Como Fazer Seu Casamento Durar a Vida Toda

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Como Fazer Seu Casamento Durar a Vida Toda

Participar de um casamento é um dos eventos mais instigantes, encorajadores e felizes que as pessoas podem experimentar. Quando recebemos o convite, começamos a planejar o presente que podemos dar ao casal. Continuamos compartilhando nossos pensamentos sobre a noiva e o noivo e como desejarmos a eles toda a felicidade do mundo.

Um casamento retrata a confirmação da alegria da união matrimonial. Quem não deseja isso para todos os casais? Não seria maravilhoso se todas as noivas e noivos tivessem casamentos felizes e bem-sucedidos pelo resto de suas vidas? Todos nós desejamos isso, mas, infelizmente, isso muitas vezes não acontece.

"Os pesquisadores relatam que aproximadamente 50% dos primeiros casamentos, 76% dos segundos casamentos e 84% dos terceiros e subsequentes casamentos fracassam" (Larry Russell, "Por Que os Casamentos Fracassam e o Que Fazer Quanto a Isso?", site focusonthefamily.ca). Muitas pessoas entram despreparadas no sagrado matrimônio. Alguns casais procuram aconselhamento antes de se casar, mas isso também não é garantia de que o casamento resultará em uma união de longa duração.

A instituição do casamento seria algo transitório ou foi projetado para durar para sempre? A união matrimonial poderia significar algo maior do que sabemos — algo perfeito e divino? Isso, meus amigos, seria realmente uma felicidade celestial.

Perdurando após a lua de mel

Considere a história de Daniel e Dawn, um casal que desfrutou de maravilhosos primeiros seis meses depois de se casar. Depois de alguns meses, eles pensaram que sua felicidade duraria a vida toda! Eles se conheceram por acaso em uma quadra de vôlei. Quando Daniel viu Dawn, repentinamente teve dificuldade em se concentrar no jogo que seu time estava ganhando.

Ela, por outro lado, parecia bem tranquilo e cumprimentou a todos que estavam ali. O tempo passou e, finalmente, Daniel teve coragem de chamá-la para sair. Nesse encontro, eles foram dançar e se apaixonaram. Cerca de um ano depois, eles se casaram.

Nos primeiros seis meses do casamento, os dois fizeram tudo o que puderam para servir um ao outro. Havia compreensão mútua entre o casal. Eles se complementavam de várias formas. Aquele casamento era um presente dos céus — assim pensavam.

Um dia, Daniel disse a sua esposa que ela bem que poderia pensar em mudar a maneira de fazer algumas coisas na casa. Então, ela desmoronou e chorou. Daniel sentiu-se mal e tentou consolá-la. Lenta e paulatinamente, o período de lua de mel começava a desvanecer-se. Logo, eles começaram a perceber que o casamento é mais do que a lua de mel, pois ambos começaram a ver coisas um do outro que antes ignoravam.

A partir desse momento, porém, eles começaram a analisar os pontos fortes de cada um e minimizar quaisquer fraquezas percebidas. Eles acabaram se tornando pais felizes e até avós mais felizes. Sua história também é assim? Ou talvez as coisas não tenham corrido tão bem ou você ainda não é casado.

Saiba que os casamentos podem ser felizes e saudáveis. É preciso ter parceiros matrimoniais que demonstrem carinho e amor ao outro. Casamentos bem-sucedidos são construídos sobre o sacrifício e o auxílio recíprocos. Mas isso é difícil porque olhamos mais para nossos próprios desejos e necessidades do que para os dos outros. No entanto, Deus não queria que fosse tão difícil assim. Ele deseja que o casamento seja uma união de máximo enfoque, cuidado e felicidade com a Sua ajuda.

O casamento foi estabelecido por Deus

O primeiro casamento encontra-se registrado na Bíblia no livro de Gênesis. Aqui está o relato da união do primeiro homem e da primeira mulher, Adão e Eva:

“E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo o animal do campo; mas para o homem não se achava ajudadora idônea. Então o SENHOR Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar; E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão. E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada. Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gênesis 2:20-24, ACF).

