Eventos e Tendências Atuais: Julho-Agosto 2025

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Eventos e Tendências Atuais

Julho-Agosto 2025

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O radicalismo islâmico na Europa

Em 1928, a Irmandade Muçulmana foi fundada no Egito por Hassan al-Banna com o objetivo de promover a lei islâmica como base da sociedade. Na década de 1960, Said Ramadan e outros membros da Irmandade mudaram-se para a Europa, estabelecendo ali suas raízes ideológicas. A missão deles tinha um caráter político de longo alcance, visando uma reconfiguração sistêmica da sociedade ocidental a partir de seus próprios mecanismos internos.

Um recente relatório do governo francês revelou um esforço preocupante da Irmandade Muçulmana para criar uma “quinta coluna” velada na Europa. Essa estratégia incluía infiltração em instituições políticas, radicalização de muçulmanos e ocultação de objetivos políticos através de causas como campanhas contra a islamofobia. Embora busque transmitir uma imagem moderada, o objetivo declarado dessa organização é a islamização gradual da Europa.

A Instituição Hoover da Universidade de Stanford reiterou essas preocupações ao destacar um crescimento significativo do islamismo, tanto violento quanto não violento, ao longo das últimas duas décadas. A França foi alvo de mais de trinta atentados terroristas na última década.

A Europa também vem testemunhando uma ascensão do chamado “islamismo não violento”. E símbolos proibidos de grupos terroristas, como o Hamas e o Hezbollah, têm aparecido em manifestações e protestos. Frequentemente, algumas manifestações anti-Israel extrapolam o protesto político, tornando-se abertamente antissemitas, com gritos de ordem que exaltam a violência. As comunidades judaicas agora vivem com medo, e a emigração de judeus da França e do Reino Unido para Israel atingiu níveis recordes.

A Alemanha alerta para a existência de “sociedades paralelas” — comunidades inteiras que resistem à integração e são governadas informalmente pela lei islâmica. Alguns bairros franceses tornaram-se praticamente “zonas proibidas” para a polícia.

A profecia nos adverte sobre um conflito iminente entre o que parece ser um bloco muçulmano (o “rei do Sul” do fim dos tempos) e um bloco europeu (o “rei do Norte” e o poder da “Besta” descrito em nossa matéria de capa), que acontecerá nos últimos dias (Daniel 11:40-42). O palco está sendo montado para esses eventos. O Ocidente conseguirá despertar a tempo? Para compreender o rumo desses eventos, peça ou baixe gratuitamente nosso guia de estudo bíblico “O Oriente Médio na Profecia Bíblica”.


Oitenta anos após Hiroshima, o risco nuclear ainda paira sobre nós

Agosto de 2025 marca o octogésimo aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, quando houve o lançamento de bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki, no Japão, dando início à era nuclear. Hoje em dia, a ameaça de um desastre nuclear é mais iminente do que nunca — e agora as armas são mais poderosas, aumentou o número de nações armadas e um conflito mundial parece perigosamente iminente.

Após uma recente visita a Hiroshima, a diretora de Inteligência Nacional dos Estados Unidos, Tulsi Gabbard, divulgou um vídeo em que descreve um cenário aterrador de um ataque nuclear a São Francisco. E ela faz uma declaração alarmante: “Nunca estivemos tão próximos da aniquilação nuclear” (Daily Mail, 10 de junho de 2025).

Em maio, o ministro da Defesa do Paquistão alertou que “uma guerra nuclear pode eclodir a qualquer instante” caso a Índia mantenha seus ataques durante o conflito (“On the Edge...” [No limite, em tradução livre], jornal The U.S. Sun, 6 de maio). A crise foi contida por um cessar-fogo, mas o perigo ainda existe (“The Current Nuclear State of Affairs” [O atual cenário nuclear, em tradução livre], site RealClear Wire, 30 de maio).

Durante o mesmo mês, o Serviço de Pesquisa do Congresso dos Estados Unidos publicou um relatório afirmando que a Coreia do Norte possui material físsil suficiente para fabricar até noventa ogivas nucleares, o que representa mais que o dobro das estimativas anteriores. Rafael Grossi, diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), descreveu o programa nuclear desse país como “fora dos padrões”, mencionando diversos locais de enriquecimento e uma campanha ativa de reprocessamento. A possibilidade de a Rússia estar fornecendo assistência ao programa de mísseis da Coreia do Norte em troca de seu apoio na guerra contra a Ucrânia gerou preocupação entre autoridades e analistas.

