A ameaça da Imigração
No final de julho 2016 houve uma série de ataques na Alemanha perpetrados por islamistas — que entraram no país como refugiados — e isso acarretou novas críticas à política de imigração alemã. "A preocupação quanto à capacidade da Alemanha de lidar com a enxurrada de mais de um milhão de solicitações de asilo político, registrados [a maior parte advindo da crise na Síria] no ano passado se deve ao fato do surgimento de uma série de agressões sexuais e roubos na cidade de Colônia durante as celebrações do Ano Novo". Desde então, a violência tem se encrudescido (agência Associated Press, 25 de julho) — na França, Bélgica e também em outros lugares.
O plebiscito britânico que resultou na saída do país da União Europeia foi motivado em parte pela preocupação com as políticas de imigração e da abertura das fronteiras. Muitos perceberam que o multiculturalismo não se traduzia apenas numa mistura de povos, mas em uma fragmentação da sociedade, onde haveria o aumento de redutos e guetos estrangeiros hostis à nação anfitriã.
Como resultado desse clamor público, as fronteiras da Europa voltaram a ser mais controladas, "levando os migrantes a desviar o foco para os Estados Unidos, mas sua jornada está sendo frustrada na América Central, onde se formou um gargalo”, em que muitos africanos, haitianos, afegãos e paquistaneses ficam esperando para seguir para o norte (AFP, 23 de julho).
Evidentemente, os Estados Unidos têm lidado com problemas de imigração há muito tempo, incluindo os pedidos de abertura das fronteiras. Nas últimas décadas, a composição nacional desses migrantes mudou dramaticamente. E, após os ataques de 11 de setembro de 2001, aumentou o medo de terroristas entrarem nos Estados Unidos como imigrantes.
Tudo isso representa uma séria ameaça aos países ocidentais. Como advertiu o ex-presidente Ronald Reagan: "Uma nação que não pode controlar as suas fronteiras não é uma nação" — pelo menos em termos de Estado-nação. Jan Brewer, ex-governador do Arizona, que lidou com muita imigração ilegal, ecoou: "Uma nação sem fronteiras é como uma casa sem paredes — ela desmorona. E isso vai acontecer com nosso maravilhoso país".
Na atual corrida presidencial norte-americana, o governador da Louisiana e o outrora candidato presidencial republicano Bobby Jindal se manifestaram contra a imigração sem restrições e o multiculturalismo, dizendo: "Vamos ser honestos sobre isso: Imigração sem assimilação não é imigração; é uma invasão... Quando você olha para o que está acontecendo na Europa, você vê que imigrantes da segunda e terceira geração não se consideram partes daquelas sociedades, culturas e princípios. Não podemos deixar isso acontecer aqui" (site Breitbart News, 04 de novembro de 2015, grifo nosso).
Além disso, o candidato presidencial republicano, Donald Trump, "trouxe à tona essa questão da imigração ilegal em sua campanha... e ele tem comentado isso de maneira nervosa e efusiva... e para tristeza de ambos os partidos, republicano e democrata, a mensagem de Trump ganhou repercussão" (Monette Maglava, Asian Journal, 24 de novembro de 2015). Trump até disse que toda imigração de muçulmanos deve ser barrada, até que possam ser devidamente examinados.
Certamente, precisamos prestar atenção ao cenário político quanto à questão da imigração. E ainda mais importante, precisamos saber o que a Bíblia nos diz sobre esse assunto, tanto em termos de abordagem quanto suas consequências no panorama nacional e mundial.
O impacto devastador sobre a sociedade europeia
O comentarista político conservador e ex-candidato a presidente Patrick Buchanan diz o seguinte sobre a migração em massa da África e do Oriente Médio para a Europa:
"Com as baixas taxas de natalidade e com um povoamento dos continentes abaixo dos níveis de reposição, que vem ocorrendo há décadas, a Europa está envelhecendo, encolhendo e morrendo, enquanto tem sido invadida e transformada para sempre. Os otimistas assinalam que os Estados Unidos absorveram quinze milhões de migrantes que chegaram com a grande onda imigratória de 1890 a 1920. Mas eles ignoram as diferenças. Estes imigrantes eram europeus de nações cristãs, que vieram a um país com um histórico de assimilação. Mas esse grande fluxo se deteve em 1924, por quase quarenta anos...”.