Aqui, tornar-se "uma carne" é a expressão propositiva, pois descreve o propósito e o objetivo da instituição do casamento. Lembre-se disso!

Deus foi quem estabeleceu a união matrimonial na criação, e não o homem. Por causa dEle o casamento existe, não apenas hoje, mas eternamente. A palavra eternamente foi usada deliberadamente aqui. Quando entendemos que a união matrimonial tipifica a unicidade de Deus Pai e de Jesus Cristo e dos seres humanos, então o conceito de casamento assume um significado muito mais profundo (comparar João 17:11).

Compromisso de amar muito além da paixão

Muitas vezes, os casais, homem e mulher, pensam que a felicidade que sentem antes do casamento vai durar por toda a vida. Eles não entendem que Deus nos formou de tal maneira que, a princípio, ficamos muito atraídos por um potencial cônjuge. A isso chamamos de química, e é exatamente isso.

Doutor Pat Love escreveu: “A agradável influência da paixão nos torna, perigosamente, inclinados a tomar decisões que podemos nos arrepender depois...Entretanto, é importante entender que a paixão é meramente o primeiro estágio do amor. Não confunda esse surto temporário de energia com uma condição permanente e nem confunda isso com amor verdadeiro” (A Verdade Sobre o Amor, Pat Love, 2001, p. 31). Em breve, veremos mais sobre isso.

Em todo caso, como já vimos, o período de lua de mel acaba desaparecendo. E isso é inevitável. Deus determinou que nossa estrutura permitisse que esse processo ocorresse no casamento, e por boas razões. Ele tem um grande propósito para os seres humanos — o aprendizado e edificação de um caráter justo para compartilhar a eternidade com Ele em Sua família eternamente.

Quando uma lua de mel acaba, de repente um casal jovem começa a encarar a verdade sobre o amor verdadeiro — que envolve o respeito, o amor e o servir um ao outro. Agora, o marido e a mulher recém-casados podem começar a cuidar do casamento para fazê-lo dar certo. A união matrimonial deve ser cultivada e levada a um amor mais profundo. Sabendo que podem sempre contar com a ajuda de Deus.

Os bons conselhos das pessoas também podem ajudar. E também há muitas publicações sobre o assunto. Por exemplo, você pode ler o livro do doutor. John Gottman, Sete Princípios Para o Casamento Dar Certo. Também oferecemos gratuitamente o guia de estudo bíblico Casamento e Família: A Dimensão Perdida, no fim deste artigo.

E o que dizer sobre amigar ou morar juntos?

Antes de prosseguir, devemos ponderar no fato de que hoje em dia muitos pensam que a maneira de evitar os problemas conjugais é através de uma tentativa de coabitação ou de convivência antes do casamento — muitas vezes, até mantendo esse estilo de vida e nunca se casando.

A Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos relatou: “Não é nenhum segredo que muitos casais estão coabitando, isto é, vivendo juntos em um relacionamento sexual sem casamento. Atualmente, 60% de todos os casamentos são precedidos por coabitação, e menos da metade dos casais que vivem juntos acaba casando”.

“Muitos casais acreditam — erroneamente — que a coabitação diminuirá o risco de divórcio. Este é um equívoco compreensível, já que muitas pessoas são frutos de divórcios, ou têm outros membros da família ou amigos que se divorciaram. Outras razões para os casais amasiarem é a conveniência, a economia financeira, o companheirismo, a segurança e o desejo de sair logo da casa dos pais” (“Coabitação”, site foryourmarriage.org).

Segundo um artigo do instituto Pew Research Center: “Mudanças no casamento e na maternidade remodelaram a família norte-americana nos últimos cinquenta anos. Os adultos têm se casado mais tarde, e uma parcela crescente está renunciando ao casamento. O aumento de pessoas solteiras, por sua vez, contribuiu para aumentar a participação de nascimentos fora do casamento nos Estados Unidos e de crianças que vivem com pais não casados” (“A Vida Familiar Está Mudando de Diferentes Maneiras em Comunidades Urbanas, Suburbanas e Rurais nos Estados Unidos”, Gretchen Livingston,19 de junho de 2018, grifo nosso).

