A Identidade Bíblica da Família Real Britânica: Primeira Parte

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A Identidade Bíblica da Família Real Britânica

Primeira Parte

O recente funeral da rainha Elizabeth II, a monarca com o reinado mais longevo da história britânica, foi um grande evento mundial assistido por milhões de pessoas em todo o mundo. A morte dela marca o fim de uma era, mas a era dos reis e rainhas ainda perdura — agora o reinado passa para seu filho, rei Charles III, que tem coroação programada para maio deste ano. A escala de interesse e fascínio pela família real britânica — suas grandes ocasiões juntamente com rotinas diárias e escândalos — supera a de qualquer outra monarquia do planeta.

Por que a monarquia britânica tem um perfil tão destacado? Sabemos que essa monarquia reinou sobre grande parte do mundo — e isso é muito significativo. Contudo, ela faz parte de uma história maior — desconhecida para a maioria das pessoas, mas que tem seu começo nas páginas da Bíblia. Segundo as promessas de Deus, uma dinastia duradoura faria parte da herança da antiga Israel. Enfim, essa sucessão dinástica culminaria no reinado do Messias ou Cristo, um grande rei da linhagem do rei Davi, que reinaria perpetuamente no trono de Israel e estabeleceria Seu domínio sobre todas as nações.

Esse Messias, Jesus Cristo, veio como descendente de Davi, mas ainda não ocupou o trono davídico como foi predito. Ao anunciar a Maria que ela daria à luz o prometido Messias, o anjo Gabriel disse-lhe: “E eis que em teu ventre conceberás, e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, Seu pai, e reinará eternamente na casa de Jacó [ou Israel], e o Seu Reino não terá fim” (Lucas 1:31-33; comparar Isaías 9:6-7).

Isso aponta para o futuro Reino de Deus sobre todas as nações, conforme anunciado em muitas profecias — evento central do evangelho ou boas novas proclamado por Jesus. Mas podemos nos perguntar como Jesus continuaria a dinastia israelita de Davi, especialmente porque essa dinastia deixou de reinar na Terra Santa quando os babilônios invadiram e destruíram Jerusalém por volta de 587 a.C. — aparentemente destruída há mais de cinco séculos antes de Sua primeira vinda. Então, como Jesus vai herdar um trono que não existe mais?

Como veremos mais adiante, Deus fez uma inquebrantável promessa a Davi de uma dinastia perene, declarando que seu trono seria edificado por todas as gerações até o reinado do futuro Messias. Jesus deve retornar a uma grandiosa monarquia que precisa existir no fim dos tempos.

Este artigo sobre o assunto está dividido em duas partes. Nesta primeira parte trataremos sobre como Deus estabeleceu uma dinastia israelita perpétua através do rei Davi e seus descendentes — junto com o dilema dessa dinastia, aparentemente extinta há centenas de anos. E na segunda parte vamos descobrir qual é a conexão disso com a monarquia britânica.

A promessa do cetro: de Judá até ao Messias

Começamos com as primeiras menções de uma linhagem de reis nas Escrituras, conforme revelado no livro de Gênesis ao patriarca Abraão e seus primeiros descendentes, particularmente Judá, muito antes da existência desses reis.

Deus prometeu que os descendentes de Abraão se tornariam nações grandemente abençoadas através das quais o mundo seria abençoado — em parte por meio dessa linhagem de reis. Deus disse-lhe: “E te farei frutificar grandissimamente e de ti farei nações, e reis sairão de ti” (Gênesis 17:6).

Alguns pensam que isso se refere aos diversos povos árabes descendentes de Abraão, além de sua linhagem através de seu filho Isaque e seu neto Jacó. Mas as promessas sobre grandeza nacional e reis estão em passagens sucessivas que se restringem a essa linhagem primária. E no mesmo capítulo vemos que essas promessas viriam por meio de um filho da esposa de Abraão, Sara, referindo-se a Isaque: “... e a abençoarei, e será mãe das nações; reis de povos sairão dela” (Gênesis 17:16).

