A Guerra Contra a Lei e a Ordem

Você está aqui

A Guerra Contra a Lei e a Ordem

Os acontecimentos do primeiro semestre de 2020 abalaram o mundo. Primeiro foi a epidemia de Covid-19, mas talvez ainda mais chocante foi a onda de agitação racial e protestos que sacudiu os Estados Unidos e se espalhou como um incêndio para o exterior, para a Grã-Bretanha, a Austrália, a França, a Alemanha e outras nações.

Qual será o resultado desse caos em nossas nações? O que a Bíblia tem a dizer sobre o rumo dessa situação? Quando o desrespeito às leis, que vemos em nossas cidades, finalmente chegará ao fim? Será que um dia teremos paz em nossas ruas?

Por causa do desrespeito à aplicação da lei, a violência explodiu nas principais cidades dos Estados Unidos, causando dezenas de mortes, agressões à polícia e manifestantes e danos à propriedade e outros custos para a sociedade, estimados em mais de um bilhão de dólares.

O estopim disso tudo foi a morte de um homem negro nas mãos da polícia em Minneapolis, no Estado de Minnesota. Durante o processo de sua prisão por tentar comprar cigarros com dinheiro falsificado, George Floyd morreu depois que o policial que realizou sua prisão o manteve imóvel com um joelho em seu pescoço por quase nove minutos.

Quase todos os norte-americanos ficaram horrorizados com a morte de Floyd, gravada com um celular e, imediatamente, transmitida para todo o mundo. Assim, da noite para o dia, ele se tornou a última vítima de um suposto preconceito policial contra os negros. A grande mídia rotulou sua morte como o mais recente exemplo de um departamento de polícia de uma grande cidade demonstrando esse suposto viés sistêmico.

Então, para grande parte da mídia tradicional e grupos como o Vidas Negras Importam, tudo era muito simples: A delegacia de polícia de Minneapolis, como a maioria das outras delegacias de polícia de grandes cidades, estava impregnada de racismo, e George Floyd foi apenas sua última vítima (apesar de o chefe de polícia daquela delegacia ser negro).

Em poucos dias, manifestantes e desordeiros começaram a gritar: "Defund the police!" (ou corte recursos da polícia, em tradução livre). Então, políticos ávidos por holofote correram para liderar o protesto.

A omissão seletiva da mídia

Milhões de pessoas perceberam que a grande mídia de notícias tem uma agenda, e a cobertura de eventos costuma tender para a acomodação dessa agenda. Porém, certos fatos, deliberadamente não relatados pela mídia, ajudam a colocar esse trágico acontecimento em uma melhor perspectiva.

Por exemplo, a grande mídia deixou de informar que dois dos quatro policiais, supostamente racistas, envolvidos também faziam parte de uma minoria. Um era negro e outro asiático, e o oficial que fez a abordagem que resultou na morte de Floyd é casado com uma mulher asiática.

Claro, nada disso justifica o que aconteceu com Floyd ou isenta os policiais de qualquer culpa nesse caso. Contudo, o contexto mais amplo nos permite ver como o incidente foi explorado para conduzir uma narrativa particular.

À medida que protestos e tumultos se espalharam para outras cidades, também não foram divulgadas as mortes de negros causadas por civis. Durante esses atos violentos, dois policiais negros foram mortos. E, mesmo assim, ninguém carregava placas e cartazes em defesa dessas vítimas.

Os protestos que começaram de forma pacífica logo se tornaram violentos. Vários manifestantes, que marchavam e cantavam durante o dia, transformaram a noite em tempestades de incêndios criminosos, saques e vandalismo. Além disso, muitos dos comércios que foram saqueados e incendiados pertenciam a pessoas de classes minoritárias.

Diversas delegacias de polícia foram atacadas. A frase “Cada cidade e cada bairro incendeie suas delegacias!” tornou-se um grito popular.

