Eventos e Tendências Atuais: Maio - Junho 2017

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Eventos e Tendências Atuais

Maio - Junho 2017

A Coreia do Norte é uma ameaça maior do que muitos imaginam

A Coreia do Norte é o pária duradouro do Extremo Oriente e o assunto das contínuas sanções e da ira internacional. Seu líder supremo, Kim Jong-un, neto do fundador da moderna Coreia do Norte, Kim Il-sung, é conhecido por suas escandalosas e inflamadas ameaças públicas aos seus vizinhos, Japão e Coreia do Sul, e ao seu arqui-inimigo internacional, os Estados Unidos.

A visão popular sobre a Coreia do Norte e seu líder é tipicamente caracterizada por escárnio e desrespeito, como a recente chacota do senador norte-americano John McCain, que chamou Kim Jong-un de “gordinho maluco”. Ademais, McCain o chamou de extremista e irracional e uma pessoa que poderia principiar uma guerra mundial, sendo que a China é o único país que pode controlá-lo — e que ela (China) deveria fazer isso melhor ou enfrentar consequências econômicas (Daily Mail, 29 de março de 2017).

Devido à falta de seriedade com que o Ocidente vê a Coreia do Norte, muitas vezes, a percepção pública é de que esse Estado pária não representa nenhuma ameaça. Mas a realidade é que a imprevisibilidade e a instabilidade do governo da Coreia do Norte, combinada com seu enorme exército e arsenal militar, significa indubitavelmente uma ameaça que deve ser tratada como real e perigosa.

"Graças a um dos maiores exércitos permanentes do planeta, com mais de 1,2 milhões de soldados e outros 7,7 milhões na reserva — com armas químicas, biológicas e armas nucleares capazes de ser transportadas por mais de mil mísseis, Pyongyang tem a capacidade de matar milhões de pessoas e deflagrar um conflito que poderia rapidamente se tornar a próxima catástrofe mundial" (Harry Kazianis, "Depois do Ataque à Coreia do Norte: Um Imaginário Futuro Sinistro Para a Ásia”, The Week, 31 de março, 2017).

Esse quadro sombrio de um futuro, possivelmente horrível, serve como uma advertência necessária de que, além da misericórdia sustentadora de Deus, o mundo está à beira de um abismo, e é possível ocorrer uma enorme destruição a qualquer momento. Felizmente Deus tem um plano para a humanidade, o qual não envolve destruição total nem o fim do mundo. Conheça o maravilhoso futuro que você pode ter no Reino de Deus e em Seu plano de salvação para a humanidade em nosso guia de estudo bíblico gratuito O Evangelho do Reino de Deus. (Fontes: Daily Mail, UPI, The Week).


Alemanha esforça-se para vigiar suspeitos de terrorismo

Depois de ser atingida pelo terrorismo extremista nos últimos anos, a Alemanha está tentando desesperadamente controlar suas ameaças terroristas internas e externas. No entanto, uma multiplicidade de fatores tornam as ameaças isoladas incrivelmente difíceis de controlar. Mesmo quando a inteligência alemã identifica indivíduos com ligações e inclinações terroristas, muitas vezes, por causa da falta de evidências concretas o Estado não pode agir para evitar incidentes futuros.

As autoridades estão cientes da necessidade de encontrar um equilíbrio entre a prudência na vigilância e o exagero: "Porque a justificativa prática para tais decisões muitas vezes é muito difícil de identificar, por isso, policiais e agentes da inteligência estão pedindo orientações claras sobre como classificar e como mensurar essas classificações. 'Precisamos urgentemente de uma abordagem de âmbito nacional', diz uma fonte do Escritório Federal para a Proteção da Constituição. ‘Senão ficamos andando em círculo'” (“Segmentação Terrorista: O Dilema da Alemanha ao Lidar com Ameaças Islâmicas”, Der Spiegel, 23 de março, 2017).

A experiência da Alemanha não é única. O resto da União Europeia, o Reino Unido e os Estados Unidos têm se esforçado para rastrear, classificar e vigiar indivíduos suspeitos de laços com extremistas ou que se comporta como tal.

Não temos visto ataques terroristas de larga escala e planejado em detalhes, como o de 11 de setembro de 2001, mas ataques improvisados em espaços urbanos lotados envolvendo facas, veículos e armas improvisadas podem vir a ser ainda mais eficaz para espalhar o medo e perturbar a vida cotidiana no Ocidente.

