A Bíblia: Controvérsia na Capital do País

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A Bíblia: Controvérsia na Capital do País

Eu leciono doutrinas bíblicas para jovens adultos no Colégio Bíblico Embaixador (Ambassador Bible College) em nossa sede em Ohio. Um dos tópicos que abordo a cada ano é a verdade sobre a Bíblia como a Palavra de Deus. Nós analisamos esta questão: A Bíblia é o que diz ser, ou seja, a revelação do Deus Criador e um livro que contém a suprema verdade e no qual podemos apostar nossas vidas? É gratificante levar os estudantes através das provas que nos garantem a confiabilidade da Bíblia.

É lamentável ter que dizer que esse tópico da aula é muito necessário porque a Bíblia tem sido atacada por céticos e críticos ao longo dos tempos. Um imperador romano tentou apagar todos os vestígios das Escrituras em sua época. No entanto, nunca conseguiram destruí-la. Ela sobreviveu a todas as tentativas de descrédito, depreciação e escárnio. Sem dúvida, é verdadeiramente uma alegria ensinar aos jovens que eles podem contar com esse livro como fonte inspirada e guia para a vida.

Tem sido uma ironia divertida ler alguns artigos recentes que descrevem o recém-inaugurado Museu da Bíblia em Washington D.C. Os críticos e os céticos da Bíblia parecem ter medo de qualquer esforço que busque estabelecer valor à Bíblia para as mentes modernas. Parece que quanto mais eles atacam, ridicularizam e denigrem a autoridade da perene Palavra de Deus, mais resiliente ela se revela ser.

O novo museu tem tecnologia de ponta, ao custo de meio bilhão de dólares, e tem como parte de sua missão de "convidar todas as pessoas a se envolverem com a história, a narrativa e o impacto da Bíblia". Esta é uma revisão de sua missão original, estabelecida em 2010, que era "inspirar confiança na absoluta autoridade e veracidade da Bíblia".

Os visitantes do Museu da Bíblia verão nessa exposição como os idealizadores confirmaram sua missão original: "confiança na absoluta autoridade e veracidade da Bíblia”. Qualquer um que visite o museu será exposto ao texto das Escrituras e podem vislumbrar não apenas com confiança, mas também com uma nova familiaridade com a Bíblia.

O tema da arqueologia bíblica

Um recente artigo no site da revista Science foi bastante crítico com o museu, como se poderia prever pelo título: "O Museu da Bíblia Pode Retificar os Pecados do Passado?". Além de questionar a integridade dos proprietários e dos funcionários do museu, e até os próprios artefatos, o autor citou um arqueólogo dizendo que se "a arqueologia for usada como meio para provar a historicidade e precisão do texto bíblico, isso é extremamente problemático" (Lizzie Wade, 16 de outubro de 2017).

No entanto, à medida que o museu estava sendo construído, a revista Biblical Archeology Review publicou, pela Universidade de Purdue, dois artigos do historiador Lawrence Mykytiuk, demonstrando que a arqueologia é uma prova viável da historicidade e precisão do texto bíblico.

O primeiro artigo, na edição de março a abril de 2014, foi intitulado “Estudo Arqueológico Comprova Veracidade de Cinquenta Personagens Bíblicos”. O artigo seguinte, edição de maio a junho de 2017, foi intitulado "Estudo Arqueológico Comprova Mais Três Personagens Bíblicos" e, nesse ínterim, outros três personagens mencionadas na Bíblia foram confirmados por descobertas arqueológicas.

Ambos os artigos descrevem os artefatos ou inscrições descobertos por estudiosos que comprovam a existência dessas pessoas mencionadas no texto bíblico. E isso inclui reis israelitas, monarcas da Mesopotâmia e vários outros personagens menos conhecidos — tudo confirmado por artefatos que estavam no lugar certo e na época certa, conforme são apresentados nas Escrituras.

Alguns confirmam de forma notável a história bíblica (ver "Um Testemunho Surpreendent da Tabuleta de Argila").

