Evidência ao Nosso Redor

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Nos séculos recentes, os filósofos tentaram responder à maior parte das questões acerca da existência da humanidade e do seu lugar no universo. Que método escolheram?

A sua premissa fundamental tem sido a de que não pode haver Deus, um Criador divino. Sem deixar espaço para nada que não se possa ver, ouvir ou sentir, ou medir por métodos científicos, eles têm crido que as respostas podem ser encontradas por intermédio do raciocínio humano. Usando a capacidade de raciocinar do homem, com o seu preconceito natural contra Deus, (ver “A Hostilidade Natural do Homem para com Deus”, na página 78), eles concluíram que o universo veio do nada, que a vida evoluiu de matéria inanimada e que o raciocínio humano por si só é o nosso melhor guia para encontrarmos o nosso caminho.

O historiador Paul Johnson diz, no seu livro Em Procura de Deus (A Quest for God): “A existência ou não-existência de Deus é a questão mais importante que jamais se nos apresentou para respondermos como seres humanos. Se Deus existe, e se em consequência somos chamados para uma outra vida quando esta termina, segue-se um momentoso conjunto de consequências, que deverá influenciar todos os dias, mesmo todos os momentos, da nossa existência terrena. Então, a nossa vida torna-se uma mera preparação para a eternidade e tem de ser conduzida a todo o momento com o nosso futuro em vista” (1996, p. 1, grifo adicionado).

Realmente, podemos compreender as respostas às perguntas mais importantes da vida sem pelo menos estarmos dispostos a examinar a questão da existência de Deus, que é descrito na Bíblia como quem nos deu a vida e nos criou à Sua própria imagem? (Gênesis 1:26-27). Com o desprezo por Deus, que tantos têm mostrado, vieram uma multidão de consequências inesperadas e trágicas.

Podemos encontrar evidência sólida da existência de Deus? Se podemos, onde a procuramos, e qual é a sua origem? Qual é a nossa atitude para com a evidência, e como ela influencia a nossa maneira de viver?

Avaliando a evidência

Quão satisfatoria é a evidência a favor da existência de Deus em face da evidência apresentada contra ela? O modo como pesamos e avaliamos qualquer evidência é importante para a validade de quaisquer conclusões que alcancemos neste assunto crucial. Temos de considerar argumentos a favor e contra a existência de Deus sem recorrer a preconceituosas premissas ou conclusões ilógicas.

Preconceito opera em dois sentidos. Muitas pessoas que acreditam na existência de Deus sentem-se compelidas a defender o seu ponto de vista de formas irracionais. Elas machucam a sua causa procedendo assim. Semelhantemente, muitos que acreditam que Deus não existe recusam dar uma audiência justa à evidência da existência de Deus. Em ambos os casos, preconceito superficial é o verdadeiro inimigo.

Richard Dawkins, professor de zoologia da Universidade de Oxford, e um proponente agressivo da teoria da evolução, escritor de O Relojoeiro Cego: Porque a Evidência da Evolução Revela um Universo que não foi Planejado (The Blind Watchmaker: Why the Evidence of Evolution Reveals a Universe Without Design), resume o ponto de vista ateísta para a origem e existência humana do seguinte modo:

“A selecção natural, o processo cego, inconsciente e automático que Darwin descobriu, e o qual nós agora reconhecemos que é a explicação dada para a existência e para toda a forma aparentemente intencional de vida, não tem objectivo em mente. Não tem pensamento nem imaginação. Não faz planos para o futuro. Não tem visão, nem previsão, nem alguma capacidade de ver. Caso se diga que faz o papel de relojoeiro na natureza, então esse é o de relojoeiro cego” (1986, p. 5, grifo no original).

Todavia, para evitar aceitar a evidência incômoda da existência de Deus, ele justifica: “Biologia é o estudo de coisas complicadas que dão a aparência de terem sido planejadas para um propósito” (p. 1, grifo adicionado).

O professor Dawkins, enquanto admite que as coisas vivas dão a aparência de serem planejadas, não considera o que é óbvio—que, se elas parecem ter sido planejadas, talvez pode ser que de facto elas foram planejadas!

Negando o óbvio?

