Saíndo do Egito

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A saída do Egito tem uma representação espiritual. Este sermão descreve três princípios espirituais para tirar o pecado da nossa vida.

Transcrição

Bom dia, boa tarde, queridos irmãos! Aqui é Jorge de Campos.

No Antigo Testamento, lemos, quando os israelitas saíram do Egito e, como sabemos, foi no dia depois da Páscoa ou melhor, na noite depois da Páscoa e saíram às pressas. Como lemos em Êxodo capítulo 12 versículos 22; dá uma instrução aí:

Tomai um molho de hissopo, molhai-o no sangue que estiver na bacia e marcai a verga da porta e suas ombreiras com o sangue que estiver na bacia; nenhum de vós saia da porta da sua casa até pela manhã.

E assim, aconteceu. E vemos no versículo 29:

Aconteceu que, à meia-noite, feriu o Senhor todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó, que se assentava no seu trono, até ao primogênito do cativo que estava na enxovia, e todos os primogênitos dos animais.

Mas, os israelitas foram protegidos. Deus passou por cima dos israelitas, daqueles que tinham esse sangue nas portas. Depois, foi-lhes dito para saírem. Lemos no versículo 31:

Então, naquela mesma noite, Faraó chamou a Moisés e a Arão [mas, como sabemos, foram instruídos a não saírem até pela manhã, como lemos no versículo 22; e está claro, não iam desobedecer a Deus, pelo que esperaram até que amanhecesse e depois, sim, foram a Faraó] e lhes disse: Levantai-vos, saí do meio do meu povo, tanto vós como os filhos de Israel; ide, servi ao Senhor, como tendes dito.

Saíam, saíam depressa! E aqui vemos a saída do Egito. Uma saída que foi a pressa.

Hoje, queridos irmãos, vamos analisar essa saída do Egito, dum ponto espiritual, num sentido espiritual da saída do Egito. Porque a saída do Egito, simboliza, saíndo do pecado. Saíram do Egito e não tiveram tempo de levar fermento para levedar o pão e por isso, temos os dias dos pães asmos que se seguem sete dias, que também representa tirar o pecado da nossa vida. Isto, está claro, é simbólico. Estes simbolismos físicos são simplesmentes pontos de educação, de treino, para nós nos lembrarmos de pontos espirituais.

E por isso lemos aqui no versículo 33:

Os egípcios apertavam com o povo, apressando-se em lançá-los fora da terra, pois diziam: todos morreremos.

O povo tomou a sua massa, antes que levedasse, e as suas amassadeiras atadas em trouxas com seus vestidos, sobre os ombros.

E assim saíram.

Imagine que o povo de 600.000 homens, mulheres adultos e crianças; estamos aqui a falar aproximadamente de 2,5 milhões, talvez 3 milhões de pessoas. E, está claro, se você está a tentar organizar uma viagem com sua família, e saírem de casa, isso demora tempo para organizar. Imagine para 2,5 milhões de pessoas … isso levou a parte do dia 14 de Abib e na noite do dia 15 de Abib, que nós chamamos a noite de ser guardada, início do dia 15; também início do primeiro sábado de Pães Asmos; início dos sete dias de Pães Asmos, então, partiram. E lê-se assim no versículo 37:

Assim, partiram os filhos de Israel de Ramassés para Sucote, cerca de seiscentos mil a pé, somente de homens, sem contar mulheres e crianças.

Subiu também com eles um misto de gente, ovelhas, gado, muitíssimos animais.

E aqui vemos pessoas a saírem com senhoras, criancinhas, algumas com cargas, outras amamentando seus bebés, ovelhas, outros têm gado; não vão andar 100 km/h. Vão andar devagarinho porque com o gado, com a família … isso demora tempo.

Então, eles saíram nesse primeiro dia de Pães Asmos que era um sábado anual, um dia de convocação santa. Vemos esses dias descritos em Levíticos capítulo 23, vamos aí de maneira breve, nos versículos 5 a 8:

No mês primeiro, aos catorze do mês, no crepúsculo da tarde [isto é, depois do pôr-do-sol, no início do dia catorze], é a Páscoa do Senhor.

E aos quinze dias deste mês é a Festa ds Pães Asmos do Senhor; sete dias comereis pães asmos.

No primeiro dia, tereis santa convocação; nenhuma obra servil fareis;

Mas sete dias oferecereis oferta queimada ao Senhor; ao sétimo dia, haverá santa convocação; nenhuma obra servil fareis.

Por isso vemos aqui que é esse período de Pães Asmos que saíram e vemos também no versículo 42 de Êxodo 12:

Esta noite se observará ao Senhor, porque, nela, os tirou da terra do Egito; esta é a noite do Senhor, que devem todos os filhos de Israel comemorar nas suas gerações.