Posteriormente, especifica-se que essas promessas viriam através do filho de Isaque, Jacó. Como Deus disse-lhe em Gênesis 35:11: “Eu sou o Deus Todo-poderoso; frutifica e multiplica-te; uma nação e multidão de nações sairão de ti, e reis procederão de ti”. Deus mudou o nome de Jacó para Israel — e seus doze filhos seriam os pais das doze tribos de Israel.

Mais tarde, aprendemos que essas bênçãos da primogenitura de grandeza nacional passaram para o filho de Jacó, José — especificamente para os dois filhos de José, Efraim e Manassés. Ao profetizar sobre os últimos dias, Jacó disse que Efraim se tornaria uma grande agregação de

Mas também somos informados que, embora o direito da primogenitura de grandeza nacional fosse para os descendentes de José, a linhagem de reis foi dada a outra tribo, os descendentes de Judá, filho de Jacó (ver 1 Crônicas 5:1-2).

Também encontramos isso na profecia de Jacó sobre os últimos dias, onde ele disse: “O cetro [ou poder do governo real] não se arredará de Judá, nem o bastão de entre seus pés, até que venha Siló; e a ele obedecerão os povos” (Gênesis 49:10, ARA).

A palavra “Siló” é traduzida de várias maneiras como, por exemplo, “[O] Pacificador”, “[O] Enviado” ou “[O] Precursor” (como descendente). Designando aquele a quem o cetro do governo realmente pertence, ela é comumente entendida como uma referência ao futuro Messias. Então, a dinastia dominante seria da tribo de Judá até que o Messias viesse reinar.

Ainda em relação a Judá, devemos observar o estranho incidente com o nascimento de seus filhos gêmeos, Perez e Zerá. A mão de Zerá saiu primeiro, e um fio escarlate foi amarrado a ela para marcá-lo como primogênito. Mas, ele tornou a recolher a sua mão e o outro gêmeo nasceu primeiro, recebendo o nome de Perez, que significa “brecha” ou “ruptura” (ver Gênesis 38:27-30).

Esse é um incidente muito estranho de se registrar se não tivesse algum significado, especialmente para os descendentes de Judá, que receberiam a linhagem real — a ordem de nascimento é um fator determinante nisso. Curiosamente, depois vemos as Escrituras citarem muito pouco os descendentes de Zerá em comparação com a maioria dos judeus da terra e a família real de Davi, descendente de Perez. Esse estranho incidente pode ter levado a uma rivalidade entre os clãs. Voltaremos a esse assunto mais adiante.

A aliança davídica: uma dinastia perpétua

Os descendentes de Israel cresceram em uma nação relativamente grande enquanto eram escravos no Egito e, ao partirem dali sob o comando de Moisés, fizeram um pacto com Deus, reconhecendo-O como seu Governante. E de fato Deus foi o primeiro rei de Israel, mas depois o povo exigiu um rei humano na época de Samuel (ver 1 Samuel 12:12; 8:7).

Na verdade, o Senhor que interagia com o povo naquele tempo em nome de Deus Pai, a Rocha espiritual que habitava presencialmente entre eles como seu Deus e Governante, era o Verbo divino que se tornou Jesus Cristo (João 1:1-3, 14; 8:58; 1 Coríntios 10:4). O trono da nação Lhe pertencia, ainda mais porque Ele, como o Criador, era o Pai da humanidade e de Israel e sua linhagem de reis.

Então, Deus governou através de juízes, sacerdotes, profetas e anciãos escolhidos e também pela intervenção pessoal para dirigir a nação. Contudo, o povo rejeitou o sistema de governo divino, que lhes proporcionava muita liberdade, em favor de um governo mais autoritário. Evidentemente, Deus havia predito uma linhagem de reis, mas a intenção do povo era ser como as outras nações ao seu redor, tendo um paladino humano para protegê-los e governá-los. Deus autorizou que tivessem um rei humano — mas que fosse sujeito às Suas leis e a regras exclusivas dos reis (Deuteronômio 17:14-20).

