Fé: É tudo que Deus exige para a Salvação?

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Martinho Lutero estava correto ao rejeitar o ensinamento e a liturgia católica, que essencialmente significava a "compra" da salvação através de doações à igreja ou por atos físicos. Mas sua doutrina da justificação "somente pela fé” foi um grave erro teológico que perdura até hoje.

Quando Martinho Lutero rompeu com o ensino e a liturgia católica romana há 500 anos, um de seus principais pontos de desacordo era a venda de "indulgências" pela igreja — doações à igreja para que a pessoa ou os seus entes queridos obtivessem redução do tempo no purgatório. (Para saber mais sobre indulgências e o conceito antibíblico de purgatório, ver "Martinho Lutero: A Reforma Inacabada").

Em reação a essa prática e à influência corruptora da igreja, Lutero proclamou que a salvação era uma questão “somente de fé” — que as ações ou "obras" de alguém não tinham nada a ver com isso. Esta premissa tornou-se a base da doutrina protestante desde então, e, de uma forma ou outra, a maioria das denominações protestantes aceitam essa visão básica.

A salvação é um presente de Deus

Sendo mais claro, a Escritura nos diz que a vida eterna é um dom de Deus e não é algo que merecemos ou que possamos ganhar de alguma forma. Mas a principal pergunta que precisamos fazer é a seguinte: Apenas a fé, ou apenas crer, realmente é tudo o que é necessário para a salvação? Ou Deus estabeleceu condições para que possamos receber Seu inestimável presente? É importantíssimo para o seu relacionamento com Deus Pai e Jesus Cristo e para o seu futuro que você entenda isso!

Na verdade, a Bíblia mostra que Deus estabelece certas condições para dar a salvação. Cumprir essas condições não é um modo de ‘ganhar’ a salvação, pois a salvação é um presente. Mas cumprir essas condições nos permitirão receber esse presente — enquanto que ignorar e não cumprir essas condições nos desqualificarão para receber esse presente. Quais são essas condições?

Em algum momento de sua vida, você pode ter visto panfletos religiosos citando Romanos 10:9: "Se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo". Ou talvez alguém tenha citado Atos 16:31: "Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa".

Ou quem sabe tenha escutado a citação de um dos mais famosos versículos da Bíblia, João 3:16: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". Desses versículos milhões de pessoas baseiam a crença de que tudo o que precisam fazer é crer em Jesus Cristo e sua salvação está garantida.

Os panfletos religiosos dizem para fazer apenas isso, garantindo assim a promessa da vida eterna. Mas será que isso é tudo? A fé ou a crença é tudo o que Deus exige de nós para a salvação? Alguns acreditam que essas poucas passagens são a palavra final sobre o assunto. Mas isso é verdade?

Se você estudou muito a sua Bíblia, provavelmente percebeu que devemos analisar uma série de versículos espalhados por toda a Escritura para conseguir um quadro completo de qualquer tema. Devemos ver o que toda a Bíblia diz sobre o assunto para chegar a uma compreensão correta. E poucas coisas podem ser mais importantes do que entender o que devemos fazer — ou não fazer — se quisermos receber o dom divino da vida eterna.

Crer é um requisito óbvio — porém, há mais algum?

Certamente, a crença em Deus Pai e em Jesus Cristo, o Filho, como descritos nas Escrituras, é muito importante. Hebreus 11:6 nos diz: "Sem fé é impossível agradar a Deus; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe, e que é galardoador dos que O buscam". Portanto, crer em Deus e ter uma fé viva e ativa nEle é vital para agradá-Lo e para receber o Seu dom da salvação.

E, novamente, a salvação para a vida eterna é um presente de Deus pela graça — Seu favor e aceitação amorosa para conosco — como Efésios 2:8-9 explica: "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie”. A salvação é um dom de Deus, que nós não podemos adquirir nem muito menos merecer. Ninguém jamais poderá se vangloriar de que ganhou ou merece o dom da vida eterna.