Uma noite muito observada, uma noite muito guardada que é anualmente porque foi na noite em que o Senhor os tirou da terra do Egito. Deixando isso bem claro, na noite do início do dia catorze celebraram a Páscoa; não era para sair de casa até ao amanhecer. À meia-noite, o Senhor passou por cima das casas dos israelitas e esses foram poupados mas os gentios (os egípcios) – seus primogênitos humanos e dos animais morreram. Vemos na noite do dia catorze, como sabem, os dias de Deus, a maneira de contagem bíblica, começam com a noite e terminam com a parte do dia.

Na noite, no início do dia catorze, comeram o cordeiro, puseram os sangues nas umbreiras e vergas das portas e à meia-noite os primogênitos dos egípcios faleceram. Eles (os israelitas) não era para sair de casa até ao amanhecer. Faraó chamou a Moisés e Arão mas esses não podiam sair até ao amanhecer.

Como eram 600.000 homens, só homens, não contando com mulheres e crianças; como eram mais de 2 milhões de pessoas, demorou um tempo, e, durante esse dia, não saíram. Como lemos no versículo 42, a noite (ao início do dia 15, no primeiro dia dos pães asmos) começaram a sair durante essa noite e já era visível [por causa da lua cheia] para andar um bocado, porque tinha na jornada muito gado, não podiam andar à grande velocidade e no dia, a parte clara do dia 15, descansaram um bocado e assim tiveram um culto, digamos assim, um sermão. É o que se lê no capítulo 13 de Êxodo, começando no versículo 1:

Disse o Senhor a Moisés:

Consagra-me todo o primogêgito; todo que abre a madre de sua mãe entre os filhos de Israel, tanto de homens como de animais, é meu.

Isso foi no mesmo dia, no dia 15. Começaram a sair no dia 15 na parte da noite, que é a parte inicial do dia, depois descansaram um bocadinho na manhã e de tarde, possivelmente, tiveram este sermão, depois de descansarem um pouco.

Disse Moisés ao povo: Lembrai-vos deste mesmo dia, em que saístes do Egito, da casa da servidão; pois com mão forte o Senhor vos tirou de lá; portanto, não comereis pão levedado.

Hoje, mês de Abibe, estais saindo.

Isto mostra que saíram no dia 15. Vamos continuar com a leitura nos versículos 7 e 8:

Sete dias se comerão pães asmos, e o levedado não se encontrará contigo, nem ainda fermento será encontrado em todo o teu território.

Por isso, nesses 7 dias de Pães Asmos não se encontrava fermento em suas casas porque já tiraram antes.

Naquele mesmo dia, contarás a teus filhos, dizendo: É isto pelo que o Senhor me fez, quando saí do Egito.

E será como sinal na tua mão e por memorial entre teus olhos; para que a lei do Senhor esteja na tua boca; pois com mão forte o Senhor te tirou do Egito.

Portanto, guardarás esta ordenança nodeterminado tempo, de ano em ano.

Isto é para ser observado anualmente. E está essa lição para indicar-nos que temos que observar anualmente: todo fermento é tirado e aí está um significado espiritual para nós. O significado para nós é que devemos tirar o pecado que leveda, que tinge, esta arrogância, como vamos ver daqui a pouco.

Continuando a ler no versículo 17:

Tendo Faraó deixado ir o povo, Deus não o levou pelo caminho da terra dos filisteus, posto que mais perto, pois disse: Para que, porventura, o povo não se arrependa, vendo a guerra, e torne ao Egito.

Porém Deus fez o povo rodear pelo caminho do deserto perto do mar Vermelho; e, arregimentados, subiram os filhos de Israel do Egito.

Também levou Moisés consigo os ossos de José, pois havia este feito os filhos de Israel jurarem solenemente, dizendo: Certamente, Deus vos visitará; daqui, pois, levai convosco os meus ossos.

Tendo, pois, partido de Sucote, acamparam-se em Etã, à entrada do deserto.

Assim, continuaram a andar porque nesse ano, os pães asmos era numa quinta feira, andaram mais um bocadinho e pararam mais a noite seguinte que era para observar o sábado semanal, nesse ano foi assim. Continuando:

O Senhor ia adiante deles, durante o dia, numa coluna de nuvem, para os guiar pelo caminho; durante a noite, numa coluna de fogo, para os alumiar, a fim de que caminhassem de dia e de noite.

Nunca se apartou do povo a coluna de nuvem durante o dia, nem a coluna de fogo durante  noite.

Deus estava perto deles e nunca os deixou. Como Deus está perto de nós não nos deixa. Deus está perto de nós através do seu Espírito e por isso hoje vamos analisar, como havia dito, alguns desses pontos e ver alguns desses simbolismos nos dias de hoje, na era moderna. Veja também em Êxodo capítulo 14 versículos 1 a 4:

Disse o Senhor a Moisés:

Fala aos filhos de Israel que retrocedam e se acampem defronte de Pi-Hairote, entre Migdol e o mar, diante de Baal-Zefom; em frente dele vos acampareis junto ao mar.