"Ao contrário dos Estados Unidos, a Europa [moderna] nunca lidou com imigração em massa. E aqueles migrantes que têm inundado a Europa são árabes, africanos e muçulmanos, e não são cristãos ou judeus europeus. Eles vêm de outras civilizações e culturas. E eles não têm sido assimilados, mas criaram redutos na Europa que simulam as terras de onde vieram" ("A Europa Vai Conseguir Sobreviver A Essa Invasão?", 09 de novembro de 2015).
E isso levou a sérias consequências. Na Suécia, quarenta anos depois de aceitarem o multiculturalismo, "o crime violento aumentou 300% e os estupros 1.472%. Atualmente, a Suécia está em segundo lugar na lista global de estupros, superado apenas por Lesoto, no Sul de África" (Ingrid Carlqvist e Lars Hedegaard, "Suécia: Capital dos Estupros do Ocidente”, Instituto Gatestone, 14 de fevereiro de 2015). Tentaram explicar isso, dizendo que houve mudanças nos relatórios da polícia, mas isso não justifica esse aumento absurdo.
Como isso foi tolerado? Salim Mansur escreve no site American Thinker que a política imigratória de portas abertas e o multiculturalismo são "baseados na ideia falsa de que todas as culturas são iguais e, portanto, merecem respeito e tratamento iguais" e "também pode ser encarados como a resposta das democracias ocidentais impelidas por um sentimento de culpa pelos erros do passado. Esse sentimento de culpa é exclusivamente um fenômeno ocidental...
"O filósofo e político francês Jean-François Revel observou: ‘a civilização democrática é a primeira na história a culpar-se a si mesma, pelo fato de outro poder estar tentando destrui-la... O que a distingue é a sua vontade de acreditar em sua própria culpa e... seu zelo na elaboração de argumentos para justificar o caso de seu adversário e alongar a já enorme lista de suas próprias deficiências’" ("O Brexit e o Multiculturalismo", 26 de junho de 2016).
A democracia liberal ocidental também tem facilitado essa mudança na Europa. Mike Gonzalez, da Fundação Heritage, cita o ex-chanceler da Alemanha Ocidental Helmut Schmidt ao afirmar: "As sociedades multiculturais só têm... funcionado serenamente em estados autoritários. Desse modo, foi um erro trazermos trabalhadores de culturas estrangeiras para nosso país no início da década de 1960" (site The Daily Signal, 25 de novembro de 2015).
Isso foi o que afirmou o falecido colunista Samuel Francis em seu livro O Fim dos Estados Unidos: A Imigração Massiva e a Desintegração da Cultura Americana. Ele escreve: "Praticamente todas as sociedades ‘multiculturais’ e ‘multirraciais’ da história humana tiveram governos autoritários — os impérios da antiguidade, como os dos Habsburgos e dos Romanovs de períodos mais recentes, que foram descritos como 'nações-prisões' — ou tiveram um interminável ciclo de governos instáveis" (2002, p.19). Com o aumento do terrorismo, a rígida disciplina desses regimes está começando a atrair mais pessoas na Europa.
O abandono da assimilação norte-americana
Por muito tempo, os Estados Unidos foram mais bem sucedidos na assimilação de imigrantes do que a Europa. Na verdade, George Washington usou a termo "assimilado" nesse contexto — e isso estava sendo amplamente adotado até agora.
Noutro artigo, Mike Gonzalez apontou que quando um grande número de imigrantes veio através da Ilha Ellis, na virada do século passado, "eles encontraram o que na época era chamado — simplesmente, e sem ironia ou preocupação — de programa de americanização. Realmente, eles ensinavam a amar seu novo país... Hoje, nossas elites estão bastante 'sofisticadas' para promover a americanização" ("O Método dos Estados Unidos Para Assimilação de Imigrantes", site The Federalist, 12 de janeiro de 2016).