O duvidoso assentimento de Dawkins de que os organismos vivos “nos impressionam de forma irresistível com a aparência de terem sido planejados como que por um mestre relojoeiro” (p.21), não é assim tão levemente posto de parte por outros cientistas. Eles vêem a impressionante presença de intrincado desenho no universo, como um poderoso indicador, de um Desenhista Inteligente.

Uma tendência crescente entre investigadores em biologia, física, astronomia, botânica, química e outras disciplinas importantes é o estudo e debate sobre a complexidade e ordem que eles encontram em todos os níveis através do universo. Escritores e cientistas usam a expressão princípio antrópico para descrever o que, por todas as observações e aparências, são um universo e um planeta bem afinado para a vida—em particular para a vida humana.

Paul Davies, professor de física matemática da Universidade de Adelaide, na Austrália, resume as crescentes descobertas de cientistas de muitos campos: “Uma longa lista de ‘felizes acidentes’ e ‘coincidências’ adicionais foi compilada . . . Em conjunto, estes ‘acidentes’ e ‘coincidências’ fornecem evidência impressionante de que a vida, tal como a conhecemos, depende com muita sensibilidade sobre a forma das leis da física e dos valores reais que a natureza aparentemente escolheu, por acaso fortuito, como as massas de várias partículas, constantes de certas forças, e assim por a diante . . .

“Basta dizer que, se pudéssemos brincar de Deus, e seleccionar valores para estas quantidades por capricho girando um conjunto de botões, veríamos que quase todas as configurações de botões tornariam o universo inabitável. Em alguns casos parece que os diferentes botões têm de ser ajustados com enorme precisão para que o universo seja tal que a vida floresça” (A Mente de Deus: A Base Científica para um Mundo Racional [The Mind of God: The Scientific Basis for a Rational World], 1992, pp. 199-200, grifo adicionado).

Um mundo planejado com propósito

O nosso complexo universo é realmente obra de um relojoeiro cego, como alguns comentam? É isso o que vemos à nossa volta todos os dias? A vida na Terra é um produto simplesmente resultante do acaso, sem propósito ou plano, sem controlo ou consequências?

Pelo contrário, um crescente grupo de evidência está conduzindo mais e mais cientistas a questionar suposições populares nos círculos científicos por muitos anos. Embora alguns dentre eles estejam dispostos a admitir a evidência convincente da existência de Deus; um número cada vez maior admite que para onde quer que olhem vêem prova de um mundo que dá a aparência de desenho intrincado até aos mínimos detalhes.

A Bíblia admite o óbvio quando nos apresenta uma explicação da vida muito diferente da sustentada pelo professor Dawkins e outros. Ela apresenta o universo como a obra manual de um Criador.

Sir Isaac Newton perguntou: “De onde vem toda a ordem e beleza que vemos no mundo?” A pergunta é natural, e foi feita por um cientista crente que reconhecia a necessidade de uma causa para todo o efeito. As acções têm consequências. Um universo realizado com habilidade aponta para um Desenhista Inteligente.

Albert Einstein também ficou maravilhado com a ordem e harmonia que ele e os seus companheiros cientistas observaram através do universo. Ele observou que o sentimento religioso do cientista, “assume a forma de um assombro entusiástico face à harmonia da lei natural, a qual revela uma inteligência de tal superioridade que, comparada com ela, todo o pensamento sistemático e actuante dos seres humanos são uma reflexão totalmente insignificante” (citado em O Einstein Citável [The Quotable Einstein], por Alice Calaprice, editor, 1996, p. 151).

O professor de astronomia da Universidade de Cambridge Marteen Rees e o escritor de ciências John Gribbin, debatendo o quão finamente sintonizado os cientistas observaram o universo a ser, observaram que “as condições no nosso Universo realmente parecem ser exclusivamente adequadas para as formas de vida como a nossa própria, e talvez até mesmo para qualquer tipo de complexidade orgânica . . . O Universo foi feito sob medida para o homem?” (Coincidências Cósmicas: Matéria Negra, Humanidade, e Cosmologia Antrópica [Cosmic Coincidences: Dark Matter, Mankind, and Anthropic Cosmology], 1989, p. 269, grifo no original).