Na verdade, várias exposições no Museu da Bíblia mostram evidências arqueológicas que confirmam a história bíblica da ocupação da Terra Santa pelos israelitas. As evidências de cidades construídas pelos israelitas durante a monarquia unificada sob o rei Davi, como Khirbet Qeiyafa, são apresentadas pela exposição provida pela Autoridade de Antiguidades de Israel. Essa antiga cidade foi escavada perto do local do encontro de Davi com Golias e suas resistentes fortificações a protegeram de conflitos durante anos ao longo da fronteira entre Israel e a Filístia.

As conexões do Museu da Bíblia com a arqueologia israelense proporcionam aos visitantes uma exposição básica do conhecimento e da pesquisa que esclarece a história bíblica e confirma a verdade histórica de seu registro. E essa é uma contramedida eficaz contra os crescentes ataques seculares de hoje contra Deus e Sua Palavra sagrada.

O medo da influência da Bíblia no debate nacional

A proximidade com a sede do poder político norte-americano motivou um escritor a publicar um artigo no site do jornal liberal britânico The Guardian, onde ele expressava seu medo: "Esse edifício poderia representar a saída para os evangélicos dos Estados Unidos. Eu posso assegurar que esse museu se tornará uma plataforma de convocação para o ativismo cristão conservador" (citado por David Smith, "Por Dentro do Enorme e Controverso Museu da Bíblia de Meio Bilhão de Dólares", 16 de outubro de 2017).

No passado, o cristianismo evangélico norte-americano era uma voz influente na política dos Estados Unidos. E foi a força motriz por trás do movimento Maioria Moral da década de 1980, o qual teve um papel relevante na eleição de Ronald Reagan à presidência. Sua influência política diminuiu nos últimos anos, uma vez que os Estados Unidos têm se dirigido numa direção cada vez mais secular.

Certamente, podemos esperar que aqueles que vão de encontro à influência judaico-cristã na sociedade são contra um Museu da Bíblia de meio bilhão de dólares. Mas, sem dúvida, essa experiência multimídia atrairá milhões de visitantes. E aqueles que reservem um tempo para examinar suas centenas de exposições provavelmente desenvolverá um apreço mais profundo pela Bíblia como um livro que moldou drasticamente a história, as nações e a vida das pessoas.

A Bíblia é um livro único que contém muitas declarações diretas quanto à sua autenticidade como a revelação autorizada do Deus Criador do universo. E contém profunda compreensão e sabedoria sobre muitos aspectos da vida. A Bíblia sozinha revela a verdade sobre Deus e Seu propósito para criar a vida humana. Somente em suas páginas podemos encontrar respostas verdadeiras às nossas perguntas sobre Deus, quem e o que é o homem e qual o propósito da vida humana.

E ainda o mais importante, ela fornece guia e direção sobre como devemos viver. Portanto, não deve ser surpreendente que a inauguração de um museu dedicado a contar sua história, incentivar o interesse e o questionamento acerca dela venha atrair tantos artigos céticos da mídia moderna.

Estranhas acusações de ocultação de objetivos

Observe outro comentário no artigo do The Guardian sobre um ateu que tem como objetivo direto questionar a missão do museu. Ele cita Nick Fish, diretor do programa nacional de um grupo ateu que promove a separação rigorosa entre igreja e Estado, dizendo: "Como muitos desses ‘museus religiosos’, a tendência é revestir evangelismo e o dogma com um verniz acadêmico para transparecer um manto imerecido de neutralidade".

Um "manto imerecido de neutralidade"? Isso é muito pouco provável! Patrocinar um museu dedicado à Bíblia, por si mesmo, é uma afirmação do objetivo. E as pessoas por trás disso são conhecidas por acreditar no valor e na autenticidade da Bíblia. Qualquer um que aceite e acredite na Bíblia é alguém com um "dogma", o que, por definição, se trata de um conjunto de princípios enraizados em uma autoridade considerada verdadeira.

Absolutamente, não parece haver nenhuma tentativa de "cobrir" a intenção do museu. As pessoas que puseram meio bilhão de dólares do próprio dinheiro nessa empreitada não podem nunca ser acusadas de serem neutras. Eles assumem suas crenças. Elas não são neutras, e qualquer pessoa que resolva visitar o museu entenderá isso claramente antes mesmo de entrar pela porta do edifício.