É evidente que ajudou que os antigos imigrantes não eram tão marcadamente diferentes como os de agora. Uma revisão do livro de Dr. Francis sobre a imigração em massa "assinala que o caldeirão cultural [a mistura de culturas] só foi possível, em primeiro lugar, porque o que foi misturado não era tão diferente’. Ou seja, até recentemente, a imensa maioria dos imigrantes tinha uma grande semelhança com as pessoas daqui: brancos, de maioria cristã, e com costumes, instituições e tradições europeias”.
"‘E como demonstraram ser bastante homogêneos, não é tão surpreendente o fato de eles terem formado uma nação que manteve sua homogeneidade até recentemente’. Infelizmente, essa homogeneidade não existe mais. A maioria de nossos imigrantes recentes é radicalmente diferente da população dos Estados Unidos, de modo que a assimilação se torna muito mais difícil" (John Attarian, "A Imigração Sem Assimilação: Uma Fórmula Para a Desapropriação”, O Contrato Social, Primavera de 2004).
Um bom exemplo da falta de assimilação é o fato de muitos hispânicos e outros imigrantes não saberem falar inglês. Em algumas cidades, as escolas públicas têm de ensinar os estudantes dezenas de idiomas — isso representa uma despesa financeira desnecessária e extremamente cara para as escolas e os contribuintes.
A grande mudança na política de imigração
A grande mudança na imigração nos Estados Unidos veio com o falecido senador democrata Ted Kennedy, que foi o precursor no Congresso da emenda à Lei de Imigração e Nacionalidade de 1965. Como relata o site Breitbart News: "Essa legislação resultou na transformação fundamental do panorama demográfico, econômico, social e político da nação, exatamente o oposto do que prometiam os seus apoiadores. A lei Kennedy de imigração aboliu o sistema de origens de quota nacional, que favorecia imigrantes de nações com uma herança similar a nossa, e permitiu a emissão de vistos de imigração para todo o mundo”.
"Enquanto cerca de nove em cada dez imigrantes que vieram para os Estados Unidos nos séculos dezenove e vinte eram oriundos da Europa, a lei de 1965 inverteu esse cenário. Hoje, cerca de nove em cada dez imigrantes novos que entram no país com green cards vem da América Latina, África, Ásia ou Oriente Médio... Em 1965, de acordo com o instituto Pew Research, o país tinha uma população de 84% branca, 11% negra, 4% hispânica e menos de 1% asiática. Em 2015, como resultado da lei de imigração Kennedy, a população do país agora é composta de 62% brancos, 12% negros, 18% hispânicos e 6% asiáticos”.
"O instituto projeta que em quarenta anos, nenhum grupo racial ou étnico irá constituir a maioria da população dos Estados Unidos, com a perspectiva de os brancos se tornarem menos da metade da população do país em 2055" ("Os Estados Unidos de Ted Kennedy: Cinquenta Anos Depois da Lei Que Mudou Tudo", 03 de outubro de 2015).
O motivo dessa mudança se deve em parte à oposição liberal aos valores enraizados na nação da herança branca europeia. Mas o outro objetivo era trazer imigrantes pobres para aumentar o número de pessoas dependentes do governo — e dos políticos, que supostamente iriam resolver seus problemas. "Parafraseando Emma Lazarus: Dê-me seus carentes, seus pobres, sua massa de necessitados para eu transformá-los em um reduto de eleitores leais a um partido político" (Charlotte Hays, "A Europa Está Cometendo Suicídio — Os Estados Unidos Estão Seguindo o Mesmo Caminho", Fórum de Mulheres Independentes, 29 de março de 2016).
O termo assimilação há muito tempo foi deixado de lado, sendo substituído pela palavra integração. Ser integrado significa que os imigrantes são feitos parte do país, porque o país faz acomodações para eles. Por exemplo, nos EUA isso significa providenciar tudo em espanhol, e por isso nem precisam aprender inglês. Os imigrantes nem sequer precisam se tornar norte-americanos. Uma pesquisa realizada pelo instituto Pew Research descobriu que mais da metade dos jovens hispânicos (menores de quarenta anos de idade) não se identificam como norte-americanos. E isso alcança até mesmo a segunda e terceira geração de hispânicos nascidos nos Estados Unidos.