Então, Faraó dirá dos filhos de Israel: Estão desorientados na terra, o deserto os encerrou.

Endurecerei o coração de Faraó, para que os persiga, e serei glorificado em Faraó e em todo o seu exército; e saberão os egípcios que eu sou o Senhor. Eles assim o fizeram.

Vê-se mais adiante, no versículo 10:

E, chegando Faraó, os filhos de Israel levantaram os olhos, e eis que os egípcios vinham atrás deles, e temeram muito; então, os filhos de Israel clamaram ao Senhor.

Eles acamparam ao lado do mar, perto de Pi-Hairote, entre Migdol  e Baal-Zefom os israelitas levantaram os olhos e eis que os egípcios vinham atrás deles e eles temeram muito e começaram a clamar ao Senhor. E eis a acusação que fizeram, no versículo seguinte:

Disseram a Moisés: Será, por não haver sepulcros no Egito, que nos tiraste de lá, para que morramos neste deserto? Por que nos trataste assim, fazendo-nos sair do Egito?

Aqui tem um ponto: quando somos batizados ou quando estamos a seguir o caminho para o batismo, vai haver dificuldades. Versículo 12:

Não é isso o que te dissermos no Egito: deica-nos, para que sirvamos os egípcios? Pois melhor nos fora servir aos egípcios do que morrermos no deserto.

E começaram a olhar para trás e a dizer: “olha” mas Deus disse: “não tenham medo, não estejeis atados”. Diz no versículo 14:

O Senhor pelejará por vós, e vós vos calareis.

Por isso, Moisés apela o povo em ter confiança. “Sigam o caminho”; “Não desistam”. Ao caminho do batismo haverá sempre dificuldades, haverá muitas pessoas a dizerem para desistir. O Senhor diz: não desista, não desista…

Queridos irmãos, vejamos a analogia no Novo Testamento e Paulo aborda esta analogia em I Coríntios capítulo 5 versículos 1; para vermos a situação aqui, no contexto, é que em I Coríntios 5, sabemos que havia uma certa imoralidade, uma porneia [palavra grega usada aqui e traduzida “imoralidade”].

Geralmente, se ouve que há entre vós imoralidade e imoralidade tal, como nem mesmo entre os gentios, isto é, haver quem se atreva a ossuir a mulher de seu próprio pai. [Digamos assim, a madrasta]

  E, contudo, andais vós ensoberbecidos [arrogantes, cheios de soberba] e não chegaste a lamentar [a estar de luto por causa disso], para que fosse tirado do vosso meio quem tamanho ultraje praticou?

Eu, na verdade, ainda que ausente em pessoa, mas presente em espírito, já sentenciei [Eu já fiz um juízo com misericórdia e juízo de fé], como se estivesse presente, que o autor de tal infâmia seja,

Em nome do Senhor Jesus, reunidos vós e o meu espírito, com o poder de Jesus, nosso Senhor,

Entregue a Satanás para a destruição da carne, a fim de que o espírito seja salvo no Dia do Senhor [Jesus].

Por isso, Paulo tomou uma decisão: essa pessoa está a fazer esse pecado terrível, seja tirado do meio da congregação. Seja entregue a Satanás, isto é, seja posto de fora da igreja. Não pode estar a conviver com os irmãos. Para a destruição da carne. O que isto quer dizer? As coisas físicas, o pecado físico dele se venha a arrepender para que venha a ter um arrependimento. É o que está aqui a dizer: para que este venha a se arrepnder. A fim de que o espírito seja salvo no Dia do Senhor Jesus; quer dizer, o espírito do homem no homem desta pessoa se venha a arrepender e essa pessoa arrependido, seus pecados sejam arrependidos, pois, Deus é Deus de misericórdia, é Deus de compaixão, é Deus de fé, não é Deus de condenação. Por isso Deus quer que as pessoas se arrependam e por isso que está a dizer que separe esta pessoa para o bem dela; para que esta se arrependa e depois, possa voltar de novo. Por isso diz no versículo 6:

Não é boa a vossa jactância [o vosso orgulho não é bom]. Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda?