Uma nação dividida e rebelde precisa da Bíblia — e prestar atenção nela

Infelizmente, fiquei impressionado com o aparente medo manifestado pelos autores e os citados dos artigos acima referidos. Eles parecem temer a existência da religião — de pessoas que têm fé em Deus e na Bíblia — especialmente quando se trata da esfera de governo.

Será que os norte-americanos que não têm crenças ou que são contra a manifestação de fé temem o ressurgimento de uma "maioria moral" — como a presença evangélica na política e na cultura norte-americana?

O que os norte-americanos devem temer é o julgamento de Deus em uma nação que foi estabelecida e fundada por homens e mulheres que acreditavam na Bíblia e no Deus que ela revela. Os Estados Unidos colocam o nome de Deus e citações da Bíblia em sua moeda, seus selos e em muitos edifícios públicos de sua capital. Os Estados Unidos tem invocado o nome e as bênçãos desse Deus. No entanto, seu estado atual de coisas não reflete os ensinamentos de Jesus Cristo de Nazaré.

O que os norte-americanos deveriam temer é o julgamento de Deus a um povo que tem usado Seu nome em vão e não conseguiu cumprir seu chamado para ser uma luz para o mundo. Nas paredes do memorial do presidente Thomas Jefferson estão escritas estas palavras de advertência: "Deus nos deu vida e nos libertou. Será que as liberdades de uma nação podem continuar garantidas quando se afasta da convicção de que essas liberdades são um presente de Deus?...Eu temo pelo meu país quando reflito que Deus é justo, e que a Sua justiça não pode dormitar para sempre".

O que os norte-americanos deveriam temer é o julgamento de Deus invocado por Abraham Lincoln e colocado nas paredes de seu memorial: "Todos os julgamentos do Senhor são verdadeiros e justos”. Quando um povo invoca a Deus para abençoar seus esforços e não vive sua vida pela Palavra de Deus, os julgamentos de Deus, proferidos por Seus profetas, estão sobre sua cabeça. Estamos em um momento da história norte-americana onde já passou da hora de prestar atenção às palavras dos profetas bíblicos. O juízo de Deus persiste sobre essa nação.

Vemos claramente que os Estados Unidos é um país dividido. Ele está dividido na política, interna e externa, nos impostos, na redistribuição de riquezas, nas questões de gênero e ainda em muito mais coisas. Agora alguns estão dizendo que a república nunca conseguiu enxergar essa fissura, nem mesmo nos dias que antecederam à Guerra Civil Americana.

O que está realmente em jogo nessa guerra cultural é a própria identidade da nação e seu propósito no mundo. Nenhuma pessoa, religião, partido político ou líder renomado conseguiu se levantar e tomar alguma ação importante para corrigir o declínio que a nação tem experimentado nos últimos anos. A eleição do presidente Trump em novembro de 2016 e seu desejo declarado de ‘tornar a América grande outra vez’ não conseguiu reunir as pessoas em torno de uma causa comum. Como vimos nos últimos números de A Boa Nova, essa divisão está afetando o papel de liderança dos Estados Unidos no mundo.

Certamente, ninguém pode negar o valor e a ajuda de um museu dedicado à Bíblia, pois isso é muito importante para todos nós aprofundarmos no conhecimento da própria Bíblia — para ler o que ela diz e viver por suas palavras. A Escritura contém comentários agudos sobre os problemas dos Estados Unidos, inclusive sobre uma falsa religião que tem pouca semelhança com os verdadeiros ensinamentos encontrados na Bíblia.

E, enquanto aplaudimos esse esforço para destacar a importância da Bíblia, também continuaremos a mostrar que Deus revela qual é o verdadeiro culto e a verdadeira religião. Desejamos que esse museu destaque não só a precisão histórica e a confiabilidade da Bíblia, mas que também mostre as verdades fundamentais dela — verdades sobre as quais qualquer fé, qualquer igreja e qualquer nação devem ser edificadas.

Está escrito!

Ao fim de todo o debate e discussão, cada um de nós deve experimentar as verdades da Bíblia e então escolher viver por toda palavra contida em suas páginas.