Mais tarde, vemos a explicação de que os reis israelitas se assentavam no trono do SENHOR (1 Crônicas 29:23; 2 Crônicas 9:6-8) — governando para Ele em uma espécie de corregência, mas o trono ainda pertencia a Deus.

Temos exemplos de um rei humano entronizando seu filho para assumir os deveres da realeza enquanto seu pai ainda estava vivo — como Davi fez com Salomão. Desse modo, havia dois reis ao mesmo tempo, um governando pelo outro. (Ademais, vemos isso num evento no céu em que o Pai permite que Seu Filho, Jesus Cristo, sente-se com Ele em Seu trono para que ambos governem). Igualmente, os reis de Israel estavam em um relacionamento especial com Deus enquanto reinavam por Ele.

O primeiro rei humano da nação, além de algumas tentativas frustradas no período dos juízes, foi Saul, que era da tribo de Benjamim e não de Judá. Porém, Saul foi rejeitado por Deus depois de persistir em se rebelar contra Suas diretrizes, então Deus escolheu Davi, da tribo de Judá.

Contudo, o que aconteceria se Saul tivesse permanecido fiel? O trono ainda teria que passar para Judá de alguma forma, segundo a promessa do cetro — e Deus poderia resolver isso facilmente, talvez através de casamentos mistos que preservavam ambas as linhagens.

Em 2 Samuel 7:11-16, Deus promete a Davi uma “casa”, ou dinastia, real duradoura através de seus descendentes, começando com Salomão, e que seu trono seria estabelecido para sempre. Deus disse o seguinte sobre os reis davídicos: “Eu lhe serei por Pai, e ele Me será por filho” (versículo 14). Deus estava falando do relacionamento especial que pretendia ter com esses governantes, que deveriam ser como filhos reinando para Ele como corregentes (algo que será totalmente cumprido no futuro Messias, o Filho de Deus).

Deus afirma ainda que julgaria misericordiosamente o sucessor de Davi, caso cometesse iniquidade, mas não eliminaria sua dinastia como fez com Saul. Entretanto, outras passagens mostram que a promessa de sucessividade reis era condicional (2 Crônicas 7:17-19) — enquanto a promessa de continuidade da dinastia de Davi era incondicional. Por causa das promessas de Deus, Salomão não foi removido do cargo quando voltou-se para o mal, mas perdeu a garantia de sucessão por meio de seus descendentes, assim essa sucessão poderia passar para outros membros da família davídica.

Deus continuou a dinastia de Davi através dos descendentes de Salomão, mas não se comprometeu em perpetuar a linhagem de Salomão — Ele prometeu uma casa permanente a Davi. Jesus Cristo viria a ser o último rei da linhagem de Davi, mas Ele não era biologicamente descendente de Salomão, e sim de outro filho de Davi, Natã. Contudo, Jesus herdou legalmente a linhagem salomônica por ter sido adotado por José, marido de Maria (ver Mateus 1:1-17; Lucas 3:23-38).

Após a morte de Salomão no ano 900 a.C., Deus trouxe um julgamento severo por causa da infidelidade dele e de toda a nação, dividindo a nação e mitigando o âmbito do governo da monarquia judaica nos séculos seguintes. As tribos do norte de Israel se rebelaram contra o governo de Roboão, filho de Salomão, aceitando serem governados por Jeroboão, ex-servidor de Salomão, assim Deus lhe entregou o governo da maior parte da nação (1 Reis 11-12).

Agora havia dois reinos israelitas — o reino do norte, Israel, e o reino do sul, Judá. O reino do norte, a casa de Israel, foi governado por uma série de dinastias e governos golpistas não-davídicos, sendo que as Escrituras mostram que nenhum desses reis eram justos. Enfim, após sucessivas invasões, o Império Assírio conquistou essa nação nos anos 700 a.C. e deportou seu povo.