O professor Davies expressou-se deste modo: “Por intermédio do meu trabalho científico acabei por crer mais e mais fortemente que o universo físico está formado com uma ingenuidade tão surpreendente que não o posso aceitar como meramente fato bruto. Tem de haver, parece-me, um nível mais profundo de explicação. Quer se queira chamar a esse nível mais profundo ‘Deus’ é uma questão de gosto e definição . . . creio que nós seres humanos somos incorporados num esquema das coisas de uma forma muito básica” (A Mente de Deus [The Mind of God], p. 16).

Não admira que o falecido famoso astrofísico e matemático Britânico Sir Fred Hoyle, depois de examinar os diferentes cenários que regulam o nosso planeta e o resto do universo, se maravilhasse dizendo: “Um senso comum de interpretação dos fatos sugere que uma inteligência superior brincou com a física, bem como com a química e a biologia [do universo], e não existem forças cegas na natureza . . . Os números que se calculam a partir dos fatos parecem-me tão impressionantes que põem esta conclusão quase para além de dúvida” (O Universo: Reflexões Passadas e Presentes [The Universe: Past and Present Reflections], revista Engenharia e Ciência, Novembro 1981, grifo adicionado).

A persistência da falta de fé

No entanto, a crença persiste teimosamente que Deus não é necessário. O falecido paleontólogo, da Universidade de Harvard, Stephen Jay Gould resumiu seu ponto de vista ateísta dizendo: “Nenhum espírito interventivo guarda com amor os assuntos [da humanidade]. Nenhumas forças vitais impulsionam a mudança evolutiva. E seja o que for que pensemos de Deus, a sua existência não é manifesta nos produtos da natureza” (citado em Legado de Darwin [Darwin’s Legacy], por Charles Hamrum, editor, 1983, pp. 6-7).

Alguns cientistas admitem que deliberadamente recusam deixar entrar em seus pensamentos a possibilidade da existência de Deus como uma divindade Criadora. Eles argumentam que a disciplina da ciência é limitada às explicações materiais ou naturalistas—isto é, negam mesmo a possibilidade do sobrenatural. “Mesmo se todos os dados apontam para um Desenhista Inteligente,” o imunologista Dr. Scott Todd admitiu uma vez: “tal hipótese é excluída da ciência porque não é naturalista” (Revista Natureza [Nature], 30 de Setembro, 1999, p. 423, grifo adicionado).

O biologista Richard Lewontin foi igualmente sincero: “Nós apoiamos a ciência, não obstante o absurdo de algumas das suas idéias, não obstante a tolerância da comunidade científica para com histórias incomprovadas, porque temos uma obrigação prévia, uma obrigação para com o materialismo . . . nós não podemos permitir um Pé Divino na porta” (Biliões e Biliões de Demónios [Billions and Billions of Demons], New York Review of Books,9 de Janeiro de 1997, p. 31, grifo adicionado).

Os apoiantes da evolução gostam de assinalar que a aceitação da idéia de um Criador divino requer fé em alguém ou alguma coisa que não podemos ver. Contudo, eles estão longe de admitir abertamente de que todos os que crêem que a vida evoluiu de matéria inerte também têm fé numa teoria que não pode ser provada—e que é fundada em evidência muitíssimo mais frágil do que a que sustenta a fé dos crentes num Criador.

A fé dos evolucionistas assume que o nosso universo inimaginavelmente complexo criou-se por si próprio, ou que, de alguma forma, surgiu do nada. Como ocasionalmente admitido em depoimentos tais como os acima citados, eles crêem firmemente numa cadeia de circunstâncias que não só desafia a lógica, mas também as leis fundamentais da física e da biologia. (Para uma abordagem mais profunda da controvérsia criação/evolução, queira descarregar ou pedir a nossa publicação gratuita Criação ou Evolução: Será que realmente importa em que você acredita?)

Num sentido real, a evolução transformou-se numa outra religião. A fé dos seus seguidores está enraizada numa fé incomprovada de que o fantástico universo, incluindo o mundo à nossa volta transbordando com uma intrincada variedade de vida, é o resultado cego, aleatório do acaso. A evolução não pode oferecer explicação racional para a proveniência da matéria que tornou possível o universo e da suposta evolução da vida.