Jesus Cristo, a Palavra viva de Deus, mostrou o valor das Escrituras como uma chave para lidar com as tentações da vida em Seu confronto direto com Satanás, o diabo. Mateus 4 e Lucas 4 rememoram um confronto monumental entre Jesus e Satanás acerca de quem seria adorado, Deus ou o diabo. Satanás confrontou Jesus com três provas: a fome, o orgulho da vida e o poder.

Por três vezes, Jesus enfrentou as tentações do diabo com as Escrituras. "Está escrito", Jesus respondia, enquanto citava as Escrituras que não só fortaleceram Sua determinação de resistir ao demônio como também repreendeu e anulou o poder desse arcanjo caído. Na terceira tentação, Jesus acrescentou: “Vai-te, Satanás!”. E com esta ordem “o Diabo O deixou” (Mateus 4:10-11).

A cultura de hoje tem bebido do espírito do ceticismo, evidenciado aqui por Satanás. O diabo procurou minar a fé de Cristo com uma pequena palavra de duas letras: Se. Cristo resistiu e superou todas as dúvidas quanto ao uso das Escrituras. E essas Escrituras são as mesmas disponíveis hoje para qualquer um de nós. Ademais, não podemos esperar resistir à cultura satânica deste mundo sem um profundo conhecimento, respeito e aplicação da Bíblia.

Você pode usar as ferramentas que disponibilizamos gratuitamente na revista A Boa Nova, no site e nos guias de estudo bíblicos gratuitos para ajudá-lo a ter confiança na Bíblia como a Palavra revelada de Deus!


Um Testemunho Surpreendente da Tabuleta de Argila

Alguns anos atrás, eu estava visitando o famoso Museu de Pérgamo em Berlim, que contém muitos artefatos escavados das ruínas da antiga Babilônia. Meu guia alemão apontou para uma tabuleta de argila com textos cuneiformes. Ao lado dela, escrito em alemão, havia uma explicação do texto, que mencionava um dos últimos reis de Judá, Joaquim, também conhecido como Jeconias.

Durante o seu reinado, de acordo com as Escrituras, o rei da Babilônia, Nabucodonosor, sitiou e saqueou Jerusalém, levando como prisioneiros Joaquim e a maioria dos nobres de Jerusalém para a Babilônia. Poucos anos depois, Jerusalém foi destruída (2 Reis 24:8-25; 25:1-11).

Após quase quatro décadas de prisão na Babilônia, Joaquim foi libertado pelo filho e sucessor de Nabucodonosor, Evil-Merodaque (ou Amel-Marduque), o qual lhe deu uma posição de honra na corte babilônica. "E, quanto à sua subsistência, esta lhe foi dada de contínuo pelo rei, a porção de cada dia no seu dia, todos os dias da sua vida” (2 Reis 25:30).

O que continha nessa tabuleta em exibição no Museu de Pérgamo em Berlim? Continha uma lista de compra de dois mil e quinhentos anos atrás para a casa do rei Joaquim, mencionando-o pelo nome e listando a comida fornecida pelo rei babilônico que lhe conferiu honrarias!

Ali, entre centenas de outros artefatos do museu, havia uma história viva, provando mais uma vez que a história bíblica é uma história real! E esse é apenas um dos muitos exemplos existentes. E quantos artefatos, que corroboram mais o registro bíblico, ainda estão esperando ser desenterrados nas terras da Bíblia?

Os céticos apontarão para a falta de provas difíceis de personagens como Moisés ou Abraão como evidência para sustentar sua crença pessoal de que a Bíblia não é verdade. No entanto, precisamos entender que a ausência de prova não é prova de inexistência. E o que dizer da possibilidade de haver evidências materiais dentro de antigas bibliotecas, que ainda não foram descobertas ou outros depósitos de objetos e registros dessa época, que, quando descobertos e analisados corretamente, vão fornecer informações adicionais desse período e novamente vão confirmar que o registro bíblico é verdadeiro? E é por tudo isso que eu considero um absurdo as críticas e os ataques ao Museu da Bíblia.


Podemos Confiar na Bíblia, Quando Ela Diz que Cristo é o Único Caminho?

