Será Que a Humanidade Vai Ser Extinta em Uma Nova Era Nuclear?
Será que vivemos em um mundo perigoso? O Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas Americanas, Martin E. Dempsey, em meados de 2015, advertiu que "há quarenta anos não tinha visto tanta incerteza na segurança mundial". Desde a experiência da guerra do Vietnã e de duas guerras no Golfo, resumiu o general, o poderio militar norte-americano neste século 21 vem caindo "a ponto de correr o risco de não ser mais controlável".
Será que podemos confiar que vamos sobreviver diante de tanta incerteza em um mundo cheio de armas de destruição em massa? A resposta, talvez surpreendente, é um sim confiante. Mas, antes de explorar a principal razão dessa confiança, vejamos primeiro o que enfrentamos.
Um mundo sob terríveis ameaças
Os riscos impactantes referidos pelo general Dempsey incluem ameaças como um armagedom em todo o planeta. Aqui está um breve resumo:
• A Rússia brande sua espada com uma nova geração de armas atômicas móveis no campo de batalha das fronteiras da Europa.
• A China toma alento diante da inercia norte-americana enquanto a Coréia do Norte constrói um arsenal nuclear completamente funcional e realiza testes de mísseis balísticos em submarinos.
• O Irã segue determinado a perseguir a tecnologia de armas nucleares e plataformas de lançamento de mísseis, enquanto a Arábia Saudita irritada ameaça armar sua tecnologia nuclear de uso civil.
• A desconfiança e a paranoia regem a política nuclear na Índia e no Paquistão—inimigos que já entraram em guerra muitas vezes nas últimas décadas.
• Um locutor russo se gabou de que a antiga Rodina soviética (Mãe Pátria) pode facilmente transformar o inimigo ianque em "cinzas radioativas".
Há muito mais ameaças. Os terroristas estatais e não estatais entram no jogo termonuclear. Chega a ser assustador ouvir os especialistas dizerem que estão "inseguros" quanto à quantidade da Diferença Inexplicada de Material (MUF = Material Unaccounted For) existente—inclusive o urânio e o plutônio físsil desaparecido ou perdido. Já houve mais de quatrocentos incidentes conhecidos de roubo ou perda de material nuclear desde 1993, algumas estimativas afirmam que o mundo está literalmente inundado de MUFs com potential de bombas, disponível aos terroristas para a construção de armas "pequenas" ou contaminação por "bomba suja"!
Uma nova e devastadora Idade das Trevas?
Especialistas alertam que as armas nucleares de pequena escala detonadas acima da atmosfera das populações norte-americanas, russas ou europeias poderia desencadear uma nova, temível e quase instantânea Idade das trevas, gerado pela ação paralisante do pulso eletromagnético de origem nuclear (EMP).
Vários cenários incluem um ataque surpresa lançado de pequenos navios em portos comerciais ou através de rotas de comércio de drogas ilícitas ou simplesmente de um cargueiro de aparência comum em águas internacionais a várias milhas ao largo da costa. Esse tipo de detonação devastadora poderia derrubar instantaneamente todas as redes de energia elétrica em uma grande área por um ano ou mais.
Com exceção de alguns equipamentos militares e instalações do governo especialmente protegidos, qualquer coisa ligada à rede elétrica pode ser internamente "fritado" por um fortíssimo pulso de energia e se tornar inútil.
Praticamente, isso significaria que todos os caminhões, trens, carros e aviões deixariam de funcionar, rompendo a cadeia crítica de abastecimento alimentar. Um sistema elétrico desativado significa que o suprimento insubstituível de água doce seria cortado em todas as regiões. Qualquer coisa ligada a computadores deixaria de funcionar, inclusive a internet. O sistema de rádio e tv seria inutilizado.
Com a falta de eletricidade e alimentos, rapidamente milhões de pessoas vão morrer de fome e outros milhões mais sucumbiriam ao frio com o início do inverno. Os idosos e as pessoas dependentes de medicamentos logo morreriam sem essa ajuda crucial. Com o desaparecimento de suprimentos médicos e do saneamento moderno e cuidados com a saúde, as doenças voltariam mais ainda mortíferas.