Mas isso não pára simplesmente na crença e na graça. Será que podemos fazer algumas coisas — ou não fazer — que nos desqualificariam para receber esse maravilhoso presente de Deus? A resposta é categórica para seu relacionamento com Deus e para seu futuro!

O fato é que, como observado anteriormente, a Bíblia mostra que Deus estabelece certas condições para dar a salvação a alguém. Conhecer estas condições vai nos permitir receber esse presente, enquanto desconsiderá-las e falhar em sua busca vai nos desqualificar para recebê-la.

Medite na seguinte declaração das Escrituras sobre o que nos é exigido para receber a salvação através de Jesus Cristo. Hebreus 5:8-9 diz o seguinte sobre Ele, o autor da nossa salvação: "Ainda que era Filho, aprendeu a obediência por meio daquilo que sofreu; e, tendo sido aperfeiçoado, veio a ser autor de eterna salvação para todos os que Lhe obedecem" (grifo nosso).

Presentes com condições?

Como a salvação é um presente de Deus, o que essa passagem significa quando fala de "eterna salvação para todos os que Lhe obedecem"? Se nós devemos fazer algo para receber o dom da salvação de Deus, como ela pode ser um presente?

Isso seria como, usando uma analogia, se alguém se oferecesse para enviar-lhe uma nota de cem reais (ou cem euros) se antes você pudesse lhe enviar um envelope endereçado e selado, essa pessoa estaria lhe oferecendo um presente. Somente crer que ela pode lhe enviar o dinheiro realmente não faria você recebê-lo. E se você não conseguir enviar o envelope, também não iria recebê-lo. Você pode até reclamar, mesmo assim não receberia o presente, porque você não cumpriu as condições.

Por outro lado, se você enviou o envelope solicitado e recebeu a nota de cem reais (ou euros), isso não significa que ganhou o presente. Simplesmente, você cumpriu as condições necessárias. Sem a oferta do presente imerecido, você poderia ter enviado centenas de envelopes e não receberia nada, pois você não teria direito a nada. O fato de condições estarem ligadas ao recebimento desse presente não faz com que ele deixe de ser realmente um presente. Milhões de pessoas não conseguem entender esse fato simples.

O que devemos fazer?

Como Jesus é o autor da nossa salvação, devemos examinar algumas de Suas declarações, as quais nos dizem o que devemos fazer para receber esse dom da salvação — a vida eterna com Ele.

Em Mateus 7:21 Jesus diz: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de Meu Pai, que está nos céus". Jesus deixou claro que apenas reconhecê-Lo como Senhor e Mestre — dizendo: "Senhor, Senhor" — não é suficiente. Para herdar o Reino, devemos fazer alguma coisa. Devemos fazer a vontade do Pai, como Jesus disse claramente.

Jesus quer nos fazer entender que há mais a fazer para receber a vida eterna do que apenas uma crença ou aceitação mental. Nossa convicção de que Ele é nosso Salvador deve ser mais do que apenas um pensamento afetuoso e reconfortante ou um conceito intelectual. Jesus adverte que simplesmente invocar o Seu nome ou reconhecê-Lo como "Senhor" não é o suficiente.

Em certa ocasião, um jovem rico perguntou a Jesus como poderia receber a vida eterna. "Bom Mestre, que bem farei, para conseguir a vida eterna?" (Mateus 19:16). A resposta de Cristo, no versículo 17, pode chocar alguns que pensam que é desnecessária a obediência à lei de Deus. Jesus respondeu: "Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos".

Jesus não respondeu que nada mais é necessário além de crer em Deus ou nEle. Ele disse ao jovem que devia obedecer aos mandamentos de Deus para receber o dom da vida eterna. Uma resposta clara e direta! Então, quando perguntado quais mandamentos, Jesus citou vários dos Dez Mandamentos e um sumário dos mandamentos das Escrituras do Antigo Testamento.