A Bíblia ensina que o arrependimento do pecado com fé em Jesus Cristo é o único caminho para a salvação e para a vida eterna. Ela mostra ao apóstolo Pedro proclamando ousadamente que a salvação somente é possível por meio do nome de Jesus Cristo (Atos 4:10, 12).

Além disso, a Bíblia registra que o próprio Jesus disse isso: "Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo" e "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 10:9; 14:6. ARA).

Podemos confirmar na legitimidade desse testemunho? Obviamente, o Novo Testamento teve como base o Antigo Testamento — e confirma muito do que foi proclamado no Antigo Testamento. Mas como podemos saber se esse testemunho de toda a Bíblia é verdadeiro? Quais são as razões para acreditar que a Bíblia é a Palavra de Deus, como ela afirma ser? Particularmente, nosso relacionamento pessoal com Deus, quando O buscamos e O seguimos, pode servir como uma forte, mas subjetiva, evidência. No entanto, também existem diversas outras áreas de evidências objetivas.

Entre as inúmeras provas objetivas estão o cumprimento da profecia bíblica, a precisão científica da Bíblia e a confirmação da narrativa bíblica pela arqueologia.

O cumprimento das profecias: uma das razões mais poderosas e convincentes para crer na Bíblia é que Deus previu com precisão o futuro ao longo da história. O próprio Deus ofereceu isso como prova definitiva de Sua soberania, dizendo através do profeta Isaías: "Eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim; que anuncio o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam" (Isaías 46:9-10).

Entre essas evidências, estão as profecias detalhadas do livro de Daniel sobre o surgimento e a queda de impérios mundiais, que foram cumpridas nos mínimos e incríveis detalhes ao longo dos séculos. Você pode ler sobre o cumprimento dessas e muitas outras profecias surpreendentes em nosso guia de estudo bíblico gratuito O Oriente Médio na Profecia Bíblica.

Além disso, Jesus de Nazaré cumpriu dezenas de profecias muito específicas quando Ele veio como o Messias na carne. Essas profecias foram escritas por vários autores no decorrer de milhares de anos que antecederam Sua vida humana. Uma lista do cumprimento das profecias sobre Jesus pode ser encontrada em nosso guia de estudo bíblico gratuito A Verdadeira História de Jesus Cristo.

Ao longo da história dos personagens da antiga Israel, Deus, repetidamente, previa seu futuro e fazia com que acontecesse. Você pode encontrar mais informações sobre a interação de Deus com eles e promessas sobre eles em nossos guias de estudo bíblicos gratuitos O Oriente Médio na Profecia Bíblica e Os Estados Unidos e a Inglaterra na Profecia Bíblica.

A comprovação científica: Outra razão para confiar na Bíblia é a formidável exatidão do que ela diz à luz da ciência, apesar de ter sido escrita milhares de anos antes dessas descobertas modernas.

Por exemplo, o artigo "Deus e a Astronomia" em nossa edição de Março - Abril de 2017 explica a coerência da Bíblia com as descobertas da astronomia muito antes de virem à tona para nós, incluindo a origem do universo, a forma esférica da Terra e o fato de nosso planeta estar suspenso no espaço. Enquanto outras religiões antigas tinham muitos mitos e declarações incorretas sobre o universo, a Bíblia já era extremamente precisa nesse caso.

A corroboração da História: Também é importante notar que a história e a arqueologia apoiam consistentemente o registro bíblico. A lista de pessoas, lugares e eventos da Bíblia que foram verificados pela arqueologia nos tempos modernos é muitíssimo surpreendente.

Nenhum outro livro religioso chega perto da Bíblia em sua precisão científica e histórica, ou contém essa quantidade imensa de profecias cumpridas.

Diante do peso das evidências que sustentam a Bíblia como a Palavra de Deus, nós podemos sim confiar no que ela diz a respeito de como viver nossas vidas, como ter um relacionamento com Deus e como receber a vida eterna. A Bíblia indica claramente que o arrependimento com fé em Jesus Cristo é o único meio de receber a salvação. E é assim que podemos saber que o cristianismo é, sem dúvida, a única religião verdadeira.

Para saber mais sobre as provas da autenticidade e confiabilidade da Bíblia, não deixe de solicitar ou baixar o nosso guia de estudo gratuito A Bíblia Merece Confiança?

