de Deus Unida em 1995.
"Depois daquele Pentecostes, nosso conselho de administração de transição, originalmente de nove homens, imediatamente pôs-se a trabalhar. Nas salas de estar e cozinhas de nossas casas, nossa primeira ordem de trabalho era pensar em nossos irmãos. Primeiro organizamos acampamentos de verão para nossos jovens, que foram realizados algumas semanas depois. Também organizamos a Festa dos Tabernáculos em novos locais em todo o país e ao redor do mundo. Estabelecemos relacionamentos com irmãos em situações semelhantes nas Filipinas, Austrália, Canadá, América do Sul, África e Europa. Na verdade, foi um momento emocionante! Em nossos corações, sabíamos que sobreviveríamos porque novamente tivemos que combater o bom combate da fé, trabalhando sob pressão.
"Estávamos comprometidos em proclamar vigorosamente a verdade do evangelho por qualquer meio que pudéssemos – embora naquele momento não tivéssemos qualquer literatura, revista, guias de estudo nem site. Naquela época, a Internet ainda estava em sua infância.
"Logo alugamos escritórios em Arcadia, Califórnia. Começamos uma publicação de notícias para os membros chamada New Beginnings [Novos Começos], através da qual mantivemos a Igreja informada. No verão de 1995, nosso primeiro guia de estudo da Igreja de Deus Unida foi publicado - Qual é o seu destino? [Hoje esse guia de estudo foi renomeado 'Por que você nasceu?']. Também seguramos o endereço [URL] da Igreja na Internet www.ucg.org, que agora se tornou um dos sites de denominações religiosas mais visitados no mundo inteiro. A revista A Boa Nova teve a sua primeira edição na Festa dos Tabernáculos com uma tiragem inicial de apenas 20.000 cópias. Apesar do trauma do momento, foi o poder e o conforto do Espírito de Deus em nosso meio que nos sustentou.
"Em dezembro de 1995, uma grande conferência de todos os ministros foi realizada em Cincinnati, Ohio, onde nossa Constituição e Estatutos foram ratificados. Isso incluiu as crenças fundamentais. O Conselho de Administração Transitório passou a ser o Conselho de Anciãos, com 12 membros, e os cargos do chefe da mesa diretiva e do presidente foram separados. Três cadeiras no Conselho de Anciões foram estipuladas que seriam representantes de áreas internacionais.
"À medida que avançamos além dos 25 anos de referência, fazemos um balanço do que aprendemos e do que podemos transmitir aos nossos filhos e à próxima geração. A maior lição é a que focamos hoje no dia de Pentecostes. Essa lição foi expressa pelo profeta Zacarias quando ele descreveu o verdadeiro poder por trás da reconstrução do templo em Jerusalém. Foi numa época em que os espíritos [os sentimentos] do povo vacilaram: "Não por força nem por poder, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos" (Zacarias 4:6, ênfase adicionada).
"É o Espírito de Deus que traz e trará todo o sucesso que vemos. Além do poder, o Espírito de Deus também oferece amor, paz, paciência e outros frutos necessários.
"Nossa fé foi posta à prova através de provas ardentes, mas esse estresse é o que nos fortalece. A coragem só é reconhecida perante a realidade e testes. Também aprendemos que o que é construído espiritualmente não é do homem, mas de Deus."
Temos, agora, cerca de 400 anciãos e cerca de 13.000 pessoas que participam nos nossos cultos semanais da Igreja à volta do mundo.
Jesus profetizou acerca da Igreja de Deus imediatamente antes do tempo do fim: "Eu sei as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome” (Apocalipse 3:8).
Aqui se vê uma Igreja com pouca força, poucos em número, mas que mantêm a palavra de Deus; uma que não nega a verdade, “que guarda os mandamentos de Deus e tem o testemunho de Jesus Cristo” (Apocalipse 12:17). Aqui está uma Igreja que está pregando o evangelho com poder, porque Jesus promete abrir uma porta até que a obra da Igreja esteja concluída.
Este versículo retrata uma Igreja que está a proclamar o evangelho pouco antes do grande tempo final de angústia que vai engolir todo o mundo. Esta é a missão da Igreja de Deus Unida! A Igreja de Deus Unida, tem congregações em mais de 50 países, e foi estabelecida formalmente como uma organização em 1995.
A Igreja de Deus Unida esforça-se para refletir as crenças e práticas dos ensinamentos de Jesus e dos apóstolos do primeiro século. Por essa razão a Igreja de Deus Unida não participa em práticas de culto que foram adicionadas sem mandato bíblico, tais como a guarda do Natal e o Domingo de Páscoa.
Como somos organizados
A estrutura administrativa da Igreja de Deus Unida é de um Conselho de Anciãos com 12 ministros, submissos a Cristo, o Cabeça da Igreja. Esse Conselho debaixo da guia do Espírito de Cristo, elege o Presidente da Igreja e tem a responsibilidade de dar direções estratégicas ao Presidente da Igreja.
A liderança geral da Igreja de Deus Unida é conduzida por um Conselho de Anciãos de doze membros, formado por ministros experientes, debaixo da guia espiritual de Jesus Cristo, o único Cabeça da Igreja (Efésios 5:23). Este princípio segue o exemplo da Igreja primitiva do Novo Testamento, como edificada por Jesus Cristo. Além disso a liderança da Igreja reconhece o princípio bíblico de que "na multidão de conselheiros há segurança" (Provérbios 11:14; 24:6).
Os membros deste Conselho são escolhidos de forma rotativa para mandatos de três anos em uma conferência anual de ministros ordenados da Igreja. O Conselho de Anciãos, escolhido geralmente dentre os pastores de igrejas locais, funciona como a diretoria da Igreja de Deus Unida sob Jesus Cristo, e seu papel mais importante é prover orientação e estabelecer uma direção para a Igreja em suas operações em todo o mundo.
O Conselho também é responsável por escolher o Presidente da Igreja e por supervisionar seu desempenho, bem como o desempenho dos que estão na equipe de Gestão do Presidente, que supervisiona o corpo ministerial, a equipe de mídia e de operações financeiras da Igreja.
Todos trabalham em um ambiente baseado em equipe, onde comitês do Conselho de Anciãos interagem regularmente com os funcionários responsáveis por todas as operações administrativas. Outros comitês do conselho estão focados no planejamento, nas questões doutrinárias, na educação bíblica de ministros e membros, e outros assuntos necessários para a adminstração eficaz da Igreja de Deus.
Seguindo o exemplo bíblico da conferência ministerial registrado em Atos 15, os principais problemas e questões são resolvidos em debates e decisões coletivas com todos os presbíteros ordenados da Igreja.
Para mais informações acerca do Conselho, perfis dos membros do Conselho e atividades correntes, visite o nosso link em Inglês do Conselho: http://coe.ucg.org/