Eventos e Tendências Atuais
O Irã Está Por Trás dos Ataques às Instalações de Petróleo da Arábia Saudita
Os ataques coordenados em 14 de setembro levantaram novos temores sobre a estabilidade da produção de petróleo do Oriente Médio, representando uma ameaça imediata devido à dependência da economia global de um suprimento de petróleo confiável e barato.
Os rebeldes houthis, apoiados pelo Irã no Iêmen, que estão em guerra com a Arábia Saudita desde 2015, assumiram a responsabilidade, mas há fortes suspeitas de que o Irã seja o verdadeiro ator nos bastidores. Os ataques de 14 de setembro foram os mais bem-sucedidos de uma série de incidentes desde maio de 2019 contra os interesses do petróleo saudita. O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, implicou o Irã no dia dos ataques com a seguinte declaração inequívoca, via Twitter:
“Teerã está por trás de quase cem ataques à Arábia Saudita, enquanto Rouhani e Zarif [presidente e ministro das Relações Exteriores do Irã] fingem haver diplomacia...O Irã lançou um ataque sem precedentes ao suprimento de energia do mundo. Não há evidências de que os ataques vieram do Iêmen”.
Segundo o analista geopolítico George Friedman, o ataque foi uma peça política crucial do Irã: “Não apenas demonstrou que a indústria petrolífera saudita era vulnerável ao ataque iraniano, mas também conseguiu reduzir significativamente a produção de petróleo saudita, infligindo um prejuízo real. Não está claro quanto tempo pode ser necessário para o retorno da produção novamente...Se levar tempo, o impacto financeiro será muito prejudicial” (“A Geopolítica do Ataque Iraniano às Refinarias”, Geopolitical Futures, 16 de setembro de 2019).
Friedman também cita a redução da dependência norte-americana de petróleo estrangeiro como uma nova realidade que o Irã está buscando explorar. A ideia é que, se os Estados Unidos puderem suprir amplamente sua demanda de petróleo, o país terá menos incentivo para proteger o restante do suprimento de petróleo do mundo, como nas décadas passadas. Isso poderia contribuir para o crescente afastamento político dos Estados Unidos de outras nações ocidentais. Ao enfatizar esse ponto, o Irã pode estar tentando criar uma barreira política entre os EUA e outras nações para diminuir a influência global norte-americana, o que manteria o Irã sob controle, principalmente no adiamento do desenvolvimento de armas nucleares e na declarada intenção de destruir Israel.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, autorizou o uso da reserva de petróleo de emergência do país no dia seguinte aos ataques. Contudo, no mesmo dia, ele ameaçou, via Twitter, dizendo que os Estados Unidos estavam “armados e carregados" para responder ao ataque com força. Resta saber até que ponto o Irã testará essas palavras e como o presidente Trump responderá.
A hostilidade entre o Irã e a Arábia Saudita é resultado da divisão do mundo muçulmano entre os ramos xiita e sunita do Islã. Existe há muito tempo essa luta por domínio entre o Irã xiita [ou Pérsia] e as nações árabes sunitas.
A profecia tempo do fim do livro de Daniel descreve uma luta política mundial no fim das eras entre o “rei do Norte” e o “rei do Sul”. Observe o que diz Daniel 11:40: “No tempo do fim, o rei do Sul lutará com ele, e o rei do Norte arremeterá contra ele...e entrará nas suas terras, e as inundará, e passará” (ARA). A profecia bíblica confirma uma guerra iminente no Oriente Médio!
A potência do norte, originalmente na Síria ao norte de Israel, nos tempos antigos, passou a ser Roma e, no tempo do fim, ela será um renascimento do Império Romano, situado na Europa.
A potência do sul, originalmente localizada no Egito, parece se referir a uma potência islâmica do fim dos tempos no sul de Israel. Este reino do Sul pode muito bem ser novamente situado no Egito, que agora é muçulmano sunita e a mais populosa nação árabe, ou talvez a Arábia Saudita, a terra natal do Islã ou algum outro Estado vizinho. Mas também poderia surgir de uma rede terrorista como o Estado Islâmico ou a Al-Qaeda, que assumiria os governos dos países árabes. Alguns acham que o Irã vai liderar esse poder do sul, que ocorreria se dominasse os países ao sul de Israel (e, sem dúvida, o desejo do Irã de ter armas nucleares faz parte desse anseio de dominar o mundo islâmico).