E aqui é que aprendemos, irmãos, que o fermento nesse simbolismo espiritual representa o pecado. Porque o fermento na massa faz a  massa subir. O pecado em nós faz nós ficarmos soberbos. Faz-nos parecer ser mais importante do que realmente somos. Faz esta soberba e por isso é necessário haver arrependimento. Por isso diz no versículo 7:

Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa [Qual é o velho fermento? O velho fermento é o velho eu, as velhas atitudes da carne, os nossos pensamentos errados, a nossa maneira de ver as coisas erradas; para que? Para que sejamos uma nova massa; para que sejamos um novo eu, uma pessoa nova, sem pecado, modificados, arrependidos], como sois, de fato, sem fermento [Para que vocês sejam uma nova massa, um novo eu tal como fisicamente vocês estão sem fermento. Por quê? Porque esta instrução foi dada nos dias de Pães Asmos]. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado [teve que sofrer, e ser sacrificado; Cristo foi sacrificado para nos perdoar, para nos dar a remissão, para nos justificar. Ora, se ele nos justificou e morreu por nós, agora, temos responsabilidade de estarmos a viver uma vida nova, sermos uma nova massa, um novo eu].

Por isso, celebremos a festa [que festa? Pães Asmos. Aqui está a falar Paulo aos coríntios cerca de vinte e tal anos, depois de Cristo ter morrido, está a dizer para celebrarmos a festa de Pães Asmos] não com o velho fermento [isto é, não com o velho eu, a antiga atitude carnal. Sim, celebramos a Páscoa com o novo simbolismo, sem o velho eu porque estamos arrependidos, somos pessoas diferentes, pessoas mudadas], nem com o fermento da maldade e da malícia [isto é, uma inclinação de pensar em coisas más], e sim com os asmos [o pão sem fermento] da sinceridade e da verdade [sermos sinceros, sermos verdadeiros, sermos honestos, sermos pessoas humildes e íntegras. Isto é o que precisamos ser].

Vamos ver aqui o primeiro ponto deste simbolismo dos pães asmos. É que precisamos tirar o orgulho da nossa vida. Precisamos tirar a vaidade da nossa vida. Precisamos tirar a soberba da nossa vida. Ou noutras palavras: precisamos ser humildes. Ou noutras palavras, precisamos de parar de adorarmos este deus falso que é eu, ou que é você. Nós precisamos adorar Deus a frente de nós. Primeiro Deus.

Por isso, essa atitude de pôr eu primeiro, é uma idolatria e essa idolatria é demonstrada por arrogância, por soberba, por vaidade. Vejam em Provérbios capítulo 16 versículo 18:

A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda.

Quando o espírito do homem no homem está alto, está arrogante … isto induz a queda do homem. Precisamos ter cuidado. Deus resiste aos soberbos – os arrogantes. Veja em Tiago capítulo 4 versículos 5 e 6:

Ou supondes que em vão afirma a Escritura: é com ciúme que por nós anseia o Espírito, que ele fez habitar em nós?

O espírito do homem no homem é ciumento. Quer ser número um. Quer ser vaidoso.

Antes, ele dá maior graça; pelo que diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.

Deus resiste o soberbo. Deus resiste o orgulhoso. Deus resiste o vaidoso. Deus resiste quando você faz de você mesmo número um. Deus resiste quando você faz de você mesmo um deus. Esta é uma grande idolatria hoje em dia.

Queridos irmãos, o início do pecado de satanás foi por causa da falta de humildade. Ele se sobrexaltou, pensou que era mais importante e que iria subir no trono de Deus, ser igual a Deus; por isso é que Jesus Cristo, no primeiro sermão que Ele deu – o sermão do monte, lemos em Mateus 5, nos versículos 3 a 6, começou este sermão a dar as instruções das bem-aventuranças. Vamos então ver em Mateus  capítulo 5 versículos 3:

Bem-aventurados os humildes de espírito [os pobres de espírito], porque deles é o reino dos céus.

O ponto inicial, o ponto básico das bem-aventuranças que Jesus nos deu é de sermos humildes. Uma vez humildes, temos que nos arrepender, chorar, estar de luto, temos que lamentar o que somos; é o que diz no versículo 4. No versículo 5 diz: “bem-aventurados os mansos” – temos que ser maleáveis, temos que ensináveis, temos que ter gentileza, ser bondosos, ter esta mansidão porque herdarão a terra. Uma vez humildes, arrependidos e estamos prontos a ser ensinados por Deus, então, o que precisamos de seguir é ter “fome e sede da justiça de Deus” e por isso temos de ter confiança em Deus. Confiar em Deus e pedir a Deus para nos dar a sua justiça e para ele nos ajudar a nós vivermos de uma maneira que seja agradável a Deus.

Uma vez que precisamos dessa justiça de Deus, vemos que precisamos ter “misericórdia” porque nós falhamos muito e precisamos ser misericordiosos e dar misericórdia aos outros e além disso temos que ser “sinceros e limpos de coração”. Por isso é que lemos “pães asmos de sinceridade e verdade”. Limpos de coração. E depois, sermos pessoas de paz. Não pessoas que estão em guerra mas sermos “pacificadores”. E quando somos pacificadores, vamos ser odiados, vamos ser perseguidos por causa de que estamos a seguir a justiça de Deus. Não é minha autojustiça é justiça de Deus.