Um sombrio relatório federal adverte que um ataque generalizado bem-sucedido de EMP (pulso eletromagnético) contra a parte continental dos Estados Unidos pode resultar em mais de 280 milhões de mortos—90% da população atual dos Estados Unidos—apenas no primeiro ano. Ironicamente, não haveria diretamente nenhum dano por explosão. A sociedade, desprovida do imprescindível suporte moderno, simplesmente seria feita em pedaços porque os sobreviventes vão tentar desesperadamente se defenderem por conta própria.
As consequências? "O terrorismo nuclear é o mais grave perigo que o mundo enfrenta", afirma Mohamed El Baradei, ex-diretor da Agência Internacional de Energia Atômica e Prêmio Nobel da Paz.
Robert Gates, ex-secretário de Defesa dos presidentes George W. Bush e Barack Obama, acrescenta: "Quando se pergunta a qualquer líder mundial o que lhe tira o sono, a resposta é: o pensamento de um terrorista destruindo tudo com uma arma de destruição em massa, especialmente a nuclear".
Seria de admirar que a Coreia do Sul, uma das nações mais avançadas em tecnologia, mudou seu estado de alerta para máximo em 2015, instando os seus cidadãos a "estar prontos para ir para a guerra a qualquer momento"?
Tudo isso, além de outros potenciais problemas globais catastróficos, levou os editores do Boletim de Cientistas Atômicos a ajustarem o famoso Relógio do Juízo Final no início deste ano para um simbólico "três minutos para a meia-noite"—a meia-noite simboliza a catástrofe mundial que poderia acabar com a civilização.
Existe uma saída?
Apesar da realidade dessa era nuclear minar nossas esperanças, podemos ter certeza de que a humanidade sobreviverá a esse destino atômico idealizado pelo homem. Por mais surpreendente que possa parecer, uma antiga fonte de conhecimento tem advertido constantemente sobre essa marcha rumo à destruição global, tendo seu primeiro relato registrado há mais de três mil anos.
E essa mesma fonte traz uma incrível boa nova! Além daquele futuro sombrio profetizado virá um tempo de paz sem precedentes, encurtando a insanidade do homem viciado em poder. A humanidade caminha para uma catástrofe radioativa por uma razão, como veremos em breve.
Há quase dois mil anos, no Vale de Kidron em Jerusalém, Jesus Cristo tinha muito a dizer aos Seus discípulos sobre o nosso tempo presente. Ali, no Monte das Oliveiras, Ele deu a mais longa profecia registrada, definindo a sequência de eventos que levaria a uma era cataclísmica e a um periodo incrível em que um mundo conflituoso e perigoso daria lugar ao estabelecimento espetacular do tão aguardado Reino de Deus.
Esse Reino, a definitiva esperança da humanidade, será instituído com o retorno triunfal de Jesus Cristo nessa mesma montanha, onde Ele estava falando.
Mas antes desse dia maravilhoso, uma sociedade enganada e quase insana envolveria todo o mundo e isso Jesus descreveu como uma "grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais" (Mateus 24:21, grifo do autor). A Bíblia Na Linguagem de Hoje deixa ainda mais claro o nível de devastação profetizado, dizendo que "naqueles dias haverá um sofrimento tão grande como nunca houve desde que Deus criou o mundo; e nunca mais acontecerá uma coisa igual".
A escala dessa "grande tribulação" profetizada desafia a capacidade de compreensão da mente humana. Ela transcende a capacidade expressiva da linguagem humana, exigindo que os escritores bíblicos usem comparações e metáforas simples para descrever sua impressionante magnitude.