Naturalmente, no momento, o maior problema é o risco de terroristas inimigos se infiltrarem entre os imigrantes para destruirem os nossos países — como tem sido o caso na Europa. O escritor e ex-subprocurador dos Estados Unidos, Andrew McCarthy, assinala que apenas um processo de análise para identificar terroristas não é suficiente, pois aqueles aptos a se tornarem jihadistas se decidem depois de emigrarem: "Nós encontramos dois elementos necessários: (1) uma mente propícia ao jihadismo por já estar mergulhada na supremacia islâmica e (2) uma comunidade mulçumana enraizada na sharia, que apoia o jihadismo e mostra implacavelmente o Ocidente como sendo corrupto e hostil. As nossas políticas atuais de refugiados promovem ambos os fatores" (site National Review, 28 de novembro de 2015).
Uma avaliação bíblica
Acima de tudo, devemos considerar o que as Escrituras têm a dizer sobre a imigração, as fronteiras e a assimilação ou não. Abraão, o pai dos fiéis, foi um migrante que se mudou da Mesopotâmia para Canaã e por um tempo foi para o Egito. Seu neto Jacó, que teve seu nome mudado para Israel, viveu um tempo ao norte da Síria e, mais tarde, mudou-se com sua família para o Egito. Seus descendentes se tornaram um povo oprimido e escravizado no Egito antes de serem libertados no Êxodo, quando eles saíram acompanhados por uma "grande mistura de gente" (Êxodo 12:38).
Deus permitiu claramente que pessoas de outras etnias vivessem entre os israelitas — e, depois, Ele permitiu estrangeiros se estabelecessem entre eles. Na verdade, Deus ordenou que os estrangeiros não fossem maltratados ou privados de justiça, de caridade e de hospitalidade, e que os israelitas deviam amar aos estrangeiros residentes como a si mesmos — lembrando-os que eles mesmos foram estrangeiros no Egito (Êxodo 22:21; Levítico 19:9-10, 33-34; 23:22; 24:16, 22). Davi e Salomão empregaram mão de obra estrangeira, pois tinham especialistas estrangeiros na construção do templo de Deus e imigrantes no exército de Israel.
Por outro lado, as Escrituras não promovem um mundo sem fronteiras, a imigração totalmente irrestrita e o multiculturalismo sem assimilação. Deus fez com que as pessoas se espalhassem e formassem grupos étnicos quando confundiu as línguas na Torre de Babel (Gênesis 11). Ele estabeleceu os limites dos povos (Deuteronômio 32:8) e definiu expressamente as fronteiras nacionais e tribais.
Ele mesmo vai definir essas fronteiras no tempo em que Jesus Cristo governará sobre todas as nações no futuro (ver Ezequiel 47-48). E Ele adverte contra a remoção dos marcos fixados (Deuteronômio 19:14; Provérbios 22:28) — isso denota reivindicações territoriais de famílias e, num sentido mais amplo, também de nações.
Além disso, os imigrantes não foram reconhecidos imediatamente como israelitas — pois foi necessário se enraizarem ao longo das gerações. E a exigência não era a mesma para todos os estrangeiros. Por terem maltratado Israel, os amonitas e os moabitas não deveriam ser considerados parte de Israel até chegarem à décima geração, enquanto os edomitas e os egípcios poderiam ser considerados como tal na terceira geração (Deuteronômio 23:3-8). (Vemos os casos de Raabe de Canaã e Rute de Moabe que se casaram para dentro do povo israelita — e se tornaram antepassados de Jesus Cristo).
No entanto, aqueles que tiveram igualdade de proteção perante a lei — o mais relevante para a nossa situação atual — deveriam ser assimilados sob as mesmas leis e costumes.
Deus disse aos israelitas: "Uma mesma lei e uma mesma ordenança haverá para vós e para o estrangeiro [ou imigrante] que peregrinar convosco" (Números 15:16; ver versículos 15, 29; Êxodo 12:49; Levítico 24:22). Esperava-se que os estrangeiros se adaptassem à cultura de Israel, e não ao contrário. Os imigrantes tinham de obedecer todas as leis de Deus, inclusive a observância do Sábado (Êxodo 20:10), das Festas de Pentecostes e Tabernáculos (Deuteronômio 16:11, 14) , o jejum no Dia da Expiação (Levítico 16:29) e oferecer sacrifícios pelos pecados (Números 15:27-29).