O reino do sul, Judá, continuou sob o governo da dinastia davídica em Jerusalém, tendo alguns reis perversos e outros justos, até que também seria destruído por invasões babilônicas nos anos 500 a.C. e o povo levado cativo e o último rei de Judá destronado e seus filhos executados.

Mas como isso pôde acontecer, diante do que Deus havia prometido acerca da dinastia de Davi?

O Salmo 89 nos dá muito mais detalhes sobre essas importantes promessas feitas a Davi. Contudo, ele faz isso em meio à ruína da monarquia e com o autor se perguntando como Deus poderia ter permitido isso, além de questionar por quanto tempo Ele deixaria que as coisas continuassem assim.

Os versículos 3-4 mostram a declaração de Deus: “Fiz aliança com o Meu escolhido e jurei a Davi, Meu servo: Para sempre estabelecerei a tua posteridade e firmarei o teu trono de geração em geração” (ARA). (Em breve voltaremos a esse ponto).

E Deus ainda decreta um futuro grandioso para essa monarquia: “E porei a sua mão no mar e a sua direita, nos rios... Também por isso lhe darei o lugar de primogênito; fá-lo-ei mais elevado do que os reis da terra” (versículos 25-27).

Esse domínio sobre o mar e exaltação sobre os reis da terra ocorreriam mesmo antes do reinado do Messias, então isso se encaixa no tempo em que os reis ainda transgrediam as leis de Deus e eram julgados por isso (ver versículos 31-33 ).

Então, reitera-se que nem mesmo a desobediência desses governantes sucessores acabaria com essa monarquia. Deus declara: “Farei durar para sempre a sua descendência; e, o seu trono, como os dias do céu... Não violarei a minha aliança, nem modificarei o que os Meus lábios proferiram. Uma vez jurei por Minha santidade (e serei Eu falso a Davi?): A sua posteridade durará para sempre, e o seu trono, como o sol perante Mim. Ele será estabelecido para sempre como a lua e fiel como a testemunha no espaço” (versículos 29, 34-37, ARA).

As promessas de Deus sobre a dinastia davídica foram declaradas inquebrantáveis. Mas então veio a destruição de Jerusalém e o fim da monarquia em Judá.

Os versículos 38-45 contêm um lamento a Deus: “Tu, porém, o repudiaste e o rejeitaste; e te indignaste com o teu ungido. Aborreceste a aliança com o teu servo; profanaste-lhe a coroa, arrojando-a para a terra. Arrasaste os seus muros todos; reduziste a ruínas as suas fortificações” (ARA).

 “Despojam-no todos os que passam pelo caminho; e os vizinhos o escarnecem. Exaltaste a destra dos seus adversários e deste regozijo a todos os seus inimigos. Também viraste o fio da sua espada e não o sustentaste na batalha. Fizeste cessar o seu esplendor e deitaste por terra o seu trono. Abreviaste os dias da sua mocidade e o cobriste de ignomínia” (ARA).

Afinal, Deus descumpriu Suas promessas? De modo algum. Precisamos entender que alguns elementos-chave dessas promessas deixam claro que Deus não permitiria que essa dinastia davídica continuasse arruinada por muito tempo — essa dinastia seria restaurada antes que desaparecesse toda a geração que testemunhou seu colapso.

Um trono para todas as gerações

Em Jeremias 33 encontramos a reafirmação dessas promessas de uma dinastia inabalável e da continuidade do sacerdócio levítico: “Porque assim diz o SENHOR: Nunca faltará a Davi homem [uma pessoa] que se assente no trono da casa de Israel [mais adiante analisaremos essas palavras significativas]...”.

“Se puderdes invalidar a Minha aliança com o dia e a Minha aliança com a noite, de tal modo que não haja nem dia nem noite a seu tempo, poder-se-á também invalidar a minha aliança com Davi, Meu servo, para que não tenha filho [ou descendente] que reine no seu trono; como também com os levitas sacerdotes, Meus ministros. Como não se pode contar o exército dos céus, nem medir-se a areia do mar, assim tornarei incontável a descendência de Davi, Meu servo, e os levitas que ministram diante de Mim” (versículos 17-22, ARA).