Por isso vemos aqui irmãos, que devemos ser santos, devemos de tirar o fermento das nossas vidas, devemos de ser convictos e isso começa com humildade e com lamentações e choros do que somos e sendo mansos e buscando a justiça de Deus, sendo sinceros e verdadeiros e sendo pacificadores. Por isso irmãos, neste caminho, de sermos pacificadores, isto requer muita sabedoria, requer muito cuidado. Aliás, a Bíblia fala da “mansidão da sabedoria” e isto começa com a nossa humildade, lamentar o que somos, arrepender-se e então depois, pôr esta mansidão que é uma “mansidão de sabedoria”, a sabedoria de Deus. Veja comigo, se faz favor, em Tiago capítulo 3 versículos 13 - 14:

Quem entre vós é sábio e inteligente? Mostre em mansidão de sabedoria [uma sabedoria que reconhece ser maleável, que preciso estar a aprender, não uma pessoa que pensa saber tudo e que estou a ouvir para aprender de outros], mediante condigno proceder [isto é, um bom trato, uma boa maneira de condução], as suas obras [as obras de mansidão de sabedoria].

Se, pelo contrário [se não tens obras de mansidão de sabedoria], tendes em vosso coração inveja amargurada e sentimento faccioso [olha vocês estão a causar divisões? Cuidado], nem vos glorieis disso, nem mintais contra a verdade [sim, porque muitas vezes as pessoas estão enganadas e estão enganado – mentindo contra a verdade].

A sabedoria que vem de cima é uma coisa; a sabedoria da terra é outra coisa. A mansidão de sabedoria é de Deus. Mas a sabedoria que no coração tem inveja amargurada, tem sentimento de divisão e facções está não é a sabedoria de Deus mas é terrena, animal e demoníaca – do diabo.

Pois, onde há inveja e sentimento de facioso [argumentos de partidos], aí há confusão e toda espécie de coisas ruins.

A sabedoria, porém, lá do alto [a sabedoria de Deus que tem essa mansidão, essa humildade] é, primeiramente, pura; depois, pacífica [busca a paz, como lemos nas bem-aventuranças], indulgente, tratável [pronta para falar com outras pessoas numa atitude correcta. Não é numa atitude arrogante e soberba], plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento [não é tratar uma pessoa de maneira especial porque tem mais dinheiro ou seja o que for, não. É tratar todos de maneira igual seja de que cor for, raça, posição social, seja homem, seja mulher, seja o que for, tratar todos de maneira igual e não é ser fingidos mas ser sincero segundo os asmos da sinceridade e da verdade].

Por isso irmãos, precisamos mudar a maneira de pensar; precisamos de observar a festa não é com malícia e com maldade mas com os asmos da sinceridade e da verdade nesta mansidão de sabedoria.

Por isso, estes dias de Pães Asmos, são uma oportunidade de pensarmos: como é que estou a fazer com isto? Estou mesmo a mudar? Estou mesmo a ser uma nova massa?

Versículo 18:

Ora, é em paz que se semeia o fruto da justiça, para os que promovem a paz [são pacificadores].

Mas, a sabedoria do mundo causa divisões como vimos. Veja como Paulo descreveu um ponto importante acerca das divisões em I Coríntios capítulo 11 versículo 17:

Nisto, porém, que vos prescrevo, não vos louvo, porquanto vos ajuntais não para melhor, e sim para pior.

Isto foi no período da Páscoa, quando Paulo escreve-os não para louvor, pois se ajuntavam não para o melhor e sim para o pior. Por quê? Versículo 18:

Porque, antes de tudo, estou informado haver divisões entre vós quando vos reunis na igreja [quando se reuniam na igreja haviam divisões: uns falavam isto, outros falavam aquilo. Isto não é bom, irmãos; seja qual for a causa da divisão. Por exemplo: usar máscaras ou não usar máscaras? Ou seja o que for, e isto não é bom]; e eu, em parte, o creio.

Porque até mesmo imprta que haja partidos [divisão] entre vós, para que também os aprovados se tornem conhecidos em vosso meio.

Deus está claramente a abrir os corações e mentes das pessoas e quando as pessoas começam a entender … isto torna evidente quem é pacificador na mansidão da sabedoria e quem não é. Quem tem este espírito do mundão – do maligno ou quem tem a mansidão da sabedoria.

Quando, pois, vos reunis no mesmo lugar [exemplo, para a Páscoa], não é a ceia do Senhor que comeis.

