A Arqueologia confirma a existência de determinadas pessoas mencionadas na Bíblia?
Em praticamente todas as páginas da Bíblia você vai encontrar o nome de uma pessoa ou lugar.
Como a Bíblia afirma ser a história real, a sua credibilidade repousa sobre sua exatidão histórica. Se as pessoas, lugares e eventos mencionados na Bíblia são parte de relatos factuais, devemos esperar encontrar evidências para apoiar essas histórias. Então, o que as evidências mostram? A arqueologia e a história confirmam ou contestam a Bíblia?
Quando os arqueólogos escavaram as antigas terras da Bíblia, eles descobriram inscrições e outras evidências que comprovaram a existência de dezenas de pessoas mencionadas na Bíblia. Os historiadores se debruçaram sobre os registros antigos e descobriram ainda mais.
Entre as figuras bíblicas, cuja existência foi confirmada pela arqueologia ou outros registros antigos preservados estão as seguintes:
Antigo Testamento
Acabe, rei de Israel
Acaz (Joacaz), rei de Judá
Artaxerxes, rei da Pérsia
Assurbanipal, rei da Assíria
Azalias, o escriba
Azarias, avô de Ezra
Baruque, escriba do profeta Jeremias
Balaão, profeta moabita
Belsazar, co-regente da Babilônia
Ben-Hadade, rei de Aram
Ciro II, rei da Pérsia
Dario I, rei da Pérsia
Davi, rei de Israel
Esar-Hadom, rei da Assíria
Evil-Merodaque, rei da Babilônia
Gedalias, governador de Judá
Gemarias, o escriba
Gesém, dignitário nabateano
Hazael, rei de Aram
Ezequias, rei de Judá
Hilquias, sumo sacerdote
Hofra (Apries), faraó do Egito
Oséias, rei de Israel
Jeoaquim, rei de Judá
Jeú, rei de Israel
Jehucal (Jucal), oficial da corte
Jeramiel, príncipe de Judá
Jezabel, esposa de Acabe, rei de Israel
Joanã, neto do sumo sacerdote Eliasibe
Josias, rei de Judá
Jotão, rei de Judá
Manassés, rei de Judá
Manaém, rei de Israel
Merodaque-Baladã, rei da Babilônia
Messa, rei de Moabe
Mesulão, pai de Azalias, o escriba
Nebo-Sarsekim, oficial babilônico
Nabucodonosor II, rei da Babilônia
Neco II, faraó do Egito
Nergal-Sarezer, rei da Babilônia
Nerias, pai de Baruque, o escriba
Omri, rei de Israel
Peca, rei de Israel
Rezim, rei de Aram
Sambalate, governador de Samaria
Sargão II, rei da Assíria
Senaqueribe, rei da Assíria
Seraías, oficial da corte de Zedequias
Salmanasar III, rei da Assíria
Salmanasar V, rei da Assíria
Safã, o pai de Gemarias, o escriba
Sarezer, filho de Senaqueribe
Sebna, administrador da corte de Ezequias
Selemias, pai de Jehucal (Jucal)
Sisaque, faraó do Egito
Tiglate-Pileser III, rei da Assíria
Uzias, rei de Judá
Tiraca (Tirhakah), faraó do Egito
Xerxes I, rei da Pérsia
Zedequias, rei de Judá
Novo Testamento
Anás, sumo sacerdote
Aretas IV, rei dos nabateus
César Augusto, imperador de Roma
Caifás, sumo sacerdote
Cláudio César, imperador de Roma
Erasto, funcionário público de Corinto
Gálio, procônsul da Acaia
Herodes, o Grande
Herodes Antipas
Herodes Agripa I
Herodes Agripa II
Tiago, meio-irmão de Jesus
Jesus Cristo
João Batista
Nero César, imperador de Roma
Pôncio Pilatos, procurador da Judéia
Quirino, governador da Síria
Sérgio Paulo, procônsul de Chipre
Tibério César, imperador de Roma
A lista de personagens bíblicos confirmados é detalhada e extensa. Uma grande dificuldade que há muito tempo os críticos da Bíblia têm enfrentado é a diversidade de menções de nomes aparentemente insignificantes. Às vezes listas inteiras que não são funcionais para a narrativa são inseridas aqui e ali.
Alguns críticos argumentaram que os livros bíblicos foram escritos muito mais tarde e que esses nomes foram adicionados para que os relatos parecessem autênticos. Outros sugeriram que pessoas importantes das histórias de épocas posteriores foram inseridas furtivamente antes nos relatos ou ainda que os nomes inseridos teriam uma função poética.
Como, então, eles podem explicar a comprovação arqueológica da existência desses personagens bíblicos na época e nos locais exatos descritos na Bíblia? E, como pode ser visto a partir desta lista, isso tem acontecido dezenas e dezenas de vezes com diversos personagens, desde reis a oficiais plebeus da corte!
Há limites, é claro, para o que a arqueologia possa confirmar sobre a Bíblia. Mas a arqueologia tem verificado não apenas a existência de dezenas de pessoas mencionadas nas Escrituras, mas também centenas de detalhes, tais como cidades, povoados e até mesmo estruturas específicas mencionadas na Bíblia, como palácios, tanques e portões de cidades. Uma e outra vez, a medida que os arqueólogos escavam as terras bíblicas, as provas que surgem confirmam que a Bíblia é um registro antigo autêntico e preciso.
Como o grande arqueólogo William F. Albright, escreveu: “Não pode haver dúvida de que a arqueologia confirmou a historicidade substancial da tradição do Antigo Testamento” (A Arqueologia e as Religiões de Israel [Archaeology and the Religions of Israel], 1969, pág. 169).
Ele também declarou: “O ceticismo excessivo manifestado contra a Bíblia por importantes escolas históricas dos séculos XVIII e XIX tem sido paulatinamente desacreditado. Descobertas após descobertas têm confirmado a exatidão de inúmeros detalhes e trouxe maior reconhecimento ao valor da Bíblia como fonte de história” (A Arqueologia da Palestina [The Archaeology of Palestine], 1960, págs. 127-128).