A Fantasia Evolutiva
Partes do Corpo Inúteis?
Se você pudesse contar todas as células do corpo humano, então iria encontrar mais de dez trilhões (10.000.000.000.000) delas. Cerca de doze bilhões são células nervosas conectadas por mais de dez trilhões de conexões. As células do corpo formam grupos de sistemas que trabalham em conjunto para suster a vida — os sistemas esquelético, muscular, digestivo, nervoso, reprodutivo e cardiovascular.
Todos esses sistemas têm subsistemas. Por exemplo, o sistema muscular tem músculos involuntários e voluntários. Os músculos involuntários trabalham sem nosso esforço consciente — como o músculo cardíaco. Os músculos voluntários são aqueles que temos de pensar em usá-los — como o bíceps, que nos ajuda a pegar coisas.
Os sistemas do corpo humano não apenas executam tarefas específicas como também agem em conjunto para melhorar o trabalho de cada sistema. Por exemplo, o esqueleto fornece a estrutura para suportar o corpo e proteger os órgãos vitais. Ele também proporciona mobilidade ao corpo e produz os glóbulos vermelhos e brancos do sangue, que movem a energia pelo corpo, combatem infecções e eliminam resíduos.
Apesar de nosso corpo ser impressionante e complexo, os defensores da evolução darwiniana há muito tempo vêm insistindo em dizer que algumas partes do corpo humano são inúteis. Eles creem que essas partes, chamados "órgãos vestigiais", são apenas sobras do processo evolutivo do homem e que não têm nenhuma função útil no organismo.
Há vários anos, um artigo da Discovery News apresentou uma lista de supostas partes "inúteis" do corpo humano, sem qualquer consideração quanto ao valor que elas poderiam ter para o corpo. Será que esses "órgãos vestigiais" do corpo são realmente inúteis ou o próprio Deus Criador os projetou com funções importantes? Vamos dar uma olhada mais atenta.
A terceira pálpebra: a prega semilunar
A prega semilunar, ou "terceira pálpebra", está localizada no canto do olho perto do canal lacrimal, e parece uma dobra "extra" de pele. A teoria evolucionista a vê como algo remanescente de uma pálpebra extra, como tem certo tipo de um lagarto ou tubarão. A verdade é que ela tem uma função importante.
Quando acordamos, muitas vezes, temos remela no canto de nossos olhos — essa prega semilunar secreta um muco pegajoso que recolhe a poeira, a sujeira e outros materiais da superfície de nossos olhos. Esse detrito é movido, suavemente, para o canto do olho, onde podem ser facilmente removidos. Se não for removido, ele poderia arranhar ou danificar nossos olhos sensíveis. A prega semilunar também atua como a primeira linha de defesa para impedir a entrada de micróbios para dentro do olho.
Adenoides e amígdalas
As amígdalas ficam na parte de trás da boca, perto da garganta e as adenoides ficam na parte de trás do nariz e do palato mole. Os defensores da evolução darwiniana afirmam que esses órgãos são propensos à infecção e devem ser retirados no início da vida. Pois, eles acham que esses órgãos não têm nenhuma função importante no corpo. Mas isso é mentira! Basta olhar em qualquer livro de referência médica. Onde mostrará que esses órgãos fazem parte do sistema linfático e são propensos a infecções causadas por bactérias.
Esses dois órgãos estão situados nesse lugar por serem uma parte vital da primeira linha de defesa do corpo. Os médicos descobriram que as adenoides e as amígdalas capturam uma "amostra" das bactérias e dos vírus, que entram pelo nariz e pela boca, para ajudar ao organismo a descobrir como reagir a essas ameaças. O fato de eles serem infectados faz parte do trabalho que executam e nada têm de inútil. Além disso, as adenoides têm células que produzem anticorpos para ajudar a combater determinadas infecções.
O cóccix
O cóccix tem um propósito muito importante ao servir como âncora para vários músculos, tendões e ligamentos. A maioria dos médicos sabe da importância do cóccix, enquanto outros acham que ele é uma sobra da cauda de nossa suposta evolução dos primatas. O cóccix é um osso triangular composto de três a cinco segmentos ósseos localizados e fundidos no fim da coluna dorsal. Como a parte mais baixa da coluna vertebral, ele se destina a ser uma âncora enquanto o resto da coluna vertebral permanece mais flexível.
Se não tivéssemos um cóccix para prender os músculos abdominais, que nos ajudam a nos inclinar para trás e sentar confortavelmente, nosso corpo não teria firmeza. Muitos ligamentos que ajudam na flexão e suporte da coluna vertebral prendem-se ao cóccix. Ele funciona em conjunto com os músculos do assoalho pélvico e os músculos que nos ajudam a caminhar. O cóccix também oferece certa proteção quando caímos de traseiro, ajudando a prevenir danos à coluna vertebral, que é mais sensível.