Vocês querem fazer ceia, façam isto em casa. A Páscoa no Novo Testamento não é a ceia. É o que Pauo está aqui a dizer. Leiam isso com cuidado. Paulo está a dizer que a Páscoa no Novo Testamento são os novos simbolos que Cristo introduziu na noite em que foi traído como lemos no versículo 23. E por isso diz no versículo 28:

Examine-se, pois, o homem a si mesmo [por isso, quando tomamos a Páscoa, nestes dias devemos nos examinar, estamos, de fato, a ter cuidado na maneira que tratamos as outras pessoas? Comemos o pão e bebemos o vinho e agora esquecemos isso e estamos a maltratar as outras pessoas? Cuidado], e, assim, coma do pão, e beba do cálice;

Pois quem come e bebe sem discenir o corpo [precisamos discenir o corpo de Cristo, primeiro, fisicamente; ele sofreu e morreu por nós para pagar com seu precioso sangue, com a sua vida pelos nossos pecados; em segundo lugar, precisamos discernir o corpo espiritual de Cristo, que é a Igreja de Deus para termos cuidado em tratar os irmãos e irmãs com amor, com carinho, com respeito], come e bebe juízo para si [físico e espiritual].

Eis a razão por que há entre vós muitos fracos e doentes e não poucos que dormem [morreram por causa das divisões que há entre vocês].

Porque, se nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados.

Hoje em dia, estamos em dia de juízo na igreja. Temos que nos julgar a nós próprios; o dia de juízo do mundo virá depois, quando serão julgados. Mas hoje em dia estamos a ser julgados – não condenados. Estamos a ser julgados e estamos a julgar-nos a nós próprios para não sermos julgados no dia final por Cristo.

Queridos irmãos, isto está muito próximo ao que lemos anteriormente que precisamos observar a Páscoa com sinceridade não com o velhor fermento. Precisamos ter o novo eu, o novo homem. Vejam em Efésios capítulo 4 versículos 17 - 23:

Isto, portanto, digo e no Senhor testifico que não mais andeis como também andam os gentios, na vaidade dos seus próprios pensamentos [esta arrogância, esta aidade, esta soberba não tenham isso].

Obscurecidos de entendimento alheios à vida de Deus por causa da ignorância em que vivem, pela dureza do seu coração,

Os quais, tendo-se tornado insensíveis [porque? Não têm essa mansidão de sabedoria], se entregaram à dissolução [a promiscuidade] para, com avidez, cometerem toda sorte de impureza.

Mas não foi assim que aprendestes a Cristo,

Se é que, de fato, o tendes ouvido e nele fostes instruídos, segundo é a verdade em Jesus,

No sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem [desse velho fermento], que se corrompe segundo as concupiscências do engano,

E vos renoveis no espírito do vosso entendimento [sejam um novo homem, tenham uma nova maneira de pensar],

E vos revistais do novo homem [Sim, irmãos, somos justificados de graça pela fé de Jesus Cristo mas agora (que estamos) justificados de graça pela fé de Jesus Cristo, temos que mudar, temos que ser pessoas diferentes; senão, voltaremos para prisão – como ensinei anteriormente naquele exemplo do prisioneiro. Por isso, temos que mudar, temos que ser pessoas novas], criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade.

Queridos irmãos, precisamos ser um novo homem e por isso, quando estamos nos dias de Pães Asmos precisamos de tirar esta arrogância mas não fazemos. Comemos pães asmos durante sete dias. Ora, sete quer dizer “completamente”, e pães asmos significa “sem pecado” mas isto é comer o pão da vida. Significa que nós estamos a pôr o pão da vida, simbolicamente, Cristo na nossa vida, através do poder do Espírito Santo diariamente. Vejam comigo em João capítulo 14 versículo 17:

O Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós.

Aqui está a dizer que o Espírito de Deus estava com eles mas ainda não estava neles porque receberam o Espírito Santo no dia de pentecostes e, uma pessoa que ainda não foi batizada tem o Espírito Santo a trabalhar com ele mas ainda não está neles. Por isso já está a aprender as verdades, está a responder mas ainda não tem o Espírito Santo nele. Não foi gerado pelo Espírito Santo como um filho e filha de Deus. Está geração, esta nova criação duma nova pessoa, dum novo ser ainda não foi feito, não foi completado.

Ora, é simbolicamente, como no Antigo Testamento que a glória [Shekina] estava com eles mas não estava dentro deles, não estava nos seus corações.

Mas, hoje em dia, a glória de Deus pode estar em nós, que é o Espírito Santo de Deus; isto é, Cristo e o Pai podem viver em nós através deste poder do Espírito, deste sentimento, desta essência em nós. E por isto, você quer estar perto de Deus, se te aproximares a Deus, ele se aproximará a ti. Mas se te afastas de Deus com os teus pecados, ele se afastará de ti. Ora, sim, te justificou de graça mas agora deves estar a seguir o caminho de Deus e então, quando seguimos o caminho de Deus, Deus diz em Atos capítulo 5 versículo 32:

Ora, nós somos testemunhas destes fatos, e bem assim o Espírito Santo, que Deus outorgou aos que lhe obedecem.