Quando a polícia tentava manter a ordem, ela era recebida com uma chuva de tijolos, pedras, rojões e outros objetos. As viaturas da polícia foram atingidas por coquetéis molotov e queimadas. Os manifestantes jogavam garrafas de água gelada, latas de comida e balões cheios de matéria fecal nos policiais.

Quando terminei esse artigo, já circulava informações que mais de mil e trezentos policiais ficaram feridos e que mais de uma dúzia de pessoas foi morta nesses confrontos. Inclusive um policial sofreu paralisia do pescoço para baixo após ser atingido por um tiro na cabeça.

O movimento que pede para cortar a verba da polícia se espalha

Em meados de junho, a frase "Defund the police!" tornou-se o novo grito de batalha nacional da esquerda. Logo, o grupo Vidas Negras Importam assumiu o papel de liderança, juntando-se a outros grupos que clamavam não apenas por “reformas” na polícia, mas também pelo fechamento definitivo dos departamentos de polícia nas principais cidades do país. O movimento cresceu rapidamente, pois os meios de comunicação estavam muito dispostos a dar grande cobertura aos gritos dos manifestantes.

Minneapolis se tornou a primeira cidade a dissolver oficialmente seu departamento de polícia quando a câmara de vereadores aprovou em oito de junho uma resolução para criar um sistema de segurança pública liderada pela comunidade, cuja estrutura, poder e procedimentos ainda não foram totalmente definidos (para entrar em vigor, a mudança deve ser aprovada pelos cidadãos em uma data futura).

Durante o verão estadunidense, o movimento para retirar o financiamento dos departamentos de polícia se espalhou como um incêndio por todos os Estados Unidos. E as principais cidades estão considerando seriamente cortar ou acabar de vez com seus departamentos de polícia.

A diretora da organização Black Visions Collective e membro da câmara dos vereadores de Minneapolis, Kandace Montgomery, articulou o novo mantra defendido por progressistas em todo o país: "Não era preciso ter havido tantas mortes para chegarmos até aqui", disse ela em um comício do grupo Vidas Negra Importam. “Estamos mais seguros sem patrulhas armadas e irresponsáveis, apoiadas por um estado que caça os negros”. O próprio uso desse inflamado termo "caçar os negros" demonstra a profunda e crescente animosidade contra a aplicação da lei em algumas lideranças políticas e grandes centros urbanos dos Estados Unidos.

Os defensores desse corte de recursos estão pedindo uma total reestruturação da polícia. Eles argumentam que, em vez de policiais com autoridade para fazer a lei ser cumprida, equipes de especialistas em saúde mental, conselheiros de abuso de substâncias químicas, assistentes sociais e grupos defensores de vítimas ajudarão as comunidades a acabar com o crime.

Fechamento ou reestruturação?

Há anos a ideia de cortes de recursos para os departamentos de polícia tem sido o sonho dos esquerdistas radicais. E isso levou à fundação do movimento Vidas Negras Importam no rastro do documentário sobre a morte do adolescente Michael Brown, em 2014, na cidade de Ferguson, Missouri.

Um policial branco foi acusado de atirar no jovem sem justa causa, mas uma investigação federal determinou que, na verdade, Michael levantou as mãos não para se entregar, mas para atacar o policial, que estava em sua viatura lhe questionando sobre o furto que tinha acabado de cometer. Entretanto, houve protestos e manifestantes incendiaram grande parte da cidade de Ferguson em reação ao ocorrido.

Embora a ideia de cortar recursos da polícia pareça ser simples, ela é poderosa, pois até entre os manifestantes há divergências sobre o que realmente significaria esse corte de recursos. Na realidade, isso pode variar desde a simples reestruturação de muitos departamentos de polícia até o fim de todos eles. Grande parte dessa retórica envolve a ideia de reduzir o número de policiais e redirecionar esses recursos para "investimentos na comunidade".

Isso acabaria com o policiamento ostensivo em áreas de alta criminalidade, uma estratégia que há duas décadas tem reduzido os crimes em cidades como Nova York. Em vez disso, muitos ou a maioria dos policiais seriam substituídos, conforme observado acima, por legiões de conselheiros de abuso de substâncias, profissionais de saúde mental e outros dedicados a trabalhar com prevenção de crimes em populações propensas à criminalidade.

