Um País Irreconhecível
O ano de 2020 deve entrar para os livros de história. Presenciamos o desenrolar de vários cenários de mudanças no mundo — uma terrível doença pandêmica que rapidamente se espalhou pelo mundo, consequências econômicas devastadoras à medida que as nações eram paralisadas para evitar a propagação do coronavírus, um colapso das viagens mundiais enquanto muitos países entravam em quarentena obrigatória, e governos vigiando a vida dos cidadãos.
Milhões de pessoas foram condenadas a um confinamento domiciliar, milhares de prisioneiros foram libertados das prisões (aparentemente para evitar a disseminação da Covid-19) e milhares de pessoas seguem protestando pelas ruas dos Estados Unidos, realizando saques e incêndios. Muitas delas foram presas, mas, geralmente, alguns políticos solidários à causa as libertam para que continuem espalhando o terror na população ordeira.
Além de tudo isso, nós ainda temos as más notícias "normais" e rotineiras sobre guerras, fomes, corrupção política e governamental, genocídios, quebra de safra, desastres naturais e assim por diante.
E tudo isso está longe de terminar. Quando muitos de vocês receberem esta edição, os Estados Unidos já terão entrado noutro ciclo eleitoral que afetará a todos nós. Diga-se de passagem, A Boa Nova não apoia nenhum partido político, mas somos obrigados a enfrentar a realidade política ao nosso redor, pois essas mudanças nos Estados Unidos também afetarão a todos os países de língua portuguesa.
Estamos acostumados a ver políticos fazendo promessas, que sabem que não podem cumprir, para tentar persuadir as pessoas a votar neles. Geralmente conseguimos nos desvencilhar disso. Mas este ano é diferente.
Nos últimos anos, temos visto situações em que certos partidos políticos ganharam força suficiente para exercer controle total sobre tudo o que está sob sua influência. Assim, os políticos de carreira conseguem implantar livremente suas plataformas políticas e metas.
Qual foi o resultado disso em todos os países? Enormes cargas tributárias, um aumento de pessoas sem-teto, uma epidemia de abuso de substâncias químicas, escolas falidas, infraestrutura em ruínas, aposentadorias onerosas e insustentáveis, um constante aumento da criminalidade, mais burocracia e taxas para as empresas e o êxodo de cidadãos de algumas cidades.
Se você tem prestado atenção nos últimos meses, então deve ter notado as ideias radicais propostas pelos políticos de um dos principais partidos dos Estados Unidos. Em 5 de julho, o candidato a presidente deste partido tuitou que se seu partido ganhar a eleição, eles “não vão apenas reconstruir a nação, mas transformá-la”. Sua lista de propostas revela um plano bem elaborado para mudar permanentemente o governo e transformar a sociedade norte-americana em algo muito diferente.
Aqui estão as etapas desse plano de governo. Reflitam sobre como isso afetará outros países:
• Abolir as regras de obstrução do Senado dos Estados Unidos que exigem uma votação de sessenta por cento para leis ou decisões importantes. Isso acabaria com mais de duzentos anos de história e tradição de cooperação e deliberação antes de fazer mudanças significativas. Se essas regras forem extintas, o partido estaria livre para:
• Conceder status de estado ao Distrito de Columbia e Porto Rico — oferecendo àquele partido um total de mais quatro senadores liberais confiáveis e mais alguns membros liberais na Câmara dos Deputados.
• Aumentar a quantidade de membros da Suprema Corte de nove para quinze membros ou mais — e preencher essas vagas extras com juízes ativistas liberais que criam leis em vez de interpretar a lei. Isso tornaria a Suprema Corte permanentemente tendenciosa à esquerda e daria a ela uma capacidade imparável de criar novas leis por meio de decretos judiciais, em vez de atuar por meio da exigência constitucional, que prevê que o Congresso é que elabora as leis.
• Abrir as fronteiras dos Estados Unidos e mudar as políticas e as leis de imigração para que entrem mais imigrantes não qualificados ou pouco qualificados, que vão acabar dependendo permanentemente da assistência do governo e que apoiarão aqueles políticos que fizerem mais promessas. E isso incluiria um “caminho para a cidadania” para milhões de estrangeiros ilegais, alterando permanentemente o equilíbrio político em toda a nação.
• Restringir ainda mais os direitos de liberdade de expressão, garantidos pela Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos, e o direito de portar armas conforme determinado na Segunda Emenda Constitucional. Isso alteraria, de forma permanente, os direitos garantidos pela constituição, instituídos especificamente para ajudar a evitar qualquer tentativa de instauração de um governo absolutista.
Se tudo isso for concretizado, logo, os Estados Unidos que conhecemos não existirão mais. E também o mundo inteiro sofreria uma mudança permanente.
E exatamente essas propostas foram apresentadas e repetidas publicamente nos últimos dias, na medida em que a campanha política ficava mais acirrada. E os muitos apoiadores deste partido que controlam os canais de mídia social e a grande mídia estão trabalhando arduamente para marginalizar e calar as poucas vozes conservadoras e os que apoiam a Bíblia.
Vivemos em tempos perigosos. O chão está se movendo sob nossos pés. As profecias de um mundo muito diferente — em que os Estados Unidos não existem mais como uma nação viável — estão se alinhando.
O que você pode fazer diante de tudo isso? Orar. Aproximar-se de Deus. Preparar-se espiritualmente para o que está por vir. Leia esta edição da revista com muita atenção. E continue lendo A Boa Nova para entender o que você precisa fazer!