Por isso, Deus dá-nos do seu Espírito a media que o obedecemos, conforme vamos praticando mais; e por isso, isto depende de nós. Ora, aqui temos uma alternativa: ou estamos cheios de nós próprios – cheios de vaidade, ou estamos cheios do Espírito de Deus. E por isso, precisamos estar cheios do Espírito de Deus, precisamos admitir que o Espírito de Deus esteja em nós e não estar com a nossa vaidade, com a nossa arrogância mas com mansidão de sabedoria e deixar que o Espírito de Deus esteja em nós. Veja em I Tessalonicenses capítulo 5 versículo 19:

Não apagueis o Espírito.

Estamos a apagar o Espírito de Deus? Estamos a extinguir o Espírito Santo de Deus? Como é que podemos apagar? Porque quando o Espírito nos toca, digamos assim, na nossa consciência e nós temos: “olha Jorge” - ponha seu nome aí - não faças isso ou não penses dessa maneira e você permite continuar nesse pensamento; você está a apagar o Espírito. Está a rejeitar o Espírito. A criar uma consciência dura contra o Espírito. Está a endurecer, está a queimar a sua consciência porque o Espírito de Deus trabalha com a nossa consciência e conforme nós deixamos o Espírito de Deus trabalhar com nossa consciência, a nossa consciência torna-se maleável, mansa às mãos de Deus. É como aquela massa, aquele barro o que é maleável nas mãos do oleiro. E nós temos que ser maleáveis e não devemos apagar o Espírito de Deus em nós. Veja também em I Timóteo capítulo 4 versículo 12 a 15:

Ninguém despreze a tua mocidade [Paulo a dizer ao jovem Timóteo que ninguém o desprezasse por ser moço]; pelo contrário, torna-te padrão dos fiéis [torna-te um bom exemplo de Deus nas pessoas], na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza.

Precisamos ser um bom exemplo.

Até à minha chegada, aplica-te à leitura, à exortação, ao ensino.

Não te faças negligente para com o dom que há em ti [qual é o dom que há em ti? É o Espírito Santo], o qual te foi concedido mediante profecia [mediante a pregação], com a imposição das mãos do presbitério [nós recebemos o Espírito Santo quando depois do batismo, é-nos impostas as mãos pelo ministro autorizado por Jesus Cristo isto é em nome de Jesus Cristo; com a autoridade de Jesus Cristo. Não é com qualquer ministro. “Olha eu tenho autoridade de Jesus Cristo” … não. Tem que ser ministro com a autoridade de Jesus Cristo].

Medita estas coisas e nelas sê diligente, para que o teu progresso a todos seja manifesto [para que todos vejam como estás a crescer no conhecimento e na graça de nosso Senhor Jesus Cristo. Porque estás a deixar que o Espírito de Deus esteja a trabalhar em ti, estás a ser maleável nas mãos de Deus, não estás a ser negligente, não estás a negar o Espírito de Deus e por isso estamos a mudar].

 

Sim, queridos irmãos, Deus não vai aceitar da maneira que estamos. Nós temos que nos mudar. Este é o significado dos dias de Pães Asmos – mudar. Temos que arrepender, tem que haver arrependimento, temos que ser um novo homem. Tem que haver uma mudança. Sim, somos justificados de graça mas uma vez justificados, precisamos de continuar a ser santificados pela obra do Espírito Santo.

Por isso irmãos, queremos estar pertos de Deus. Veja alguns exemplos em Salmos para vermos como David estava perto de Deus. Em Salmos capítulo 32 versículo 3-:

Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo dia.

Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim, e o meu vigor se tornou em sequidão de estio.

Confessei-te o meu pecado e a minha iniquidade não mais ocultei. Disse: condessarei ao Senhor as minhas transgressões [não é só confessar, é deixar. Esse é que é o verdadeiro arrependimento]; e tu perdoaste a iniquidade do meu pecado.

Quando estava calado as coisas estavam complicadas para mim; mas quando me abri para Deus, sim, Deus vê tudo mas Deus quer ver que nós tenhamos este coração de podermos mudar.

No versículo 8:

Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir [Sim, Deus nos vai instruir. Conforme nós aprendemos. Exemplo: temos que observar o sábado, então começamos a guardar o sábado, começamos a praticar o que Deus diz que devemos praticar, o que nós sabemos, conforme praticamos, nos vai ajudar a entender outras coisas. Ajudar a crescer mas se rejeitamos isso e somos altivos e arrogantes “olha não é assim…” estamos a apagar o Espírito de Deus. Mas quando nós ouvimos e aprendemos e estamos a ser ensinados, e estamos a confessar e deixar as nossas iniquidades, diz assim,]; e, sob as minhas vistas, te darei conselho.