Como o apóstolo Tiago (o meio-irmão de Jesus Cristo) assinala, a crença é inútil a menos que seja acompanhada de ações e obediência: "Tu crês que há um só Deus? Fazes bem; também os demônios o creem e estremecem" (Tiago 2:19). Estamos muito enganados, se pensamos que crer é tudo o que é preciso para ganhar a salvação! Como Tiago nos diz, os espíritos demoníacos creem plenamente na existência do único Deus verdadeiro. E ainda sabem que Jesus é o Filho de Deus ressuscitado dentre os mortos. Mas essa crença dos demônios não significa que eles serão salvos!

Então, Tiago passa a explicar que a — crer e confiar em Deus — e a obediência caminham juntas: "Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta? Porventura Abraão, o nosso pai, não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque? Bem vês que a fé cooperou com as suas obras e que, pelas obras, a fé foi aperfeiçoada" (Tiago 2:20-22).

O ponto de vista de Tiago aqui é que as obras de obediência, como resultado de nossa fé, mantêm o nosso relacionamento com Deus e leva-nos a ter mais fé e obediência, como Ele requer. Nossa fé é morta sem as obras que a evidencie — uma fé sem valor e inútil.

Lamentavelmente, Martinho Lutero não conseguiu entender essas verdades bíblicas, rejeitando o livro de Tiago como uma "epístola de palha", dizendo que, na verdade, ela não pertencia à Bíblia.

O batismo e a imposição das mãos

Existem outras condições necessárias para se receber o dom divino da vida eterna? Observe o que Jesus declarou em Marcos 16:16: "Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado".

O batismo na água — que significa imersão completa — é um ato simbólico que representa a morte e o lavamento de nosso antigo eu pecaminoso e o início de uma nova vida de serviço a Deus e de um esforço para evitar o pecado (Romanos 6:1-23). Através deste ato, morremos, simbolicamente, e enterramos a antiga pessoa com seus pecados e nos levantamos daquela sepultura aquática para uma nova vida e para ser uma nova pessoa.

O batismo também é seguido pela imposição das mãos por um verdadeiro ministro de Jesus Cristo, que nos permite receber o Espírito Santo de Deus e realmente passar a pertencer a Ele (Atos 8:17; Romanos 8:9). A menos que entreguemos nossas vidas a Deus através do batismo e da imposição de mãos para receber o Seu Espírito, conforme as instruções, nós deixamos de cumprir — consciente ou inconscientemente — esse importante requisito para receber o Seu dom da salvação.

O apóstolo Pedro também reafirmou essas mesmas condições para receber o Espírito de Deus, declarando: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão [perdão] de vossos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo" (Atos 2:38). O arrependimento significa passar da desobediência à obediência a Deus. Então, mais uma vez, a obediência comprometida e o batismo são apresentados como requisitos do processo de salvação.

Para aqueles que desprezam essas e outras simples instruções bíblicas, Jesus pergunta: "Por que me chamais: Senhor, Senhor, e não fazeis o que Eu vos digo?" (Lucas 6:46). Muitas pessoas racionalizam em volta do que as Escrituras dizem claramente — e assim deixam de fazer exatamente o que Jesus advertiu aqui!

Em Mateus 10:22 e 24:13, Jesus entrega outra condição que devemos reunir para receber o dom da salvação de Deus: "Aquele que perseverar até o fim será salvo". Alguns creem na doutrina antibíblica conhecida como a "segurança eterna", ou seja, "uma vez salvos, sempre salvos". Mas aqui Jesus deixou implícito, claro e diretamente, que podemos perder a salvação se não conseguirmos resistir até o fim.

Uma vez que nos comprometemos a obedecer e a nos entregar a Deus, devemos perseverar até o fim e não olhar para trás (Lucas 9:62). Até mesmo o apóstolo Paulo percebeu que precisava disciplinar-se para se sujeitar totalmente a Deus — “para que, depois de pregar a outros, eu mesmo não venha a ficar reprovado" (1 Coríntios 9:27). Ele entendeu claramente que, por negligência, ele poderia perder o dom da salvação de Deus! (Comparar Hebreus 2:1-3).