Pelos corporais
Os evolucionistas afirmam que os primeiros seres humanos eram mais peludos, pois, supostamente, ramificaram de outros primatas. Eles argumentam que os nossos antepassados perderam pelos ao longo do tempo, não precisando de tanto para manter-se aquecido porque aprenderam outras maneiras de se aquecer e seus corpos desenvolveram uma melhor regulação da temperatura. Assim, os pelos de nosso corpo hoje são considerados uma sobra inútil. Mas vamos observar algumas descobertas da medicina sobre os pelos de nosso corpo.
Os pelos do corpo têm varias funções. O cabelo nos protege da luz solar excessiva e da radiação ultravioleta, bem como de danos provocados pelo vento. Os pelos de nossas axilas, dos genitais e das pernas reduz o atrito. Os pelos também auxiliam no processo de transpiração, absorvendo o suor de nossos corpos. Isso ajuda a evaporar mais facilmente o calor, mantendo a aderência da pele e evitando assaduras ou bolhas. Os pelos do corpo também podem redirecionar o suor para proteger as áreas mais sensíveis, como as sobrancelhas, mantendo o suor longe de nossos olhos.
Os pelos do corpo também ajudam quanto ao tato. Você já sentiu um inseto andando em sua cabeça? Muitas vezes não pensamos nisso, mas muito do que sentimos em nossa pele é por causa dessas sensações transmitidas através dos pelos.
Os pelos grossos, supostamente, cobriam o corpo do homem pré-histórico, assim pensam alguns cientistas — uma suposição baseada na crença de que o homem descende de primatas mais peludos. O fato é que a quantidade de pelos que temos serve perfeitamente às nossas necessidades.
Músculo Eretor do Pelo
A capacidade de nossos pelos se levantarem vem do músculo eretor do pelo, que está ligado a vários folículos pilosos. Os evolucionistas dizem que precisávamos dessa capacidade quando éramos mais peludos para parecermos maior e mais assustador. Agora, dizem eles, não servem muito, exceto para nos fazer arrepiar.
No entanto, o músculo eretor tem muitas funções. A pressão exercida por esse músculo ajuda as glândulas sebáceas a segregar sebo (lubrificante natural da pele), que ajuda a manter a integridade da pele como uma barreira natural (por isso lavar excessivamente a pele não é bom porque remove esse sebo, que ajuda a hidratar e proteger nossa pele).
As secreções sebáceas atuam com glândulas apócrinas para ajudar a regular a temperatura corporal. Em condições de calor essas secreções emulsionam a pele e ajudam na formação e perda de gotas de suor. Em condições mais frias, o sebo repele a água da chuva da pele e do cabelo. Esse reforço muscular também ajuda a reter o calor do corpo, enquanto o afrouxamento desses músculos pode ajudar a refrescar a pele.
Além de todas as outras funções de nossos pelos corporais, eles também podem realmente nos fazer sentir "arrepios". Ademais, Deus nos deu uma ampla gama de emoções que podemos expressar de muitas e diferentes maneiras — ficar assustado pode causar os pelos eriçarem, mas sentir frio também pode provocar a mesma coisa. Deus dotou nossos corpos da capacidade de nos dar um “feedback” sobre nosso ambiente e de demonstrar fisicamente o nosso estado mental ou emocional.
Dentes do siso
De acordo com a teoria evolutiva aceita, os seres humanos tinham mandíbulas maiores, com 32 dentes. Diz-se que o que chamamos de dentes do siso foram necessários para mastigar uma dieta mais dura. Então, como o homem supostamente evoluiu, as mandíbulas se tornaram menores para coincidir com alimentos muito mais macios e fáceis de mastigar, e os dentes do siso já não eram mais necessários. Ou seja, eles são um problema numa boca pequena. Alguns evolucionistas especulam que os dentes extras eram necessários para substituir outros molares que caíam.
O grande problema com esse ponto de vista sobre os molares é que os evolucionistas não conseguem explicar por que uma mandíbula inferior é uma vantagem para os seres humanos. Alguns estudos modernos têm mostrado que a mandíbula e os dentes desenvolvidos e alinhados têm muito a ver com a força dos músculos da mandíbula. Os alimentos que exigem mais mastigação (não os modernos alimentos processados) são determinantes na forma como os molares se desenvolvem e se alinham.