James, um professor universitário, ficou surpreso quando alguns de seus alunos falaram livremente sobre coabitação como se fosse um estilo de vida novo e sábio. É claro que as pessoas viveram esse tipo de relacionamento ao longo da história, mas não no nível que vemos hoje, pois agora isso parece ser tão comum e até mesmo um passo esperado num relacionamento.

Deus considera isso sábio? Sua Palavra nos diz: “Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte” (Provérbios 14:12; 16:25). Sem dúvida, Deus declara que todas as relações sexuais fora do casamento são pecado.

O que há de tão importante no casamento?

Ainda assim, muitos perguntam: Por que casar-se com alguém se você pode apenas amigar? As diversas circunstâncias podem revelar as disparidades nas perspectivas e no desejo de manter ou melhorar a situação econômica de cada um, e isso não faz sentido?

No entanto, Deus deseja que o casamento, que Ele estabeleceu, envolva um compromisso de união. O apóstolo Paulo explicou como o matrimônio humano é paralelo com o supremo relacionamento divino:

“Vós, mulheres, sujeitai-vos a vosso marido, como ao Senhor; porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seu marido.

“Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.

“Assim devem os maridos amar a sua própria mulher como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo. Porque nunca ninguém aborreceu a sua própria carne; antes, a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja; porque somos membros do seu corpo. Por isso, deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e serão dois numa carne" (Efésios 5:22-31).

Paulo ainda observa: “Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja. Assim também vós, cada um em particular ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido” (versículos 32-33). Embora o relacionamento no casamento terreno seja somente para esta vida física, ele representa um casamento espiritual mais elevado entre Cristo e Seu povo, que nunca terminará. (Para mais informações, ver “O Sublime Propósito do Casamento”).

Obviamente, há muito mais coisas no casamento humano do que o “coquetel de amor”, a química que une um homem e uma mulher. Entretanto, esse é um passo importante que Deus providenciou para unir um homem e uma mulher para “frutificar e multiplicar” (Gênesis 1:28). “E por que somente um? Ele buscava uma descendência para Deus” (Malaquias 2:15, versão Almeida Corrigida e Fiel). Deus projetou o casamento e a família para facilitar a educação moral em Seus caminhos (Deuteronômio 6:6-7), com o objetivo final de trazer bilhões de filhos para a Sua família divina (Hebreus 2:10).

A paixão

Certamente, Deus foi quem elaborou o processo inicial de união dos casais. Isso começa com uma atração emocional, como é bem reconhecido até mesmo na ciência médica.

Dr. Pat Love escreve: “O cérebro é uma criação incrível; ele começa a trabalhar muito antes do seu nascimento e não descansa até você se apaixonar. A síndrome da paixão é verdadeiramente o melhor exemplo da Mãe Natureza [ou, como entendemos, a obra do Deus Criador]. Todos os comportamentos previsíveis que acompanham a experiência de apaixonar-se são provocados por uma mudança drástica e naturalmente orquestrada na química do cérebro...Nosso cérebro fica saturado com um coquetel de amor composto de PEA [feniletilamina] e vários outros neurotransmissores estimulantes, inclusive dopamina e norepinefrina...A paixão é a maneira natural de fazer com que você encontre alguém, tenha relações sexuais, procrie e produza descendentes saudáveis” (pp. 28-31).

Isso representa o que chamamos de "apaixonar-se". Os sinos tocam. As estrelas giram. De repente, um homem e uma mulher estão apaixonados! O gosto por comida e bebida diminui. Outros desejos materiais se dissipam. Lembra-se de que a instrução de Deus para um homem e uma mulher era multiplicar e encher a terra? É assim que tudo começa. Deus incutiu dentro de nós o desejo de casar e ter filhos. Enfim, jogamos a lógica para o ar. Portanto, a sabedoria pode esperar, não é mesmo?