O apóstolo João pode ter enfrentado esse desafio quando tentou registrar fielmente a sequência de profecias sobre essa época terrível: "O sol ficou escuro como pano negro, e a lua ficou da cor de sangue. Então parecia que as estrelas do céu estavam caindo na terra-tal como frutos verdes das figueiras abaladas por ventos fortes. E o céu estrelado desapareceu, como se tivesse sido enrolado à maneira dum rolo de pergaminho . . . " (Apocalipse 6:12-14, Bíblia Viva).
Nem mesmo os mais sofisticados efeitos especiais, gerados por computadores, e filmes digitais animados podem expressar adequadamente a devastação profetizada que virá sobre esse mundo enganado e rebelde!
Mas aqui, novamente, há uma boa nova! Essas mesmas profecias prometem um surpreendente livramento e redenção. À medida que Jesus relatava a sequência de eventos do fim dos tempos no Monte das Oliveiras, Ele também assegurou serenamente a Seus discípulos: "Se aqueles dias [da grande tribulação] não fossem abreviados, ninguém sobreviveria; mas, por causa dos eleitos [Seus verdadeiros discípulos chamados espiritualmente], aqueles dias serão abreviados" (Mateus 24:22, NVI).
Portanto, temos a promessa inquebrantável do próprio Jesus Cristo de que a humanidade não vai acabar em um holocausto nuclear. A simples presença na Terra dos próprios filhos de Deus, aqueles que aceitaram humildemente o chamado para serem herdeiros e favorecidos das surpreendentes promessas de Deus—promete impedir a extinção da humanidade. Por meio de muitas declarações, a Bíblia mostra claramente que, no último momento, quando essa humanidade insana estiver à beira de uma horrível aniquilação, Deus enviará a Jesus, como Rei dos Reis, para intervir à força. A raça humana não será evaporada completamente em uma fornalha atômica.
O gatilho nuclear
Mas antes dessa intervenção, a Bíblia, empregando uma poderosa linguagem figurada, indica que a humanidade vai puxar o gatilho nuclear nesse chamado, biblicamente, de "presente século mau" (Gálatas 1:4).
Ezequiel 6:6 adverte as nações israelitas do tempo do fim, que inclui os Estados Unidos e a Grã-Bretanha: "Em todos os vossos lugares habitáveis, as cidades serão destruídas" (ver nosso guia de estudo bíblico Os Estados Unidos e a Inglaterra na Profecia Bíblica). Apocalipse 9:15 menciona que um terço da humanidade vai perecer, mas para isso ocorrer é provável que haja uma guerra nuclear. E isso poderia começar com pequenos ataques nucleares ou com incidentes terroristas antes que se dê essa conflagração global.
Atualmente, os analistas internacionais debatem o assunto, mas não temem que primeiro haja uma batalha nuclear entre os Estados Unidos e a Rússia, causando uma devastação termonuclear inexprimível entre si. Muito mais provável é que pequenos grupos terroristas ou nações menores—sem a complexa defesa das grandes nações—lancem uma saraivada de morte atômica. Como todos sabem, antes de sua morte, o líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, ordenou a seus seguidores que conseguissem uma arma nuclear tática para usar contra o Ocidente.
Então, o que pode acontecer? Falando perante o congresso dos Estados Unidos, em 03 de março de 2015, o primeiro- ministro israelense, Benjamin Netanyahu advertiu: "O maior perigo que o nosso mundo enfrenta é o casamento de militantes islamistas com armas nucleares". Ele ainda alertou que os eventos atuais poderiam "desencadear uma corrida armamentista nuclear na parte mais perigosa do planeta . . . E no Oriente Médio em breve seria sacudido por detonações nucleares. A região onde pequenos conflitos podem desencadear grandes guerras iria se transformar em um barril de pólvora nuclear".
Isso faz ecoar as profecias bíblicas críticas, aonde as nações pequenas, e militarmente inconsequentes, vão se armar subitamente com um poder devastador. O profeta Joel predisse isso: "Forjai espadas das vossas enxadas e lanças das vossas foices; diga o fraco: Eu sou forte" (Joel 3:10).