Em um contexto moderno, redutos locais da lei sharia estariam fora de questão! Um modelo como o que Deus deu a Israel iria evitar muitos dos problemas que vemos com a imigração ao Ocidente. Islamitas ou outros que buscam perpetuar elementos culturais antibíblicos não chegariam a formar uma sociedade, pois saberiam que isso não seria permitido.
(Para mais informações sobre como os cristãos devem ver esse problema, leia "Uma Perspectiva Cristã Sobre os Imigrantes").
Uma imprescindível perspectiva do futuro
É importante manter uma perspectiva adequada ao ver esses eventos e tendências mundiais perturbadores. Parte dessa perspectiva tem a ver com a verdadeira identidade dos Estados Unidos, da Grã-Bretanha e de outras nações do noroeste europeu.
Precisamos entender que a migração dos antigos israelitas não acabou na Terra Prometida. Pois, mais tarde, eles foram levados cativos pelos assírios e depois migrados para o noroeste longínquo, e se estabelecendo no noroeste da Europa. As nações que emergiram ali são israelitas — principalmente, a Grã-Bretanha e os Estados Unidos, que descenderam em grande parte dos filhos de José, Efraim e Manassés. (Para saber mais, leia nosso guia de estudo bíblico Os Estados Unidos e a Inglaterra na Profecia Bíblica).
Satanás quer ver as nações israelitas destruídas — e reduzir a nada as promessas e as profecias de Deus. Na verdade, muitos desses eventos são autodestrutivos e completamente irracionais, por isso precisamos reconhecer a ação de forças espirituais malévolas que estão além da simples compreensão humana.
Veja que, como disse um escritor, os ocidentais estão financiando a sua própria destruição: "Basta imaginar isso por um segundo. As pessoas estão sendo forçadas através de impostos e sendo ameaçadas de punição, ‘alguns dizem que odeiam o crime e a propaganda enganosa, mas estão tolerando e pagando pela invasão de seus territórios, pela diluição de sua cultura e por seu próprio eventual êxodo e substituição’”.
"Antigamente, os territórios só podiam ser adquiridos através da guerra, com um elevado preço pago com sangue e dinheiro. Hoje em dia não é mais assim, porque o multiculturalismo supre a necessidade de os invasores lutarem por territórios. O encargo financeiro da conquista é repassado aos vencidos, que estão sendo forçados por seus próprios governos a se render" (Christopher Green, "Como o Multiculturalismo Está Corrompendo a Identidade dos Povos", site Liberty GB, 04 de julho de 2016).
À medida que as pessoas veem a falha da política de fronteiras abertas e o multiculturalismo na Europa, elas pedem cada vez mais por mudança. Mas o que vai acabar com isso não é a uma devida mudança. Pelo contrário, será algo totalitário que já regeu as culturas mistas no passado.
Já estamos vendo os europeus se voltarem cada vez mais para a extrema direita. E, de fato, a Bíblia predisse que uma terrível ditadura irá surgir na Europa — em parte por causa de uma reação às ameaças do sul. Será que estamos vendo o começo de uma reação contra a utopia multicultural que atualmente desembarcou na Europa?
Pat Buchanan concluiu a sua peça com estas palavras de advertência: "Será que uma civilização pode sobreviver à substituição de pessoas de outras raças, religiões e civilizações? Pergunte isso aos norte-americanos nativos. Será que a Europa vai continuar sendo Europa se for povoada por árabes, muçulmanos, asiáticos e africanos? O que vai manter a Europa unida? O livre comércio?... Um dia, em breve, uma voz se levantará do outro lado do Atlântico pedindo o fim dessa invasão, pela força se necessário, e vai declarar: 'Deixe a Europa ser Europa'".
A crescente crise imigratória é apenas uma das muitas tendências geopolíticas que estão moldando o nosso mundo e que vão conduzir a um tempo de conflito global sem precedentes antes do retorno de Jesus Cristo. Continue a ler A Boa Nova para entender o que significam esses eventos e tendências. E esteja sempre em alerta. Tempos sombrios estão se aproximando.