Muitas vezes, esse sentimento inicial é mal interpretado como a maneira que um casamento vai continuar "até que a morte nos separe". Mas, quando isso não acontece, alguns pulam do barco, e às vezes em "águas infestadas de tubarões". E isso não é uma boa ideia.

A paixão é apenas o primeiro passo de um amor verdadeiro ou duradouro. Quando a lua de mel acaba, aí é que começa o amor verdadeiro. O amor verdadeiro exige tempo e dedicação e um esforço consciente para cuidar de seu cônjuge. Isso nem sempre é fácil. Se fosse, todo mundo faria isso. E não haveria divórcio.

Por que isso não é fácil? Porque a carne humana é fraca (Mateus 26:41; 2 Coríntios 12:9), e a natureza humana corrupta, através da influência de Satanás, nos torna ainda mais fracos e contumazes ao que é correto (Jeremias 17:9; Romanos 8:7; Efésios 2:2) . Embora sejam verdadeiras, estas palavras são difíceis de aceitar.

Então, como podemos ir além do estágio da lua de mel e manter nossos casamentos felizes e saudáveis? Veremos algumas ações que podem até parecer pequenas, mas Deus disse que se nós formos fiéis nas pequenas coisas, Ele nos dará coisas maiores.

Cinco maneiras de edificar um bom casamento

Vamos analisar algumas maneiras práticas de aproveitar as bênçãos de um casamento saudável. Os cinco indicadores listados aqui são um bom ponto de partida. Com mais reflexão e estudo, você pode fazer sua própria lista e incluir muito mais aqui.

1. Ser o melhor amigo um do outro

Seu cônjuge é seu melhor amigo? Se assim for, você já deve estar fazendo o que segue aqui.

Seja criativo sobre reservar tempo para o outro. Passe tempo juntos em casa e onde quer que você esteja — um tempo a sós com o outro, quando puder. Se você tem filhos pequenos, pode ser um desafio para o casal sair sozinho. Mas tente encontrar horários para isso, talvez almoçar ou jantar fora, talvez pedir a amigos próximos ou familiares para cuidar de seus filhos. Durante essas ocasiões, deixe os problemas para trás e concentre-se naquilo que você ama e gosta mais em seu marido ou esposa. Não é hora de discutir ou competir. Pergunte sobre o seu cônjuge, quais são seus objetivos e em que você pode ajudar como um grande parceiro. Isso funciona.

O casamento não é uma proposta de cinquenta por cento. Deus espera de nós uma entrega de cem por cento ao parceiro no casamento. Seu marido ou esposa é a pessoa mais próxima de você do que qualquer outra — que o defende o tempo todo. Mostre gentileza, sensibilidade e generosidade de várias maneiras. Dê ao seu marido ou esposa sua atenção, consideração e amor. Depois de Deus, faça do seu cônjuge o centro do seu mundo — novamente, seu melhor amigo!

2. Ajudar e cuidar um do outro

Uma maneira de aprofundar sua amizade é ajudar a atender às necessidades e desejos do outro.

Maridos, se sua esposa perguntar ou até mesmo sugerir alguma ajuda na casa, como limpar a garagem ou um quarto da casa ou pedir ajuda na cozinha depois de uma refeição, prepare-se para fazer essas coisas.

Cumprimos o que exige a sociedade e nosso trabalho, mas é fácil trabalhar oito horas e depois voltar para casa e sossegar, pedindo que sua esposa traga-lhe uma bebida gelada e lhe sirva o jantar em frente à televisão. Mas se você quer um casamento mais feliz, tente satisfazer os desejos de sua esposa em casa. E levá-la para fazer as compras. Como disse o ator John Candy, em 1987 no filme Antes Só do que Mal Acompanhado, “Goste do seu trabalho, ame sua esposa”.

Esposas, se seu marido pedir algo que pode melhorar o ambiente na casa e você puder fazer isso, então o faça. Provavelmente, seu marido não fala muito sobre suas vontades, mas isso não significa que ele não tenha nenhuma.