Todavia, o Irã está localizado bem ao leste de Israel, e poderia fazer parte de outro bloco de poderosas nações asiáticas nessa área. Apocalipse 16:12 menciona uma coalizão de "reis do Oriente" marchando para o Oriente Médio à medida que a guerra avança. Obviamente, o Irã não precisa fazer parte do bloco de poder do sul para fazer parte de sua ascensão. A ameaça que representa para os países árabes sunitas poderia levá-los a emergir como uma potência regional.
Somente o tempo dirá aonde os eventos atuais levarão. Para saber mais sobre a história e o futuro dessa região, você pode baixar ou pedir nosso guia de estudo bíblico gratuito O Oriente Médio na Profecia Bíblica. (Fonte: Geopolitical Futures).
Pesquisa Muda Narrativa Sobre o "Gene Gay"
Novas pesquisas derrubaram o antigo mito do "gene gay", supostamente descoberto em 1993. O gene gay foi elogiado como prova de que a homossexualidade é natural e deve ser aceita como tal. No entanto, uma nova análise de quase 500.000 genomas desmentiu o conceito de um único "gene gay" e descobriu que apenas "25% do comportamento sexual pode ser explicado pela genética" ("Não Existe Gene Gay: Um Estudo Intensivo Baseado na Genética da Sexualidade Humana”, Jonathan Lambert, Nature, 29 de agosto de 2019).
O gene gay tornou-se arraigado na cultura mainstream, inspirando até hinos pop, como a canção de sucesso de Lady Gaga de 2011, "Born This Way", para comemorar a falsa ideia de que a homossexualidade é predeterminada desde o nascimento — ou seja, que a educação, as interações com outras pessoas e as escolhas pessoais não desempenham nenhum papel na orientação sexual — para que o estilo de vida homossexual seja aceito.
Porém, o crescente impulso à “tolerância” desafia até esse conceito, pois a conversa agora mudou dramaticamente da homossexualidade para todo tipo de orientações recém-inventadas e “identidades de gênero”, inclusive “fluidez de gênero”.
Agora, o padrão defendido pela crescente comunidade LGBTI é que qualquer pessoa deve poder escolher qualquer orientação sexual ou identidade de gênero que desejar a qualquer tempo, mesmo que mudando de tempos em tempos, sem julgamento. No entanto, poucos reconhecem que isso contradiz completamente a narrativa de nascer gay, que fez da aceitação do estilo de vida homossexual um imperativo moral para começar. A ciência instável, elevada por vozes políticas e da mídia, impulsionando a ideia falsa e frágil de que o estilo de vida sexual está além do controle das pessoas, levou toda uma geração à confusão moral.
Até mesmo os autores desse recente estudo não estão dispostos a deixar de lado essa premissa, explicando que "o comportamento não heterossexual é poligênico" ("A Associação Pan-Genômica em Larga Escala Revela Critérios Sobre a Arquitetura Genética do Comportamento Sexual Entre Pessoas do Mesmo Sexo", Science, 30 de agosto de 2019). Em outras palavras, eles substituíram o conceito de um único "gene gay" pela alegação inverificável de que existem muitos genes associados ao comportamento homossexual. Eles relatam que encontraram pequenas influências na sexualidade em vários genes diferentes, mas que o efeito não é suficiente para prever a sexualidade das pessoas a partir de seu DNA.
Portanto, Não é de se admirar que as pessoas se encontrem em meio a tanta confusão e negação à medida que a sociedade se afasta mais de Deus e da Bíblia. Deus é o autor da sexualidade masculina e feminina. E Ele declara nas Escrituras que é pecado as relações sexuais fora do casamento monogâmico entre um homem e uma mulher. Essa verdade está de acordo com os cientistas que agora relatam não encontrar provas de que a homossexualidade seja predeterminada pelos genes de uma pessoa. (Fonte: Nature, Science).