Não sejais como o cavalo ou a mula, sem entendimento, os quais com freios e cabrestos são dominados; de outra sorte não te obedecem.

Sim, não seja como cavalo que têm que ter freios e coisas para dominar. Deus não nos domina. O Espírito nos guia. Nós temos que livremente, de livre vontade seguir o caminho de Deus.

Por isso, precisamos praticar o amor. Precisamos de seguir este novo e vivo caminho de mostrar amor para com os irmãos. Ter convivência para com os irmãos. Ter esta unidade de amor. Este vínculo da perfeição. Vejam por exemplo a oração de Jesus Cristo daquela noite em que foi traído em João capítulo 17, vamos ler só alguns versículos 4, 5, 9, 20, 21, 22:

Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer [eu fiz o que disseste para fazer];

E, agora, glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo [Jesus tinha essa glória antes que houvesse mundo. Ele se esvaziou da sua glória para ser homem, sofreu e morreu por nós].

É por eles que eu rogo; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus [estou a rogar por estes que chamaste, sim porque os outros vão ser chamados depois; mas os que estão a ser chamados agora, estou a orar por eles agora];

Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra [pela pregação dos apóstolos];

Nós cremos em Jesus Cristo por causa deste evangelho por via dos apóstolos.

A fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste.

Queridos irmãos, não está aqui a dizer só uma pessoa. Mas sim, sejamos um, unidos, em unidade.

Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos;

Eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade [Queridos irmãos, qual é a unidade, qual é o vínculo da perfeição? O vínculo da perfeição é o amor, carinho uns para com os outros], para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim.

Por isso queridos irmãos, precisamos de orar todos os dias, que Deus nos dê o seu Espírito Santo, o pão de cada dia. O pão sem fermento de cada dia, o pão do céu – que é o Espírito Santo, que é o Pão da Vida, Cristo que vive em nós através do poder do Espírito Santo. Vejam em Lucas capítulo 11. Aí temos a oração modelo; começando no versículo 3, diz assim na oração modelo:

O pão cotidiano dá-nos de dia em dia;

É fácil pensar, e não quer dizer que está incorreto, ser o pão físico; mas está a dizer aqui que é algo mais profundo do que isto. Porque vemos aqui a partir do versículo 5 a parábola do amigo importuno, a dizer: olha, tenho aqui um amigo, há pessoas que vieram e estão a minha casa e ele bate a porta à meia-noite: puf,puf,puf! Tenho aqui pessoas e preciso de pão. E a pessoa diz: deixa-me dormir. Continua a bater: puf, puf puf! Preciso de pão! E a pessoa que é importuna, o quê que ele faz? Por causa disto diz assim, no versículo 8:

Digo-vos que, se não se levantar para dar-lhos por ser seu amigo, todavia, o fará por causa da importunação e lhe dará tudo o de que tiver necessidade.

Esta é a parábola. E depois, Jesus Cristo explica a parábola. Versículo 9:

Por isso, vos digo: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á.

Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e a quem bate, abrir-se-lhe-á.

Qual dentre vós é o pai que, se o filho lhe pedir [pão, lhe dará uma pedra? Ou se pedir] um peixe, lhe dará em lugar de peixe uma cobra?

Ou, se lhe pedir um ovo lhe dará um escorpião?

Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?

Por isso, nós quando pedimos e oramos a Deus, devemos pedir e orar diariamente e pedir a Deus pelo nosso pão cotidiano, de dia a dia, e este pão cotidiano é o pão da vida ou noutras palavras, é o Espírito Santo – é Cristo em nós através do poder do Espírito Santo.

Queridos irmãos, hoje vimos que precisamos de sair do Egito. Isto é uma analogia espiritual. Conforme saímos do Egito, temos que tirar essa soberba, esse pecado, esse fermento. Isto é, temos que ser como um pão sem fermento, sem pecado, sem arrogância, sem soberba. Temos que igualmente, considerar a mansidão de sabedoria, esta gentileza, este carinho, esta atitude de ser maleável e ensinável para produzir o fruto da paz. E temos que orar diariamente pelo pão espiritual de Deus. O pão do céu que é Cristo em nós. Que Deus vos ajude, não só no período de 7 dias de pães asmos, mas que use este simbolismo dos sete dias dos pães asmos na nossa vida permanentemente e completamente – esse é o significado dos sete dias, se fizermos isso completamente na nossa vida e não nos esquecermos de pormos em orática todos dias que precisamos de ser humildes, precisamos ser mansos em sabedoria e precisamos do Espírito Santo de Deus todos os dias.

Que a paz do Senhor e sua graça esteja contigo todos os dias!