Além do mais, essa perspectiva evolutiva teria mais peso se todos os casos de erupção dos dentes do siso exigisse extração, mas os estudos mostraram que a maioria dos casos de extração dos dentes do siso ocorreu de forma preventiva. Estudos têm demonstrado que cerca de oitenta por cento da extração do dente do siso foi feita independente de haver problema dentário.
A conclusão é que os dentes do siso devem ser tratados como qualquer outro dente — úteis para mastigar o alimento que comemos, caso contrário, é preciso tratá-los se não mastigam corretamente.
O apêndice
O apêndice é um tubo vermiforme que parte da primeira parte do intestino grosso e que se situa na região inferior direita do abdômen e mede cerca de 5 a 10 cm de comprimento e 0,5 a 1 cm de largura. Como seria de esperar, os evolucionistas afirmam que o apêndice foi útil para a digestão durante os primeiros anos como herbívoros, mas agora se tornou inútil já que começamos a comer mais alimentos de fácil digestão. A ciência da medicina moderna agora está admitindo que isso não é verdade.
Os médicos descobriram que o apêndice é muito importante para o sistema imunológico dos bebês no útero e para os jovens adultos. Loren Martin, professor de fisiologia da Universidade Estadual de Oklahoma, escreveu na revista Scientific American:
"O apêndice serve um papel importante no feto e em adultos jovens. Células endócrinas aparecem no apêndice do feto humano em torno da decima primeira semana de desenvolvimento. Essas células endócrinas do apêndice fetal têm sido mostradas para produzir várias aminas biogênicas e hormônios peptídeos, compostos que ajudam com vários mecanismos ... de controle biológico.
"Durante os primeiros anos de desenvolvimento, no entanto, o apêndice tem mostrado funcionar como um órgão linfoide, ajudando na maturação de linfócitos B (uma variedade de glóbulos brancos), e na produção da classe de anticorpos conhecidos como a imunoglobulina A (IgA). Os pesquisadores também mostraram que o apêndice está envolvido na produção de moléculas que ajudam a direcionar o movimento de linfócitos para vários outros locais no corpo" ("Qual é a Função do Apêndice Humano? Será que Seu Propósito de Outrora Foi Perdido?", 21 de outubro de 1999).
Alguns médicos descobriram em suas pesquisas que o Apêndice serve de abrigo para bactérias pertencentes a flora intestinal. Acontece que quando há uma infecção intestinal o corpo tende a liberar tudo na forma de diarreia e as bactérias boas também são eliminadas. Neste momento, as bactérias protegidas anatomicamente (e também possivelmente pelo tecido linfático encontrado no órgão), essas bactérias são liberadas e repovoam a flora.
Argumentos inúteis da evolução
Esses exemplos nem chegam a detalhar todos os argumentos sobre as partes do corpo humano, que são consideradas vestigiais, desnecessárias ou de "utilidade desconhecida". O ponto aqui é que a ciência médica acaba descobrindo que essas partes têm propósitos.
Uma grande falha no raciocínio evolutivo é a de não reconhecer que Deus também projetou nossos corpos para se adaptar, visando à sobrevivência. Podemos sobreviver sem um apêndice, dentes do siso ou qualquer outra parte "menor" de nosso corpo? Claro que podemos. Como seres humanos, podemos nos adaptar à perda de um apêndice, da visão ou da audição e ainda ter uma vida produtiva. A adaptabilidade não é evidência de uma evolução — é evidência de um bom projeto.
Quanto mais pesquisas e estudos são realizados no mundo natural que nos rodeia e na compreensão de nossos corpos, mais óbvio se torna que a evolução não explica a complexidade e a resiliência da vida — a vida criada por Deus. Não há dúvida de que o corpo humano é incrível. Quanto mais os cientistas o estudam, mais complexidade eles descobrem. Os corpos de outras criaturas também são naturalmente incríveis — todos vieram do mesmo Projetista. A evidência de que Deus nos criou é muito clara, pois realmente fomos criados de maneira extraordinária e maravilhosa (Gênesis 1:26; Salmos 139:14; Romanos 1:20).
Deus nos criou e fez isso com um propósito. Da próxima vez que você ouvir ou ler alguma afirmação sobre sermos o resultado de uma evolução, reserve um tempo para investigar e descobrir mais sobre o motivo de Deus ter projetado nossos corpos para funcionar dessa maneira.
PARA SABER MAIS: A teoria da evolução de Darwin tem muitos problemas. Para saber mais sobre essas diversas falhas, você pode baixar ou solicitar gratuitamente nosso guia de estudo bíblico, “Criação ou Evolução: Será Que Realmente Importa Em Que Você Acredita?", para conhecer o outro lado da história!
PARA SABER MAIS: O Milagre do Olho