Qual seria o efeito de uma "pequena" batalha nuclear? Como os desastres nucleares de Hiroshima, Nagasaki, Chernobyl e da recente crise de Fukushima no Japão claramente demonstraram, o mundo continua, infelizmente, despreparados para lidar até mesmo com uma catástrofe nuclear isolada.
Na internet você pode encontrar os clipes de filmes comoventes do resultado das explosões atômicas da Segunda Guerra Mundial—crianças e outros civis japoneses queimados e sofrendo. A contaminação radioativa do núcleo derretido do reator soviético em Chernobyl se espalhou por milhares de quilômetros em toda a Europa e Ásia, levando uma nuvem de partículas radioativas de césio-137 e estrôncio-90 a várias nações. Atualmente, um lixo radioativo flutuante está sobre o Pacífico, vindo da planta nuclear de Fukushima, destruída por um tsunami causado por um terremoto.
Em primero de março de 1954, a Castle Bravo se tornou a maior bomba termonuclear já detonada pelos Estados Unidos, ela ilustrou sobriamente o trauma potencial de longo alcance de uma contaminação radioativa, pois acabou envenenando os habitantes das ilhas ao seu redor, bem como a tripulação do Daigo Fukuryū Maru ("Lucky Dragon"), um barco de pesca japonês que estava a 160 km de distância. Toda a tripulação sofreu de doença de radiação grave. Aikichi Kuboyama, o operador de rádio, morreu. O primeiro a morrer de uma explosão termonuclear de hidrogênio, deixou estas palavras: "Eu rezo para que eu seja a última vítima de uma bomba atômica ou de hidrogênio".
No entanto, a fase nuclear está se expandindo. As agências de segurança de muitas nações têm se preocupado com os portos desprotegidos. Milhares de navios porta-contentores cruzam os mares, levando centenas de milhares de contêineres de carga de grande porte, a maioria grande o suficiente para levar um dispositivo nuclear. Vários estudos formais apontam para um cenário de um impacto econômico devastador de mais de um trilhão de dólares e uma grave crise causada por um único ataque nuclear terrorista.
As raízes da futura destruição
Naturalmente, esses fatos nos levam a algumas perguntas sérias. Em primeiro lugar, como a humanidade chegou a esse ponto? Por que Deus permite existir um mal tão grande? E por que Deus, que é definido como um Ser de amor (1 João 4:8), vai permitir a morte de milhões de pessoas no futuro?
Certamente, Deus não deseja que a humanidade desapareça incinerada por uma bola de fogo radioativa!
Então, qual é a intenção de Deus?
O finado Jonathan Schnell, um respeitado jornalista e analista internacional, deixou uma visão extraordinária da primeira Guerra Fria em seu conhecido livro O destino da Terra. No início da década de 1980, muitos temiam que a guerra nuclear entre a União Soviética e os Estados Unidos não fosse apenas possível, mas provável. Schnell captou este importante pensamento:
Uma possível "extinção por armas nucleares", escreveu ele, " . . . seria uma destruição totalmente sem sentido e completamente injusta da humanidade pelos homens. Imaginar que Deus está guiando nossa mão nisso seria literalmente evadir-se de nossa responsabilidade como seres humanos—uma responsabilidade que é nossa porque . . . nós possuímos um livre arbítrio, que nos foi dado por Deus" (grifo do autor).
E isso aponta para a causa principal da vinda da "grande tribulação", que, em parte, será alimentada pelo insano conflito nuclear. Mas também carrega a essência da solução. Vamos dar uma olhada breve nesse contexto.
A Bíblia—uma notável coleção de escritos antigos e respeitáveis—revela a explicação do motivo pelo qual chegamos nessa situação atual e como chegamos até aqui. Felizmente, ela mostra o caminho para sair disso, um caminho para um futuro maravilhoso e alentador. Esses escritos antigos revelam, com autoridade, um Deus todo-poderoso que age cuidadosamente.