—Steven Britt


Uma Visita ao Novo Museu da Bíblia

Eu e Darris McNeely, o escritor e apresentador do programa Beyond Today (em inglês ou espanhol), visitamos o novo Museu da Bíblia em Washington D.C., logo após uma semana de sua inauguração — e ficamos muito impressionados com a qualidade das exposições e o tamanho e o luxo do museu. Ele ocupa oito grandes andares do prédio e está situado muito perto do parque National Mall (abrange as áreas que pertencem ao West Potomac Park e ao Constitution Gardens, e quase toda a área entre o Lincoln Memorial e o Capitólio dos Estados Unidos) e dos Museus Smithsonian (situados na Esplanada Nacional, precisamente entre o Monumento a Washington e o Capitólio, constituem um complexo cultural e científico que abriga 18 museus, várias galerias e o Zoológico Nacional do Smithsonian).

O museu representa muito bem a história das Escrituras, que são consideradas sagradas pelas religiões judaicas e cristãs. Muitas telas contêm manuscritos antigos, Bíblias, pergaminhos e fragmentos da Palavra de Deus.

As exposições incluem uma série de vídeos que retratam a história da Bíblia hebraica ou Antigo Testamento, a história do Novo Testamento e a vida de vários autores bíblicos. E tudo realizado de forma muito profissional e que transmitem uma sensação de honra à Palavra de Deus. Há também muitos teatros e exibições em vídeo que ilustram muito bem as histórias e os temas da Bíblia. Ali também há diversos restaurantes e lanchonetes para você poder recarregar as energias — pois ver tudo o que tem no museu pode levar de dez horas a um dia, ou mais!

Exposições de imenso e inestimável valor

Aqui estão alguns destaques positivos do que você vai encontrar nesse museu:

A contribuição da Autoridade de Antiguidades de Israel trouxe muitos benefícios para o museu. Pois isso permitiu que os artefatos originais dos tempos bíblicos fossem exibidos, e alguns até mesmo dos tempos da antiga Israel, no século XII AEC (a.C.).

Os fragmentos originais dos Pergaminhos do Mar Morto demonstram a precisão das Escrituras como foi transmitida para nós hoje em dia. As cópias fiéis e reproduções complementares de muitas peças dos pergaminhos de Qumran podem ser estudadas e examinadas.

Os visitantes podem caminhar pela réplica da cidade de Nazaré do primeiro século, onde há inclusive uma sinagoga com personagens vestidos com roupas da época e conversando animadamente. Há um destaque especial à importância do sábado, ressaltando que Jesus, Seus discípulos e a Igreja primitiva observavam o sábado do sétimo dia. (Pois, somente no século IV é que o imperador romano Constantino forçou a mudança do sábado, ordenando que as pessoas trabalhassem no sábado, o sétimo dia da semana, e descansassem no domingo, o primeiro dia da semana).

As evidências arqueológicas e extrabíblicas de personagens da Bíblia estão em exibição — mostrando que essas pessoas realmente existiram apesar das afirmações contrárias dos céticos. E as evidências da vida do rei Davi e seu reinado compõem uma das melhores partes dessa exposição.

Os visitantes ficarão surpresos ao lembrar-se de que muitas músicas, até as mais recentes, foram inspiradas nas Escrituras. E, mais adiante, há uma exposição que mostra como grande parte de nosso mundo cinematográfico contém temas bíblicos. A Bíblia teve um grande impacto na cultura ocidental.

A entrada no museu é gratuita, mas eles aceitam doações de bom grado. Entretanto, há cobrança de ingresso para se visitar algumas exposições especiais. Um desses itens é um simulador de movimento (como aqueles dos parques temáticos) de um passeio a cavalo — com as subidas e descidas a galope e voltas em movimento — por todos os edifícios e monumentos da capital dos Estados Unidos, onde há menções das Escrituras. Depois, ao refletir em tudo isso, você percebe que não restam dúvidas sobre a base e a herança religiosa dos Estados Unidos. E, em seu núcleo está a crença fundamental no Deus Criador da Bíblia! Ele se encontra enaltecido em toda a cidade — para a tristeza de muitos descrentes.