"As ameaças potenciais de hoje, aparentemente, não envolvem terroristas treinados e de formação universitária, como os autores do ataque de onze de setembro, que eram do círculo de Mohammed Atta, quem passou anos planejando esses ataques contra Nova Iorque e Washington. Hoje em dia, é suficiente para o Estado Islâmico inspirar terroristas a usarem um veículo, uma faca ou um machado" (ibid.). Como os cidadãos exigem proteção e aplicação da lei, então as agências de inteligência precisarão adotar novos métodos para enfrentar essa constante mudança no terrorismo. (Fonte: Der Spiegel).


Assad acredita que "certamente" alguns refugiados são terroristas

Nos Estados Unidos há muito debate sobre aceitar refugiados da guerra civil síria e de outros males do Oriente Médio. A imigração tornou-se outro tema acalorado no meio político. Independentemente da discussão, sem dúvida, há riscos de se trazer estrangeiros ao país. E não importa quantas investigações sejam feitas — alguns indivíduos mal-intencionados vão conseguir burlar o sistema. Certamente, um processo de investigação mais rigoroso iria pegar muito mais pessoas perigosas do que um processo relaxado.

O site Yahoo News postou recentemente uma entrevista exclusiva com o presidente da Síria, Bashar al-Assad. Ele disse que há terroristas entrando em países ocidentais junto com os refugiados.

Nessa entrevista exclusiva no palácio presidencial em Damasco, Assad comentou sobre o decreto do presidente Trump acerca da entrada de refugiados nos Estados Unidos — parte desse decreto gerou muitos protestos e está sendo contestada na Suprema Corte — "é um problema norte-americano" em que não vou tomar partido. Mas, perguntado se alguns desses fugitivos podem ter "conexões com os terroristas", Assad, rapidamente, respondeu: "Certamente" (Michael Isikoff, "Entrevista Exclusiva: Assad Diz ao Yahoo News Que Alguns Refugiados São, 'Certamente', Terroristas", 9 de fevereiro de 2017).

É verdade que Assad não é totalmente confiável quando se trata desses assuntos, mas, nesse caso, ele está certo. Seria ingenuidade acreditar que toda pessoa que afirma ser um refugiado é realmente um. Podemos ver as notícias advindas da Inglaterra e da Europa que mostram que isso simplesmente não é verdade. Os terroristas podem facilmente usar o manto de "refugiados" para se infiltrar em nações ocidentais.

Assad também disse que "você não precisa de um número significativo para cometer atrocidades" (ibid.) Ele seguiu dizendo que os ataques de onze de setembro foram conduzidos por apenas alguns homens.

Embora, a política nacional de portas abertas para qualquer refugiado possa parecer uma obra humanitária, os governos também devem proteger seus próprios cidadãos. Todos nós temos uma responsabilidade não apenas com os estrangeiros, mas também com nossos vizinhos e nossas próprias famílias. Entretanto, isso não pode servir de desculpa para sermos contra ajudar. A verdade é que temos de nos proteger contra aqueles que querem nos fazer mal. (Fonte: Yahoo News.)


A poligamia ainda é ilegal — mas por quanto tempo?

Este ano, em Salt Lake City, manifestantes protestaram em frente à assembleia legislativa contra as leis da bigamia em Utah. Recentemente, a Suprema Corte dos Estados Unidos negou-se a julgar um caso contra as atuais leis do estado. A poligamia continua a ser ilegal, e aqueles envolvidos em relações poligâmicas estão violando essas leis.

"Eu não sou um criminoso", disse Joe Darger, um homem de Utah que tem três esposas e que ajudou a organizar o protesto. "Se você comete adultério, isso não é crime. Apenas é crime quando você tem uma família e finge ser casado" (citado por Michelle Price, "Famílias Polígamas Protestam Contra a Lei da Bigamia de Utah na Assembleia Legislativa", Associated Press, 10 de fevereiro de 2017).

Embora Deus não tenha proibido, especificamente, a poligamia no período do Antigo Testamento, este não era o Seu ideal para o casamento. Jesus Cristo mostrou a intenção original de Gênesis ao mencionar a união de um homem com uma mulher (Mateus 19:1-6). Ser marido de uma só mulher era um dos requisitos para ordenação ao cargo de diácono ou presbítero na Igreja (1 Timóteo 3:2, 12; Tito 1:6).

Será interessante ver o que acontecerá nos próximos anos. Em uma sociedade em que qualquer coisa sobre a relação sexual é comemorada, sinceramente, é surpreendente a poligamia ser ilegal. Como alguém disse no artigo citado: "Se nós fôssemos gays, estaria tudo bem".