De acordo com o Seu plano, de aproximadamente seis mil anos atrás, Deus apresentou uma escolha à Sua criação. Como registra o livro de Gênesis, Deus criou os seres humanos com livre arbítrio. Então, Ele deu-lhes—como continua fazendo hoje em dia—a capacidade de tomar suas próprias decisões. Naquela época, assim como hoje, Ele fornece instruções críticas e mandamentos literais que levam diretamente à paz, à prosperidade e a uma vida abundante.
Como se sabe, os primeiros seres humanos, Adão e Eva, usaram muito mal essa capacidade de liberdade de escolha. Eles tomaram decisões terríveis que tiveram consequências abrangentes. Pondere esse fato crucial: A Bíblia revela que apesar de Deus ser todo-poderoso, hoje em dia, Ele também permite que um poderoso espírito maligno influencie os eventos mundiais. Como João, testemunha ocular da vida de Jesus Cristo, advertiu solenemente no fim do primeiro século: "O mundo todo está sob o poder do Maligno" (1 João 5:19, NVI).
A declaração significa exatamente isso. Como parte de Seu incrível plano, Deus tem permitido que um grande arcanjo caído, agora conhecido como Satanás, exerça sua poderosa influência sobre a humanidade. E também tem permitido que as pessoas, de livre arbítrio, façam suas escolhas—ou o caminho de vida abundante de Deus ou o caminho da escuridão, que é fascinante e cheio de promessas fantasiosas.
Os seres humanos fazem e reafirmam essa escolha constantemente em seu cotidiano. O caminho obscuro de Satanás é fácil. Ele oferece uma falsa noção de relativismo moral, dando às pessoas a oportunidade de criar os seus próprios padrões do que é certo e errado à parte das orientações reveladas de Deus.
Basicamente, foi isso que fizeram Adão e Eva. Como vemos nos registros bíblicos, eles rejeitaram o caminho de vida de Deus quando permitiram serem enganados e se tornaram desobedientes. Eles exerceram o seu livre arbítrio e fizeram uma péssima escolha. E essa má escolha tem ecoado até os dias de hoje.
O caminho correto versus a autodestruição
Então, o que representa a escolha certa e o direito de exercer o livre arbítrio? A Bíblia explica como devemos viver e tratar os demais e ter uma relação direta com Deus. Essa relação direta, tornada possível pelo surpreendente sacrifício de Jesus Cristo, amplamente descrita nas quatro primeiras diretivas da grande lei moral—popularmente conhecida como os Dez Mandamentos (Êxodo 20:1-17). E os restantes seis mandamentos instrui—com firmeza—como devemos tratar uns aos outros.
Os Dez Mandamentos foram resumidos por Jesus em dois grandes mandamentos: "Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de todas as suas forças" e "Ame o seu próximo como a si mesmo" (Marcos 12:30-31, NVI).
Então, o que essas leis antigas têm a ver com os apavorantes e modernos megatons do poder de destruição nuclear? Como elas poderiam ter alguma relação sobre uma possível e pavorosa devastação atômica?
Avalie o que Tiago, meio-irmão de Jesus Cristo, escreveu no início do primeiro século: "De onde vêm as guerras e contendas que há entre vocês?".
Continuando, Tiago deu resposta: "Vocês cobiçam coisas, e não as têm; matam e invejam, mas não conseguem obter o que desejam. Vocês vivem a lutar e a fazer guerras. Não têm, porque não pedem" (Tiago 4:1-2, NVI).
Essa cobiça mortal tem aumentado—infringindo especificamente o oitavo e o décimo mandamentos—entre os seres humanos cada vez mais e em grande escala.
Você já ouviu falar do Terceiro Reich—uma visão bárbara de "libertação" dos povos de língua alemã e restauração baseada no Sacro Império Romano Alemão? E sobre a Esfera de Co-prosperidade da Grande Ásia Oriental, que o Japão queria conquistar na década de 1940 para "libertar" os asiáticos e a Oceania da influência ocidental? E quanto a atual hegemonia russa na Ucrânia? Obviamente, há muitas outras.