Os policiais devem ser treinados para serem menos violentos em suas abordagens. E talvez os conselheiros treinados possam resolver disputas ou acabar com algumas situações emocionais. Mas como isso funcionaria em casos de crimes violentos? Será que os “conselheiros” iriam surgir milagrosamente para convencer estupradores e assassinos a não cometerem seus crimes horríveis? Será que eles apareceriam a tempo de dissuadir os criminosos de assaltos à mão armada?

Desfazendo duas décadas de melhorias

Aqueles que pedem a prevenção do crime antes que este aconteça não entendem (ou optam por ignorar) o fato de que a polícia já estava fazendo isso. Considere o sucesso da maior força policial dos Estados Unidos, o Departamento de Polícia de Nova York. A estratégia de policiamento ostensivo em bairros com altos índices de criminalidade resultou na queda de crimes por duas décadas, de 1994 a 2014. A famosa criminologista Heather Mac Donald citou os resultados em seu livro, de 2016, The War on Cops: How the New Attack on Law and Order Makes Everyone Less Safe (A Guerra Contra a Polícia: Como o Novo Ataque à Lei e à Ordem Torna Todos Menos Seguros, em tradução livre).

O policiamento ostensivo significa que a polícia toma medidas proativas para impedir o crime antes que ele aconteça. Em 1994, o recém-nomeado chefe de polícia da cidade de Nova York, William Bratton, instituiu a estratégia de policiamento das “Janelas Quebradas”, que mantia que os bairros invadidos por lixo, grafite, prédios abandonados, embriaguez em público e outras formas de miséria geram crime pois sinalizam que o controle social da área entrou em colapso.

Ele implantou a polêmica política "stop and frisk” (pare e reviste), pela qual os indivíduos que apresentam comportamento suspeito podem ser detidos e interrogados. A “revista” ocorreria apenas se houvessem suspeitas de que esses indivíduos estariam portando alguma arma.

Essa e outras táticas produziram resultados impressionantes: A criminalidade caiu 12% no primeiro ano e 16% no ano seguinte. Ao ver essa queda acentuada do crime em Nova York, outras cidades adotaram táticas semelhantes.

Nas duas décadas seguintes, escreve Mac Donald, o crime em todo o país caiu 50%, ajudando a revitalizar cidades como Baltimore, Nova York, Detroit e Filadélfia.

Algo quase nunca mencionado é o fato de os cidadãos cumpridores da lei dessas cidades se sentirem mais seguros com o trabalho da polícia. Os idosos podiam fazer compras sem medo de serem assaltados e as crianças podiam brincar com segurança sem receio de serem atingidas por balas perdidas e os pequenos comércios começaram a voltar para o centro da cidade.

Então, chegou o ano de 2014. O movimento Vidas Negras Importam começou em 2012 que afirma que os policiais são a maior ameaça aos jovens negros hoje em dia. Então, de repente, o policiamento ostensivo começou a ser atacado. A estratégia “stop and frisk”, agora rotulada como racista, deixou de ser aplicada.

A opinião pública nas grandes cidades dos Estados Unidos começou a voltar-se contra as forças policiais. Em algumas cidades, os departamentos de polícia que contavam com o apoio de suas câmaras de vereadores e lideranças políticas viram crescer enormemente a retórica antipolicial. Prisões e ações policiais de rotina começaram a atrair zombarias e provocações de multidões hostis. Toda e qualquer prisão flagrada por alguém é filmada com celulares e, em seguida, divulgada na Internet.

Enquanto a polícia procurava se desvincular do policiamento proativo, devido ao que Heather Mac Donald chama de "efeito Ferguson", o crime começou a aumentar. Em cinquenta e seis das maiores cidades dos Estados Unidos, a taxa de homicídios aumentou 17% entre 2015 e 2016. O policiamento ostensivo desapareceu devido a que os policiais passaram a ser instruídos a não agirem até que o crime tenha sido realmente praticado.