O governo dos Estados Unidos não viu nenhum problema em liberar o casamento para pessoas do mesmo sexo, o que, claramente, viola a Palavra de Deus. E parece apenas uma questão de tempo para que muitos tipos de poligamia e arranjos conjugais sejam legalizados. A confusão abunda quando não se leva em conta o entendimento de Deus, que é a fonte da sabedoria.

Para compreender a verdadeira intenção de Deus acerca do casamento, você pode solicitar  ou baixar o nosso guia de estudo bíblico gratuito Casamento e Família: A Dimensão Perdida. (Fonte: Associated Press).


O presidente do Conselho Europeu diz que não vai punir o Reino Unido pelo Brexit

No final de março, a primeira-ministra britânica, Theresa May, enviou uma carta ao presidente do Conselho Europeu, afirmando que o Reino Unido irá se retirar oficialmente da União Europeia. Os cidadãos britânicos votaram pela saída do bloco em 2016, e agora o governo está tornando isso oficial. O processo ainda vai demorar alguns anos, pois ainda haverá um período de negociação.

O chefe da presidência rotativa da UE, o primeiro-ministro maltês Joseph Muscat, disse recentemente que a União Europeia não puniria o Reino Unido por deixar o bloco: "Nós não vamos ter uma atitude punitiva. Em si, o Brexit já é punição suficiente" (citado por Adam Withnall, “A União Europeia Diz ao Reino Unido: 'Não Vamos Puni-lo. O Brexit Já É Punição Suficiente'", The Independent, 31 de março, 2017).

E disse isso com um verdadeiro elitismo supra-nacionalista. A União Europeia e a maior parte do mundo têm censurado os britânicos por sua saída do bloco europeu. Deixar a União Europeia vai contra os avanços globalizados das últimas décadas. Um país que deseja manter firmemente sua identidade e soberania nacional é visto como presunçoso,  egocêntrico e despreocupado com o bem-estar do resto do mundo. O Reino Unido e os Estados Unidos estão começando a ser vistos como países estranhos ao resto do mundo.

Apesar da afirmação de não punir a Grã-Bretanha, isso pode acabar não sendo a realidade. Por um lado, Muscat é um defensor da Grã-Bretanha, mas a presidência da União Europeia vai mudar. Por outro lado, toda a União Europeia pode mudar seus principais procedimentos ao longo dos próximos anos — e isso pode resultar em muita hostilidade à Grã-Bretanha.

Esses são fatos em desenvolvimentos que continuamos observando, enquanto vemos o deslocamento de poderes no mundo e a preparação do estágio para o fim dos tempos. A Bíblia fala sobre a ascensão de um império europeu que exigirá a submissão de outros. O que estamos vendo nas notícias atuais seria um prelúdio disso? O tempo dirá. (Fonte: The Independent).


O Irã protesta contra Trump e os Estados Unidos

No início deste ano o presidente Donald Trump mandou um “recado” ao Irã sobre seu programa nuclear. Os líderes iranianos desdenharam essa advertência, e os cidadãos iranianos foram às ruas para protestar.

"Milhares de iranianos se reuniram na sexta-feira [10 de fevereiro] para jurar fidelidade a seus líderes clericais e para refutar o aviso do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que tinha “advertido” a República Islâmica, a TV estatal noticiou...que eles carregavam cartazes de 'Morte aos Estados Unidos' e imagens de Trump enquanto uma banda da polícia militar tocava as tradicionais canções revolucionárias iranianas" (Parisa Hafezi, "Milhares Protestam no Irã Contra Trump, Clamando 'Morte aos Estados Unidos'”, agência Reuters, 10 de fevereiro de 2017).

Alguns no Ocidente também se opõem à tentativa dos Estados Unidos de impedir que o Irã se torne uma potência nuclear. Este é um tempo perturbador, em que os poderes estão tentando emergir e mudar a predominância no cenário mundial. Alguns estão tão ressentidos do poder e da influência dos Estados Unidos que preferem ver esse país humilhado mesmo que isso signifique uma ameaça à estabilidade global e à própria civilização — como é o caso das armas nucleares iranianas (pesquise por "Irã nuclear" em portugues.ucg.org e saiba mais).

E isso vai levar ao estabelecimento do Reino de Deus, onde haverá paz em toda a terra, no retorno de Jesus Cristo, que vai trazer uma solução definitiva para o que vemos nas manchetes todos os dias. (Fonte: agência Reuters).