Encontre maneiras de ajudar a atender às necessidades e anseios de seu cônjuge. Provavelmente, ele ou ela já insinuou sobre isso. Mostrar amor um pelo outro dessa maneira ajudará a manter vivo o sentimento amoroso. Deus nos diz: “A esperança demorada enfraquece o coração, mas o desejo chegado é árvore de vida” (Provérbios 13:12).

3. Confortar um ao outro

Às vezes, um ou ambos os parceiros em um casamento sente-se triste por alguma situação. E pode ser algo profundamente traumático, como a perda de um membro da família ou de um amigo. Como amigos mais próximos um do outro, maridos e esposas precisam estar sempre ali dispostos a ajudar e confortar um ao outro, especialmente durante os tempos difíceis.

Naturalmente, a nossa confiança deve estar principalmente em Deus. E devemos orar a Ele pedindo ajuda e orientação, cada cônjuge orando individualmente um pelo outro, e também marido e mulher orando juntos a Deus. Você também pode considerar pedir a amigos ou a um bom conselheiro algumas ideias de como confortar seu cônjuge que enfrenta dificuldades.

Não perca a oportunidade de consolar seu cônjuge em momentos de estresse ou luto. Peça a Deus para ajudá-lo a dar o conforto que seu cônjuge precisa nos momentos difíceis.

4. Divertir-se juntos

Certamente, o casamento não é apenas uma questão de compartilhar os tempos difíceis—também diz respeito a aproveitar bons momentos juntos.

Uma maneira importante de aprofundar a amizade amorosa com seu cônjuge é aproveitar o tempo para se divertir juntos. Isso é um presente contínuo. As pessoas adoram rir, e é uma atividade maravilhosa e saudável para nós e nosso casamento.

Um marido disse que sua esposa sempre parecia rir dele, não necessariamente com ele. Ele lidou bem com isso: "Não há custo extra para rir de mim!" Ele disse a ela que se soubesse que era tão engraçado, ele teria sido comediante. E ela disse que ele já era um! Seja grato pelos pequenos presentes que Deus lhe deu e procure não ser demasiado sério.

E encontre coisas divertidas para fazer juntos, apenas vocês dois ou com a família e os amigos. Isso poderia ser jogar cartas, dançar, jogar boliche, jantar fora, atividades esportivas, compras, quebra-cabeças, passear, compartilhar um hobby, entreter os outros, jogar videogame, ir a exposições, para citar apenas alguns.

Vocês podem até divertirem-se juntos sentados à mesa e anotando atividades que podem desfrutar juntos. Desfrute da companhia um do outro e crie boas lembranças.

5. Ser gentil um com o outro

Algo que a maioria das esposas quer é que seus maridos sejam gentis com elas. Isso poderia soar um pouco feminino para muitos homens, mas significa apenas tratar alguém com gentileza, carinho e sensibilidade. Trate e converse com seu cônjuge de maneira atenciosa e afetuosa. Isso é ser meigo.

Um homem pode ser meigo? Em um livro da Bíblia dedicado ao amor entre um homem e uma mulher, vemos o homem dizendo à mulher: “Levante-se, minha querida, minha bela, e venha comigo” (Cantares de Salomão 2:10, NVI) . E ele faz muito mais elogios além desse — e a mulher também o elogia.

Maridos e esposas podem tratar-se mutuamente com termos afetuosos, assim demonstrando o quão precioso um é para o outro — palavras de amor e elogio. Isso não significa dizer palavras meigas no ouvido para conseguir o que queremos. Devemos dizer palavras meigas para elogiar nossos cônjuges e dizer-lhes o quanto significam em suas vidas.

Um marido comentou que sua esposa queria ouvi-lo dizer algo meigo para ela mais de uma vez, e pelo menos uma vez por dia. Isso não seria pedir muito. Em parte, casamentos bem sucedidos também são edificados dizendo palavras gentis e meigas uns aos outros.