Deus então declara: “Se a Minha aliança com o dia e com a noite não permanecer, e Eu não mantiver as leis fixas dos céus e da terra, também rejeitarei a descendência de Jacó e de Davi, Meu servo, de modo que não tome da sua descendência quem domine sobre a descendência de Abraão, Isaque e Jacó; porque lhes restaurarei a sorte e deles Me apiedarei” (versículos 25-26, ARA).

Para entender isso, precisamos analisar cuidadosamente o que Deus jurou a Davi em Salmos 89:3-4: “Estabelecerei a tua linhagem para sempre e firmarei o teu trono por todas as gerações” (NVI, grifo nosso). Essa passagem nos diz que o trono de Davi existiria em todas as gerações. Na verdade, isso permite interregnos ou lacunas no reinado da dinastia davídica — desde que a dinastia tenha sido restaurada dentro de alguma geração.

Houve uma grande lacuna no trono davídico quando a rainha Atalia, do reino nortenho de Acabe, assumiu o governo de Judá por seis anos, enquanto o herdeiro legítimo, um jovem chamado Joás ou Jeoás, foi mantido escondido (2 Reis 11:12; 2 Crônicas 22-23). Mas, finalmente, ele foi coroado rei com esta declaração: “Eis que o filho do rei reinará, como o SENHOR falou a respeito dos filhos de Davi” (2 Crônicas 23:3).

Ao refletir sobre o que Deus prometeu em Jeremias 33, é interessante notar que parte da nação de Judá e do sacerdócio levítico foram restaurados setenta anos após a queda de Jerusalém, ou seja, dentro da mesma geração. Mas e o trono de Davi? Vemos que alguns herdeiros da linhagem dessa dinastia foram trazidos de volta — linhagem da qual Jesus Cristo descendeu. Mas a monarquia davídica em Judá chegou ao fim.

Muitos afirmam que a dinastia davídica terminou com a queda de Jerusalém para os babilônios e que Jesus herdou um trono judaico restaurado em Sua primeira vinda, e que assumiria o governo sobre ele em Sua ressurreição. Porém, isso significaria uma lacuna de mais de quinhentos anos no reinado da dinastia de Davi. Como isso pode se encaixar com um trono sendo estabelecido e mantido em todas as gerações desde o tempo de Davi?

Além disso, Jesus não assumiu o trono terreno de Davi em Sua primeira vinda ou quando ascendeu ao trono do Pai no céu após Sua ressurreição. Em uma parábola, Jesus se comparou a um nobre que “partiu para uma terra remota, a fim de tomar para si um reino e voltar depois” (Lucas 19:12). Portanto, Jesus não assumirá o governo no trono de Davi até Seu futuro retorno, aparentemente deixando uma lacuna na monarquia davídica de mais de dois mil e quinhentos anos. Porém, essa lacuna de muitas gerações contradiz a promessa de um trono que subsistiria em todas as gerações.

Também devemos observar o fato de que a passagem de Jeremias 33:26 mostra uma sucessão de governantes davídicos (plural) após a época de Jeremias, que viveu no fim da monarquia em Judá. Assim, isso não poderia ser cumprido apenas com a vinda do Messias no futuro. Na verdade, isso apontava para outros governantes davídicos, muito além da queda de Judá, que precederiam o futuro reinado messiânico.

Além disso, tenha em mente a promessa do cetro real em Gênesis 49, que permaneceria com a tribo de Judá nos últimos dias até a vinda do Messias para assumir o governo. Está muito claro que é necessário existir uma monarquia judaica nos últimos dias para que o Messias retome esse trono — e deve ser uma monarquia que tenha se mantido com os governantes da casa real de Davi.

Então, o que aconteceu com a dinastia davídica? E o que isso tem a ver com a monarquia britânica? E para entender como Deus cumpriu Suas inquebrantáveis promessas, não deixe de ler na próxima página a segunda parte deste artigo.

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