Para evitar convenientemente o assunto de onde a matéria e o universo originaram, os proponentes da evolução apresentam um universo existente operando de acordo com leis precisas e previsíveis. Eles reconhecem que essas leis existem e funcionam impecavelmente. Contudo, não têm a mais leve idéia da origem delas. Eles preferem ignorar a impressionante evidência de que uma grande inteligência está por trás destas leis ordenadas e harmoniosas.

O nosso universo funciona como um relógio gigante, vasto em escala e complexidade, contudo preciso na sua mecânica. A precisão do universo tem sido mostrada com a exploração do espaço ao longo de várias décadas. É por causa desta previsibilidade que a NASA pode confiar numa cronometragem de fracção de segundo quando lança homens para o espaço e envia veículos espaciais para explorar planetas tão distantes que por vezes leva anos chegar até eles, mesmo à velocidade de milhares de quilómetros à hora.

Evidência das leis naturais

Os cientistas entendem que leis físicas com uma precisão espantosa governam o universo. Assim, Einstein disse: “A minha religião consiste de uma humilde admiração pelo ilimitado espírito superior que se revela nos pequenos detalhes que somos capazes de entender com as nossas mentes frágeis e débeis. Essa convicção profundamente emocional da presença de um poder de raciocínio superior, o qual é revelado no incompreensível universo, forma a minha idéia de Deus” (citado de O Einstein Citável [The Quotable Einstein], p. 161).

Os astrónomos podem prever com exactidão surpreendente quando um cometa regressará ao nosso céu. Cientistas podem enviar sondas para pousarem em outros planetas ou orbitarem corpos a milhões de quilómetros de distância. Os corpos celestes movem-se de forma perfeitamente previsível.

Na Terra, nós podemos traçar com incrível precisão a posição dos planetas num determinado dia, mês e ano, futuro ou passado. Os nossos calendários só são úteis por causa da imutabilidade das leis do universo. Nós podemos confiar no tempo e na posição dos corpos celestes por causa das leis que governam as suas relações. De certo modo a história da humanidade é uma história da nossa descoberta de mais e mais leis que governam o cosmos.

Por exemplo, nós sentimos os efeitos da lei da gravidade, contudo a gravidade é coisa que não podemos ver, mas sabemos que ela existe, que ela funciona consistentemente. Ela é uma das leis fundamentais do universo. Há outras leis semelhantes que governam todos os aspetos do universo—leis da energia, do movimento, da massa, da matéria e da própria vida.

Que dizer da evolução? A teoria evolucionista afirma que a vida começou com uma simples célula e durante uma quantidade incontável de séculos de mud- ança reprodutiva deu origem à impressionante variedade de vida na Terra. Mas de onde veio a primeira célula? O materialismo argumenta ser por abiogênese naturalista (geração espontânea)—que a vida surgiu a partir de matéria inerte, através de processos químicos indiretos.

Mas esse conceito contraria uma das leis naturais mais básicas—a lei da biogênese. Esta lei é abundantemente evidente na natureza: A vida só pode surgir a partir da vida, tal como a sua vida foi concebida por pais com vida. Os naturalistas evolucionistas argumentam contra a universalidade da biogênese, mas não apresentam nem uma única evidência concreta de abiogênese natural.

Evidência de um Grande Desenhista

Mas vamos ao âmago da questão: Porque encontramos tantas leis confiáveis, previsíveis, finamente sintonizadas governando a nossa existência? Qual é a sua origem? A vida surgiu por acaso, ou existe algo maior em acção? Tem de haver uma explicação para a existência de tudo. A quantidade, precisão e perfeição das leis naturais não pode ser explicado como um acidente. Tal conclusão é irracional.

O senso comum diz-nos que a existência de um universo inimaginavelmente magnífico, estruturado e mantido por inúmeras leis da fisicas, requer a existência de um Criador dessas leis, um Desenhista dessas estruturas.

