A História Prova a Exatidão da Profecia Bíblica

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A História Prova a Exatidão da Profecia Bíblica

A história começa com a divisão de Israel em dois reinos, Israel e Judá, por volta de 931 a.C., logo após a morte de Salomão. Jeroboão, rei de Israel (931-910), instituiu a idolatria como parte da adoração no seu reino (1 Reis 12:26-33).

Deus advertiu a mulher de Jeroboão das conseqüências da sua idolatria e do reino: “O Senhor ferirá a Israel . . . e arrancará a Israel desta boa terra que tinha dado a seus pais, e o espalhará para além do rio [Eufrates], porquanto fizeram os seus bosques, provocando o senhor à ira” 

Deus continuou, através de seus profetas, alertando sobre o castigo que, certamente, viria se os israelitas não se arrependessem dos seus caminhos pecaminosos. Ele esperou, com paciência e misericórdia, por um arrependimento que nunca veio.

Um desses profetas foi Miquéias (750-700 A.C.), autor do livro bíblico que leva seu nome. “Palavra do Senhor que veio a Miquéias . . . a qual ele viu sobre [a capital de Israel] Samaria e Jerusalém . . . farei de Samaria um montão de pedras do campo, uma terra de plantar vinhas, e farei rebolar as suas pedras no vale, e descobrirei os seus fundamentos” (Miquéias 1:1-2, 6).

Finalmente, depois de sucessivas invasões, o império assírio devastou Israel e levou cativa a maioria de sua população (722 A.C.).

“Porque o rei da Assíria subiu por toda a terra, e veio até Samaria, e a cercou três anos. No ano nono de Oséias, o rei da Assíria tomou a Samaria, e transportou a Israel para a Assíria . . . E sucedeu assim por os filhos de Israel pecarem contra o Senhor, seu Deus . . . E rejeitaram os estatutos e o concerto que fizera com seus pais, como também os testemunhos com que protestara contra eles; e andaram após a vaidade e ficaram vãos, como também após as nações que estavam em roda deles, das quais o senhor lhes tinha dito que não fizessem como elas”  (2 Reis 17 :5-7, 15).

Como registrado acima, Deus havia profetizado quase duzentos anos antes que arrancaria “Israel desta boa terra que tinha dado a seus pais . . . e o [espalharia] para além do rio [Eufrates] . . .” Este e muitos outros detalhes das profecias e a descrição histórica das invasões assírias e o consequente cativeiro israelita são confirmados pelos registros assírios e outras descobertas arqueológicas.

Judá não aprende a lição

Mesmo depois de testemunhar a queda do reino de Israel, os cidadãos do reino de Judá se deixam levar pela idolatria e pela desobediência. Deus enviou profetas para adverti-los de seu destino se não se arrependessem.

Através do profeta Jeremias (desde os fins dos anos 600 A.C. até aos anos 500 A.C.), Deus entregou uma notável profecia do futuro de Judá:

“Também vos enviou o senhor todos os seus servos, os profetas, madrugando e enviando-os (mas vós não escutastes, nem inclinaste os ouvidos para ouvir), dizendo: Convertei-vos, agora, cada um do seu mau caminho e da maldade das suas ações e habitai na terra que o senhor vos deu e a vossos pais, de século em século; e não andeis após deuses alheios para os servirdes e para vos inclinardes diante deles, nem me provoqueis à ira com a obra de vossas mãos, para que vos não faça mal”.

“Todavia, não me destes ouvidos . . . Visto que não escutastes as minhas palavras, eis que eu enviarei, e tomarei a todas as gerações do Norte, diz o Senhor, como também a Nabucodonosor, rei da Babilônia, meu servo, e os trarei sobre esta terra, e sobre os seus moradores, e sobre todas estas nações em redor, e os destruirei totalmente . . . E toda esta terra virá a ser um deserto e um espanto, e estas nações servirão ao rei da Babilônia setenta anos”.

