Quando Jacó voltou a Hebrom, seu pai Isaque ainda estava vivo e viveria mais quinze anos ou mais antes de morrer aos cento e oitenta anos.

Quando Isaque morreu, Esaú e Jacó se reuniram novamente para sepultá-lo junto a seu pai, mãe e esposa — ou seja, Abraão, Sara e Rebeca — na caverna de Macpela (comparar Gênesis 49:31). Mais tarde, Lia e Jacó seriam sepultados ali também (49:29–50:13).

A família de Esaú

Todo o capítulo 36 é um registro do que aconteceu com a linhagem de Esaú. E quanto à primogenitura, sabemos que Esaú foi rejeitado, mas não foi esquecido por Deus. Aliás, um fato interessante é que Moisés, embora sendo da linhagem de Israel, tinha em mãos o registro da descendência da família de Esaú centenas de anos depois e a incluiu no livro de Gênesis. (Também é possível que Moisés não tivesse essa informação e que foi Deus que o inspirou a registrá-la inteiramente — assim sendo, isso demonstraria ainda mais o interesse e a preocupação de Deus com os descendentes de Esaú).

Infelizmente, os descendentes de Esaú — ou Edom (Gênesis 36:1) — entrariam frequentemente em conflito com os descendentes de Israel ao longo dos tempos. Veremos mais sobre isso no livro de Êxodo e também em outros livros da Bíblia. Talvez seja surpreendente saber que esses conflitos perduram até hoje. Mais tarde, no Comentário Bíblico do livro de Obadias, examinaremos a atual identidade dos edomitas através de uma profecia sobre Edom.