Umas das mais claras evidências da existência de Deus está na impressionante presença de ‘desenho’ no universo. O cientista Australiano Paul Davies descreve isso bem no seu livro A Mente de Deus: a Base Científica para um Mundo Racional:

“Os seres humanos sempre foram impressionados com a sutileza, majestade e organização complexa do mundo físico. A marcha dos corpos celestes no céu, os ritmos das estações do ano, o padrão de um floco de neve, as miríades de criaturas que vivem tão bem adaptados ao seu ambiente, todas essas coisas parecem muito bem organizadas para ser um acidente estúpido. Há uma tendência natural de atribuir a ordem elaborada do universo ao trabalho intencional de uma Divindade” (p. 194).

Um outro escritor que viu prova clara de criação à sua volta foi o rei David, da antiga Israel. Olhando para o céu, há 3.000 anos, ele apercebeu-se de que estava a observar o trabalho manual de um Criador e nós podemos discernir muito acerca dEle observando esse trabalho manual: “O céu anuncia a glória de Deus e nos mostra aquilo que as suas mãos fizeram. Cada dia fala dessa glória ao dia seguinte, e cada noite repete isso à outra noite. Não há discurso nem palavras, e não se ouve nenhum som. No entanto, a voz do céu se espalha pelo mundo inteiro, e as suas palavras alcançam a terra toda” (Salmos 19:1-4, BLH).

O esplendor do céu durante a noite ainda nos leva à curiosidade e admiração. O que são aqueles pequenos pontos de luz brilhantes na escuridão do espaço? Como apareceram eles lá? Porque estão lá? O que há para além deles na inimaginável extensão do universo? A grandeza dos céus cintilantes levanta questões não só sobre o universo mas sobre o nosso papel nele.

O mesmo se aplica aos intrincados padrões em todas as coisas na Terra, não somente no mundo visível à nossa volta mas também no invisível que só podemos explorar com microscópios.

Mil anos depois do rei David expressar a sua admiração por estas maravilhas, o apóstolo Paulo disse aos Coríntios, em Roma, que “desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas . . . ” (Romanos 1:20).

Os escritores da Bíblia reconheceram na criação muita evidência de um grande, sumamente sábio Criador. Eles compreenderam que as maravilhas que nos rodeiam gritam a mesma mensagem: Tão maravilhoso desenho exige um Supremo Desenhista! Quer pelo poder do mar, pela grandiosidade de uma cadeia de montanhas, pela delicada beleza das primeiras flores da Primavera, ou pelo nascimento de uma criança, consoante olhamos à nossa volta concluímos naturalmente: Isto é mão-de-obra de um grande Desenhista.

A Criação revela o Criador

O físico teórico John Polkinghorne, reitor do Queens College, Cambridge, e um membro da Britain’s Royal Society (Sociedade Real Britânica), escreveu: “A beleza intelectual da ordem descoberta pela ciência é consistente com o mundo físico tendo por trás de si a mente do Criador divino . . . A sintonização perfeitamente balançada nas leis determina que o verdadeiro tecido físico do universo é coerente com a sua fértil história de expressão do propósito divino” (Falando a Sério: A Ciência e a Religião em Dialogo [Serious Talk: Science and Religion in Dialogue], 1995, p. viii).

Michael Behe, professor adjunto de bioquímica da Universidade Lehigh, na Pensilvânia, concluiu após o seu intensivo estudo da célula, o bloco construtor básico da vida, que tão tremenda complexidade só pode ser explicada pela existência de um Desenhista Inteligente:

“Para uma pessoa que não se sente obrigada a limitar a sua pesquisa a causas ininteligentes, a conclusão imediata é que muitos sistemas bioquímicos foram planejados. Eles não foram desenhados pelas leis da natureza, nem pelo acaso ou necessidade; pelo contrário, eles foram planejados. O desenhista sabia como é que os sistemas viriam a ser quando estivessem concluídos, depois tomou os passos para os trazer à existência” (A Caixa Preta de Darwin: O Desafio da Bioquímica à Evolução [Darwin’s Black Box: The Biochemical Challenge to Evolution], 1996, p. 193, grifo no original).

Michael Behe conclui: “A vida na Terra no seu nível mais fundamental, nos seus componentes mais críticos, é o resultado de um desenho inteligente” (Ibidem).

A precisão do nosso universo não é o resultado de um acidente. É o produto de um meticuloso Criador e Legislador, o Relojoeiro Mestre do universo.