“Acontecerá, porém, que, quando se cumprirem os setenta anos, visitarei o rei da Babilônia, e esta nação, diz o senhor, castigando a sua iniqüidade, e a da terra dos caldeus; farei deles um deserto perpétuo” (Jeremias 25:4-12).

Judá cairia diante dos babilônios, advertiu Deus, e iria para o cativeiro na Babilônia por setenta anos. No final dos setenta anos, Deus, por sua vez, puniria a Babilônia. Em outra profecia surpreendente, Deus revelou através de Isaías o nome do governante—Ciro, rei da Pérsia—quem permitiria, um século e meio depois de Isaías ter escrito, o retorno dos judeus (Isaías 44:28; 45:1-4) .

A profecia de Jeremias se cumpriu. Depois de várias invasões, Judá foi conquistada pelos babilônios.

Deus cumpre Sua promessa

Passados os setenta anos no exílio. Daniel 5 registra que o monarca da Babilônia Belsazar realizou uma grande e afrontosa festa em que ele e seus convidados bebiam vinho nos vasos de ouro e prata saqueados do templo de Jerusalém anos antes por Nabucodonosor. O rei observou que uma mão sobrenatural apareceu e escreveu uma mensagem misteriosa na parede. O rei “ficou tão assustado que os seus joelhos batiam um no outro e as suas pernas vacilaram” (versículo 6, NVI).

O profeta Daniel revelou que este manuscrito original na parede significava o julgamento de Deus e que o domínio da Babilônia tinha chegado ao fim. Ele disse ao rei: “Teu reino foi dividido e entregue aos medos e persas . . . Naquela mesma noite Belsazar, rei dos babilônios, foi morto” (versículos 28, 30, NVI).

Um século mais tarde, o historiador grego Heródoto (484-420) confirmou a descrição de Daniel sobre a queda da Babilônia: “Os Persas, desviaram o rio [Eufrates] por um canal para dentro do lago, que era, na época, um pântano, ele [Ciro] o fez escoar para esse canal para que pudesse ser cruzado. Quando isto aconteceu, os persas tinham à disposição um caminho para dentro da Babilônia pelo canal do rio Eufrates, que agora atingia a altura da metade da coxa de um homem  . . . Os persas, assim, entraram na cidade . . . e os habitantes que viviam na parte central da Babilônia não perceberam a presença dos inimigos, devido ao imenso tamanho da cidade e também porque eles estavam festejando. Eles continuaram dançando e trocando presentes até que, repentinamente, anuncia-se seu triste destino. Desta maneira foi conquistada a Babilônia” (História, livro 1, parágrafos 191-192).

A predição de Daniel, juntamente com as profecias de outros profetas de Deus sobre a queda de Babilônia, foi repentina e dramaticamente cumprida.

A profecia de Jeremias sobre um cativeiro de setenta anos e a de Isaías sobre Ciro permitir que os judeus voltassem a Jerusalém para reconstruir o templo destruído por Nabucodonosor também foram cumpridas até o último detalhe. Os livros de Esdras e Neemias registram o retorno dos judeus do exílio.

O que o cumprimento da profecia significa para nós

Uma série de extraordinárias profecias que abrange centenas de anos, cinco reinos e muitos profetas e governantes precisamente vieram a acontecer. Como Deus havia dito, quando através de Isaías predisse a queda de Judá pelas mãos dos babilônios: “Lembrai-vos das coisas passadas desde a antiguidade: que eu sou Deus, e não há outro Deus, não há outro semelhante a mim; que anuncio o fim desde o princípio e, desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho será firme, e farei toda a minha vontade . . . porque assim o disse, e assim acontecerá; eu o determinei e também o farei” (Isaías 46:9-11).

Somente Deus tem o poder de profetizar eventos e depois fazê-los acontecer. Ele ainda fará acontecer muitas outras profecias não cumpridas registradas em Sua Palavra.

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