O museu realizou um bom trabalho no processo de fusão da ciência e da Bíblia. Certamente, as duas são compatíveis e não mutuamente excludentes. Grande parte da ciência demostra que ela foi enraizada em uma visão do mundo das Escrituras e, quando comparada corretamente, a Bíblia e a ciência estão em sincronia.

Alguns aspectos negativos

Realmente não há muito que se pode dizer contra o museu. Mas aqui estão alguns pontos para se tomar nota:

Há uma exibição estranha, e talvez desnecessária, sobre a influência da Bíblia na moda moderna. Honestamente, isso me pareceu fora de contexto.

No saguão e nas galerias inferiores, várias exposições e exibições não estão diretamente relacionadas à formação, ao conteúdo ou ao impacto geral da Bíblia porque, na verdade, se referem a tradições extrabíblicas. Estes incluem "As Estações das Cruzes" de Gib Singleton, "O Natal Iluminado" da Biblioteca Estadual da Baviera e reproduções de arte e livros da Biblioteca do Vaticano. Seria preferível ver ensinamentos e tradições bíblicas verdadeiras apresentadas em vez de tradições e conceitos que se desenvolveram depois que a Bíblia foi escrita, muitas das quais são contrárias às Escrituras, como as celebrações do Natal e a doutrina da Trindade.

Outra vantagem — não há imagens de Jesus

Uma das principais críticas feitas contra o Museu da Bíblia foi justamente a falta de imagens de Jesus. E é verdade — não há retratos ou estátuas gigantes de Jesus, ou algo correspondente, ou vitrais ou peças de arte clássicas. E eu fiquei realmente muito feliz com isso!

Por quê? Por um lado, retratos devocionais e estátuas de Jesus vão de encontro ao Segundo Mandamento, que proíbe o uso de imagens de Deus no culto — e isso também inclui a Jesus. E por outro lado, as representações comuns de Jesus não são precisas. Na verdade, elas são muito enganosas. Pois, sabe-se que é de conhecimento amplo e muito aceito entre historiadores e estudiosos bíblicos o fato de que Jesus não tinha cabelos longos e não era um homem emasculado e efeminado, como é tipicamente mostrado nas obras de arte antigas e modernas.

Na verdade, Jesus parecia um homem judeu comum de seu tempo — tanto é assim que, de fato, Ele não poderia ser identificado facilmente em meio a uma multidão (João 18:4-8; 7:10-12). Se Ele fosse o único homem em toda Judeia com cabelos longos, sem dúvida, Ele teria sido imediatamente notado! Então, ao visitar o museu, tenham em mente que o registro histórico não foi corrompido por essas falsas representações de Jesus, que servem apenas para distrair as pessoas do verdadeiro teor das mensagens bíblicas.

E, para corroborar o que estou dizendo, o museu retrata os discípulos de Jesus com cabelos curtos e escuros (não com cabelos longos), assim como os outros judeus da época. Os homens não usavam cabelos longos na Judéia no primeiro século!

Além disso, a sensibilidade no que diz respeito à representação de Jesus é aparente pelo fato de que, em todo o museu, nos vídeos e encenações da vida de Jesus, Ele é exibido com um cuidado estético de trás e completamente vestido e com a cabeça coberta. Você realmente não consegue ver Seu rosto ou como era Sua aparência.

Então, em resumo, e apesar das críticas de alguns visitantes, foi uma surpresa agradável a ausência do que provavelmente teria sido uma imagem equivocada e imprópria de Jesus Cristo.

Dito isto, não há dúvida de que ao examinar as exposições da Palavra de Deus nas Escrituras, você consegue "ver" Deus em todos os lugares!

Coloque esse museu em sua lista de futuras visitas

Sem dúvida nenhuma, vale a pena visitar o Museu da Bíblia — especialmente se você é uma pessoa que respeita e crê na Palavra de Deus. Esse museu representa e honra muito bem as Escrituras.

O museu contém muito espaço para futuras coleções e tem capacidade de albergar exposições especiais de outras instituições de prestígio em todo o mundo. Será interessante ver o acréscimo de novas exposições à medida que o tempo avance e a ciência e a arqueologia descubram ainda mais evidências da veracidade das Escrituras.

—Peter Eddington