As tensões entre Israel e Irã continuam aumentando no Oriente Médio. Uma simulação recente de um cenário de guerra revelou que mesmo um ataque limitado poderia desencadear uma guerra nuclear mundial. Enquanto isso, na Europa, a Rússia já lançou um míssil com capacidade nuclear na Ucrânia. E na Ásia, projeções indicam que até 2030 a China deverá dobrar seu arsenal nuclear.

Diante de tantos focos de tensão global, o temor da população cresce. Uma pesquisa da YouGov indicou que a maioria dos cidadãos estadunidenses e europeus acredita que uma nova guerra mundial poderá ocorrer nos próximos cinco a dez anos, provavelmente envolvendo armamentos nucleares. Há também o receio de que um conflito dessa natureza supere a Segunda Guerra Mundial em número de vítimas (“World War III Imminent, Many Americans and Europeans Fear: Poll” [O temor da Terceira Guerra Mundial, em tradução livre]”, site Global News, 6 de maio).

Especialistas estão igualmente alarmados. Um representante ocidental afirmou ao jornal The Telegraph que o mundo só conseguiu sobreviver até agora por “pura sorte” (“Nuclear War Has Never Been More Likely. Here’s What It Would Look Like Now” [A possibilidade de uma guerra nuclear nunca foi tão grande, em tradução livre], 10 de maio). Mas a sorte não tem nada a ver com isso. Deus está realizando um propósito na Terra, e a profecia revela que esses perigos não são incidentais.

Jesus alertou que chegaria um tempo em que a situação seria tão grave que, sem a intervenção de Deus, “nenhuma carne seria salva” (Mateus 24:22). Esse tempo ainda não chegou em sua totalidade, mas está cada vez mais próximo.

A Palavra de Deus também prevê a queda das atuais nações que descendem da antiga Israel, afirmando que “em todos os vossos lugares habitáveis, as cidades serão destruídas” (Ezequiel 6:6). Essas palavras impactantes não são apenas história antiga — elas revelam o julgamento que cairá sobre as nações que se desviaram de Deus.

Atualmente, existem mais de doze mil armas nucleares. Um confronto em larga escala entre superpotências poderia provocar o chamado “inverno nuclear” — uma catástrofe climática que destruiria a agricultura mundial, provocando fome generalizada e bilhões de mortes. Contudo, Deus prometeu intervir. Ele não permitirá que a humanidade seja totalmente destruída. Contudo, essa promessa não deveria nos tornar complacentes, mas nos conduzir a um relacionamento mais profundo com Deus.

Agora é o tempo oportuno para nos aproximarmos sinceramente de Deus, rejeitando o pecado e buscando sabedoria em Sua Palavra. A Bíblia nos exorta a vigiar e orar sempre (Lucas 21:36) e a viver com retidão, enquanto aguardamos esses eventos futuros.

  A crescente ameaça nuclear é uma realidade, e a profecia mostra que ela não desaparecerá por conta própria. Porém, o plano divino oferece uma esperança que vai além da destruição — um futuro regido pela justiça e pela paz de Deus. Precisamos estar espiritualmente vigilantes, conscientes dos tempos e preparados para a vinda de Jesus Cristo, que é o único que pode salvar este mundo da autodestruição. E se deseja compreender melhor a era em que estamos vivendo, peça ou baixe nosso guia de estudo bíblico gratuito “Estamos Vivendo no Tempo do Fim?”.


O Vaticano investiga ‘fenômenos místicos’

No dia seguinte à eleição do papa Leão XIV, em 8 de maio, o Vaticano anunciou o reconhecimento oficial de um “milagre eucarístico” de 2013, após uma investigação de doze anos. O caso envolve o suposto aparecimento do rosto de Jesus em uma hóstia consagrada durante uma missa realizada em Kerala, na Índia. A decisão segue novas diretrizes divulgadas no ano passado sobre a avaliação de eventos sobrenaturais. Embora não seja exigido que se aceite esses eventos como verdadeiros, ainda assim, muitos os reconhecem.

Conforme divulgado pelo jornal Daily Mail, no ano anterior uma academia do Vaticano estava se preparando para investigar “fenômenos místicos” em diversas partes do mundo, como estátuas da Virgem Maria que choram, estigmas [sinais físicos e dores associados às feridas da crucificação de Cristo] e aparições sobrenaturais...A Pontifícia Academia Mariana Internacional (PAMI), que se apresenta como uma instituição científica da Santa Sé [a administração papal]...esperava descobrir “cerca de cem fenômenos em andamento” apenas na Itália e também está planejando analisar mais casos ao redor do mundo (“Vatican Academy Will Probe ‘Mystical Phenomena’ Around the World” [Vaticano vai investigar ‘fenômenos místicos’ pelo mundo, em tradução livre], 14 de abril de 2023).