Então, lembre-se de ser o melhor amigo de seu marido ou esposa, de ajudar e prover pequenas coisas um ao outro, de confortar um ao outro, de divertirem-se juntos e ser meigo um com o outro. Estes são ingredientes vitais para um casamento mais feliz e saudável — para tornar o seu casamento duradouro nesta vida física e para manter o compromisso e cuidado dessa união, ajudando a prepará-lo para a vida no relacionamento matrimonial definitivo com Cristo, que será para sempre.


O Sublime Propósito do Casamento

O casamento é apenas companheirismo humano, reprodução e educação dos filhos? Ou há um objetivo ou propósito maior por trás dessa instituição?

Surpreendentemente, a união do casamento humano, concebida e instituída por Deus (Gênesis 2:24), pretendia retratar fisicamente o casamento entre Jesus Cristo e a Igreja, a assembleia dos chamados de Deus e das pessoas convertidas espiritualmente, conhecidas como verdadeiros cristãos ou santos.

No quinto capítulo de Efésios, o apóstolo Paulo compartilhou instruções para se alcançar um casamento bom e saudável. E no fim do capítulo, ele deu um vislumbre do extremo cumprimento do relacionamento conjugal: “Porque somos membros do seu corpo. Por isso, deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e serão dois numa carne. Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja” (Efésios 5:30-32, grifo nosso).

O grande mistério é que a união no casamento humano é um precursor do casamento de Cristo com Sua Noiva, a Igreja (2 Coríntios 11:2; Apocalipse 19:7-8). E há mais coisas nesse grande mistério.

A Jerusalém celestial e o casamento

Jesus nos mostra que o cumprimento final de nosso casamento com Ele, o Cordeiro, levará todos à Nova Jerusalém, que descerá do céu. O apóstolo João descreveu uma visão desse futuro em que um anjo disse-lhe: “Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro. E levou-me em espírito a um grande e alto monte e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu” (Apocalipse 21:9-10).

Isso destaca a parte dos santos na Nova Jerusalém, mas também sabemos que a vinda dessa cidade celestial abrangerá a oportunidade de salvação para todo ser humano que já existiu: “Mas a Jerusalém que é de cima é livre, a qual é mãe de todos nós” (Gálatas 4:26). Isso inclui a salvação de todo ser humano que aceitar seguir a Deus (ver 1 Timóteo 2:4; Romanos 11:35; João 3:16-17).

Os santos da Igreja desta época são as “primícias” de uma imensa e futura colheita de vidas humanas (ver Tiago 1:18), e a maior colheita vai ocorrer durante o período de mil anos do reinado de Cristo sobre as nações e no posterior e último julgamento (Apocalipse 20:4-6, 11-13).

As escrituras mostram que Cristo está preparando agora um lugar para os santos e, finalmente, para toda a humanidade (João 14:2) na Jerusalém celestial, a mãe de todos os filhos espirituais de Deus, para todo o sempre.

O casamento é para sempre!

A estreita união matrimonial foi planejada para os seres humanos viverem unidos uns com os outros e com Deus, e tudo isso será cumprido quando todos os seres humanos, que desejem ser salvos, desfrutarão de uma aliança perfeita e singular com Jesus Cristo e o Pai (ver 1 Coríntios 15:22-28; Apocalipse 21:22). E é isso que o casamento humano terrestre pretende descrever.

Essa união matrimonial singular que experimentamos  em nossa vida física hoje retrata um tipo de casamento da humanidade com Cristo, que nunca terminará (Efésios 5:31-32). Assim, pelo desígnio e vontade de Deus, a instituição divina do casamento é eterna! Mais uma vez, não estamos falando das estranhas uniões matrimoniais de hoje, mas do verdadeiro casamento entre homem e mulher. (Então, está claro que vamos continuar perto de nosso cônjuge terreno e de outras pessoas próximas nesta vida por toda a eternidade na família divina de Deus).

Procure aprender mais sobre a vontade de Deus para a união conjugal em nosso revelador guia de estudo bíblico gratuito Casamento e Família: A Dimensão Perdida.