Preconceito policial é real?

O movimento Vidas Negras Importam foi fundado baseado em grande parte na alegação de que muitos policiais dos Estados Unidos são racistas e que têm como alvos jovens negros — isso apesar do fato de que muitos desses policiais serem negros ou de outras minorias raciais. Mas, onde estão as evidências desse preconceito?

O que mostram realmente as evidências é que os incidentes com tiroteios com policiais estão relacionados ao crime e à violência, e não à raça. Em uma série de estudos publicados em agosto de 2019, os pesquisadores descobriram que quanto mais os policiais se deparam com suspeitos violentos de qualquer grupo racial, maior a chance de um membro desse grupo ser morto a tiros. Não há “nenhuma evidência significativa sobre a disparidade antinegros com a probabilidade de ser morto a tiros pela polícia”, afirma um estudo desses casos (revista Proceedings of the National Academy of Sciences, 6 de agosto de 2019).

Em pesquisas para seu livro, a escritora Heather Mac Donald chegou a essa mesma conclusão, descobrindo que, quanto à proporcionalidade de crimes violentos, “negros são mortos pela polícia em uma taxa menor do que sua ameaça aos policiais poderia prever”. Ela também descobriu que “pouco mais de um quarto de todos os homicídios cometidos pela polícia envolvem vítimas negras”.

A verdade, como aponta a escritora, é que a presença policial em geral salva vidas negras: “A ironia é que a redução histórica do crime...desde a década de 1990 foi baseado no destaque de afro-americanos pela polícia para sua própria proteção. Usando relatórios de vítimas de crimes, os policiais se concentraram em locais violentos; uma vez que os negros estadunidenses são muito mais vítimas de crimes...o policiamento eficaz era mais ostensivo em bairros de minorias. Os policiais estavam ali porque acreditavam que a vida dos negros é importante” (The war on cops: How the new attack on law and order makes everyone less safe, p. 67).

Um rápido aumento da criminalidade

Será que mesmo sofrendo corte de recursos a polícia ainda conseguirá proteger os cidadãos? E fechar a delegacia de polícia de qualquer cidade vai induzir imediatamente aos criminosos se tornarem cidadãos cumpridores da lei?

O frenesi do corte de recursos já teve seus resultados. Minneapolis experimentou rapidamente o efeito da redução da presença policial, uma vez que uma onda de crimes nas duas últimas semanas de junho foi responsável por mais de cento e dez tiroteios e oito assassinatos. A situação é tão dramática que alguns moradores formaram grupos de vigilantes para patrulhar as ruas.

Na cidade de Nova York, onde a câmera dos vereadores votou pelo corte de um bilhão de dólares do orçamento da polícia, os incidentes com tiroteios semanais em meados de junho aumentaram 358% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os boletins mostram que nesse período setenta e quatro pessoas foram feridas em cinquenta e cinco tiroteios. Isso ocorreu ao mesmo tempo em que a cidade dissolveu sua unidade anticrime, em que seiscentos policiais trabalham à paisana e são especialistas em se infiltrar em gangues e tirar armas ilegais das ruas.

Isso seria uma amostra do que acontecerá nas grandes cidades dos Estados Unidos?

Cidades como Chicago, Detroit, Baltimore e Los Angeles, que já passam por um pequeno êxodo de cidadãos, estão vendo esse movimento aumentar bastante enquanto as pessoas buscam segurança em outro lugar. Em 2019, a revista Forbes relatou que as pessoas estão se mudando em massa de Nova York, Nova Jersey e Connecticut. A saída em massa de cidadãos e empresas produtivas pode levar à ruina econômica dessas cidades.

Os mais propensos a sofrer com o enfraquecimento da polícia seriam as minorias raciais do centro da cidade, pois não têm meios nem recursos para escapar disso. Ironicamente, as próprias populações que apoiam o movimento Vidas Negras Importam e outras organizações antipolícia, que alegam ser intimidadas pela presença da polícia, repentinamente, têm visto suas vidas correrem muito mais perigo — e sendo incapazes de fazer qualquer coisa a respeito.