Alguns relatos são falsos, como o de uma estátua de Maria, que supostamente chorava sangue e multiplicava alimentos, pertencente a uma italiana em Trevignano, perto de Roma, levando fiéis a acreditar que essa mulher era uma mensageira de Maria e a doar a ela grandes quantias dinheiro. Os investigadores da Igreja revelaram que o líquido vermelho que escorria dos olhos da estátua era sangue de porco. Entretanto, outros acontecimentos não podem ser explicados tão facilmente.

A Bíblia nos adverte sobre um grande sistema religioso falso, que aumentaria sua influência nos últimos tempos e se manifestaria com “poder, e sinais, e prodígios de mentira” (2 Tessalonicenses 2:9), ou seja, falsos milagres. Em parte, esses casos podem ser farsas criadas por indivíduos para enganar os outros. Isso tem sido comum, e certamente continuará acontecendo. Porém, alguns sinais e manifestações podem ser de fato sobrenaturais, embora continuem sendo mentiras ou falsos milagres. A razão é que esses feitos não vêm, como se presume, de Deus e de Seus anjos nem dos santos, que estão mortos e inconscientes, esperando a ressurreição (conforme Eclesiastes 9:10), mas de demônios que os imitam para enganar as pessoas e fazê-las seguir mentiras. Esses fenômenos ocorrem “segundo a eficácia de Satanás”, como declara o mesmo versículo de 2 Tessalonicenses. Em Apocalipse 16:13-14, são mencionados demônios que saem de Satanás e dos principais líderes políticos e religiosos para realizar sinais.

Apocalipse 13:13 descreve o falso líder religioso e o sistema que ele representa realizando o sinal de fazer descer fogo do céu. E esse sinal teria se manifestado no suposto milagre do sol em 1917, quando uma grande multidão em Fátima, Portugal, testemunhou o sol girando e parecendo cair em direção à Terra. Segundo relatos, o papa Pio XII teria testemunhado o milagre, o que é interpretado como uma confirmação das mensagens da aparição de Maria aos três pastorinhos de Fátima.

O artigo também mencionou um aumento nos pedidos de exorcismo durante a pandemia, pois muitos sofreram de ansiedade e depressão. Mais uma vez, alguns desses casos provavelmente são fajutos ou equivocados. Ainda assim, o Novo Testamento deixa claro que demônios existem e podem possuir pessoas. Jesus disse que expulsar demônios é um dos sinais que seguiria Seus discípulos (Marcos 16:17), mas também advertiu que falsos líderes religiosos poderiam realizar feitos semelhantes, apesar de serem pessoas que Ele nunca conheceu e que praticavam a iniquidade (Mateus 7:21-23). Nesse contexto, é possível que os demônios estivessem enganando também o exorcista.

Não caia na armadilha da falsa religiosidade. E se deseja entender mais sobre as artimanhas de Satanás, peça ou baixe nosso guia de estudo bíblico gratuito “Existe Realmente um Diabo?”. A resposta é sim, mas com a ajuda de Deus podemos resistir às suas investidas para não sermos desviados.


O número de frequentadores de igrejas dispara no Reino Unido

O Reino Unido tem testemunhado um crescimento surpreendente na frequência regular às igrejas nos últimos anos. Segundo reportagem da CBN News publicada em 15 de abril de 2025, baseada em uma pesquisa encomendada pela Sociedade Bíblica e realizada pela YouGov, a proporção de pessoas que se identificam como cristãs e frequentam a igreja ao menos uma vez por mês aumentou de 8% em 2018 para 12% em 2024 — um salto de 50%! Esse crescimento foi impulsionado principalmente pelos jovens, especialmente os de 18 a 24 anos, cuja participação subiu de 4% para 16%, e entre os de 25 a 34 anos, de 4% para 13%, enquanto houve uma discreta diminuição entre os que têm de 45 a 64 anos (“The Quiet Revival: Gen Z Leads Rise in Church Attendance” [O retorno silencioso à fé, em tradução livre], site biblesociety.org.uk).

Apesar de esses números serem relativamente pequenos diante da população total, ainda assim indicam um aumento expressivo e contradizem a ideia de que a fé no Reino Unido está em declínio irreversível. Algo mudou. Talvez o impacto da pandemia e suas restrições tenham levado os jovens a buscar um propósito espiritual para a vida. Esperamos que mais pessoas sejam levadas a encontrar Deus nas Escrituras inspiradas. Como está escrito em Jeremias 29:13: “Vocês Me procurarão e Me acharão quando Me procurarem de todo o coração” (NVI).