Todos são fatos históricos. E o sangue desses atos gananciosos e tirânicos—tornado possível e promovido pelo uso desenfreado do livre arbítrio humano—tem sido derramado por milênios na história humana.
O mortífero engano global
Observe este fato crucial: O engano letal, que gera catástrofes diplomáticas e guerras devastadoras, é fruto dessa perigosa influência mental e espiritual. Como escreveu o apóstolo Paulo há dois mil anos: "O deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos" (2 Coríntios 4:4).
O deus deste mundo—revelado na Bíblia como Satanás, o diabo—busca fazer tudo que pode para impedir que as pessoas alcancem o seu incrível potencial humano, que implica em Deus trazer "muitos filhos à glória" (Hebreus 2:10). É por isso que o apóstolo Pedro nos adverte: "Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar" (1 Pedro 5:8).
Como observado anteriormente, a grande maioria das pessoas está enganada; dizemos isso sem intenção de ofender. Como vimos, a Bíblia revela que o mundo inteiro está sob o controle do diabo. E esse terrível ciclo, que começou há milênios, tem se perpetuado, pois a humanidade continua rejeitando o que Tiago descreveu como "a lei perfeita, que traz a liberdade" (Tiago 1:25, NVI).
E vejam que Jesus avisou sobre essa principal tendência do tempo do fim: o "aumento da maldade" (Mateus 24:12, NVI). As pessoas vão afirmar que a lei de Deus é irrelevante e vão abraçar princípios para tentar justificar o que a Bíblia define claramente como pecado! É importante lembrar que a Bíblia também define o pecado como iniquidade—transgressão intencional dos mandamentos de Deus (1 João 3:4). E afirma que "o salário do pecado é a morte" (Romanos 6:23).
É evidente que essa atitude de cobiça leva à iniquidade e à morte e isso Deus não deseja para nós. Ele quer que usemos o nosso livre arbítrio em um sentido diferente. Veja o que Deus nos diz hoje através do profeta Ezequiel: "Juro pela minha vida, palavra do Soberano, o Senhor, que não tenho prazer na morte dos ímpios, antes tenho prazer em que eles se desviem dos seus caminhos e vivam. Voltem! Voltem-se dos seus maus caminhos! Por que o seu povo haveria de morrer? . . . " (Ezequiel 33:11, NVI).
Voltando para Deus
Como Deus pode prever o futuro? Devemos entender que muitas coisas na profecia e em seus eventos, às vezes aterrorizantes, simplesmente refletem as consequências da transgressão das leis e dos mandamentos de Deus por parte da humanidade.
Ironicamente, a humanidade mesma pode interromper essa destruição profetizada, voltando-se para Deus. Existem alguns precedentes bíblicos quanto a isso (Ver Jeremias 18:7-8; Jonas 3). Deus oferece uma escolha diferente para todas as nações, como também para mim e para você. Se você leu esse artigo até aqui, provavelmente Deus está lhe dando essa escolha. O que seria isso?
"Hoje invoco os céus e a terra como testemunhas . . . de que coloquei diante de vocês a vida e a morte, a bênção e a maldição. Agora escolham a vida, para que vocês e os seus filhos vivam" (Deuteronômio 30:19, NVI).
As promessas da Palavra de Deus são inquebrantáveis. Então, qual seria a escolha certa a fazer? Devemos Lhe entregar o nosso livre arbítrio, tornando-nos como crianças adotadas e abraçando uma atitude de humildade e gratidão, para nos encontrarmos com Deus.
Mas o tempo está avançando. Como atestam muitas profecias bíblicas e, a menos que haja uma mudança em toda a humanidade nessa atual atitude de rejeição a Deus, os governos e líderes enganados trarão uma guerra mundial e uma devastação nuclear.
No dia em que Deus apresentou o dom do Espírito Santo para a humanidade, provavelmente, o apóstolo Pedro entregou o conselho mais importante e relevante para nós hoje em dia:
"Salvem-se desta geração corrompida!" (Atos 2:40, NVI).
Não poderia haver conselho mais oportuno! BN