Uma realidade gritante, que a grande mídia hesita em informar, é que a grande maioria dos negros assassinados todo ano nos Estados Unidos — 93% — é morta por outros negros. O forte e ostensivo policiamento nessas áreas centrais da cidade, em grande parte, tem sido um esforço para impedir essas mortes, geralmente motivadas por gangues de criminosos que lutam por territórios.

Ainda assim, os ativistas do movimento Vidas Negras Importam continuam em silêncio sobre esses fatos. Eles também não protestam contra as clínicas de aborto que ceifam a vida de cerca de 350.000 bebês negros todos os anos — todo ano o aborto tem matado mais negros do que o câncer, a doenças cardíacas, o diabetes, os acidentes, a AIDS e os homicídios juntos.

Aumento contínuo da anarquia

Ao que parece, o canto da sereia da anarquia nunca foi tão atraente para tantas pessoas. O fato de centenas de milhares de pessoas participarem de protestos e revoltas contra a polícia, apoiadas pela mídia de notícias e milhões de pessoas nas redes sociais, revela algo profundamente preocupante sobre o caráter dos Estados Unidos. Cada vez mais pessoas acusam a aplicação da lei ou qualquer tipo de autoridade de desacato, sejam códigos de conduta religiosa ou autoridade civil.

Poucos percebem que essa situação de revoltas contra as leis foram profetizadas na Bíblia há quase dois mil anos! Inspirado por Deus, o apóstolo Paulo previu que esse tipo de condição maligna, que havia no decadente Império Romano de sua época, também seria generalizado no tempo do fim:

“E, como eles se não importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convém; estando cheios de toda iniquidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade...aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos...os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem” (Romanos 1:28-32, grifo nosso).

Paulo revelou ainda mais coisas sobre as condições do tempo do fim: “Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus” (2 Timóteo 3:1-4, ARA).

Isso seria um retrato de grande parte da sociedade de hoje?

Tudo isso não deve ser nenhuma surpresa. Nas últimas décadas, as gerações que foram educadas no pensamento humanístico desde o jardim de infância até a faculdade agora consideram as restrições morais tradicionais como inimigas de sua liberdade de realizar desejos ilegais. Atiçados por forças malignas e alguns incidentes que agem como um gatilho, o ressentimento reprimido e a ilicitude estão sendo liberados de forma desenfreada.

O apóstolo Pedro também previu esses tempos: “Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos, e reservar os injustos para o dia do juízo, para serem castigados; Mas principalmente aqueles que segundo a carne andam em concupiscências de imundícia, e desprezam as autoridades; atrevidos, obstinados, não receando blasfemar das dignidades... Mas estes,...blasfemando do que não entendem, perecerão na sua corrupção...” (2 Pedro 2:9-13, ACF).

Observe a frase “blasfemando do que não entendem”. Provavelmente, apenas uma pequena parcela desses manifestantes consegue realmente explicar, justificar e fundamentar seu apoio às mensagens nos cartazes que carregam e os lemas que gritam. Na verdade, eles estão sendo manipulados.

Não se deixe enganar, forças poderosas estão agindo para destruir os Estados Unidos, a Grã-Bretanha, o Canadá, a Austrália e outras nações cuja história e cultura estão enraizadas na Bíblia. E a situação ficará muito pior na medida em que esta era de desgoverno humano se aproxime de seu perigoso fim.

Todavia, a boa nova é que esses tempos de anarquia chegarão ao fim. Por mais inacreditável que possa parecer, está chegando um tempo em que a polícia não será mais necessária e o racismo será coisa do passado. Eventos tão certos quanto o nascer do sol de amanhã vão dar início a uma nova era de paz e cooperação universal, porque o próprio Deus fará com que isso aconteça — será um tempo de paz que o mundo nunca viu!