A salvação é gratuita, mas não é barata

Você já pode ter ouvido a expressão: "A salvação é gratuita, mas não é barata". O dom divino da vida nos custou a própria vida de Jesus Cristo. Ele, o Filho de Deus, entregou, voluntariamente, Sua vida para que possamos receber o maravilhoso dom divino da vida eterna. E isso custou muito ao Pai, que "deu o Seu Filho unigênito" (João 3:16).

Mas Deus espera que entreguemos nossas vidas em troca, como Jesus afirma em Lucas 14:26-27: "Quem quiser Me acompanhar não pode ser Meu seguidor se não Me amar mais do que ama o seu pai, a sua mãe, a sua esposa, os seus filhos, os seus irmãos, as suas irmãs e até a si mesmo. Não pode ser Meu seguidor quem não estiver pronto para morrer como Eu vou morrer e me acompanhar" (BLH).

Nosso amor e compromisso com Jesus Cristo e Deus Pai deve ser mais importante para nós do que qualquer outro relacionamento. Cada um de nós deve estar disposto a levar a sua "cruz", seguindo fielmente Jesus, mesmo diante dos mais difíceis desafios da vida.

Lucas 14:28-33 continua nessa linha de pensamento, alertando-nos para ponderar atentamente no fato de que aceitar o dom da vida eterna tem um custo maior do que possamos imaginar. "Assim nenhum de vocês pode ser Meu discípulo se não deixar tudo o que tem" (versículo 33, BLH, 1996). Como Jesus Cristo deu a Sua vida por nós, devemos estar dispostos a dar nossa vida para segui-Lo!

Então, retornando ao título deste artigo, seria a fé a única coisa necessária para se receber de Deus o dom da salvação? Sem dúvida, a resposta é não. A Palavra de Deus explica que há certas condições a cumprir. Veja que Hebreus 2:3 nos exorta a não "descuidarmos de tão grande salvação"!


Lutero Seguiu O Antigo Antissemitismo Católico

Os ensinamentos errôneos da igreja católica não foram os únicos fatores que influenciaram a teologia de Martinho Lutero. Ele estava certo em condenar a corrupção da igreja e os falsos ensinamentos que a alimentavam, e este foi um fator importante em sua crença de que somos salvos somente pela nossa fé ou crença — ou seja, que obedecer a Deus não é um requisito.

Porém, outro fator nutriu o ponto de vista de Martinho Lutero foi o seu antissemitismo virulento. Nos primeiros dias da Reforma, ele acreditava que, uma vez havendo purificado a igreja de sua corrupção e erro doutrinal, os judeus agora reconheceriam a verdade e seriam arrebanhados para a nova e melhorada igreja. Quando não se converteram como ele esperava, então ficou amargurado e com raiva.

A atitude de Lutero em relação aos judeus é resumida no título de um de seus livros — Os Judeus e Suas Mentiras. A seguir estão alguns textos desse livro:

"Resolvi publicar esse pequeno livro para figurar como testemunho entre aqueles que resistiram e alertaram os cristãos contra esse venenoso propósito dos judeus".

"Agora, vejam estas pessoas miseráveis, cegas e insensatas... sua cegueira e arrogância são tão sólidas como uma montanha de ferro”.

"Portanto, fiquem de guarda contra os judeus, sabendo que onde quer que tenham suas sinagogas, nada é encontrado, mas um antro de demônios em que pura autoglorificação, vaidade, a mentira, blasfêmia e difamação a Deus e aos homens são praticadas de forma muito maliciosa..."

"Além disso, eles não são nada, mas ladrões e assaltantes que, diariamente, que não comem nenhum bocado e não usam nenhum fio de roupa que não sejam roubados e roubados de nós...Assim, eles vivem no dia a dia, juntamente com esposa e filho, por furto e roubo..."

"O que os cristãos deveriam fazer com essas pessoas rejeitadas e condenadas, os judeus? Como eles vivem entre nós, não ousamos tolerar sua conduta, agora que estamos conscientes de suas mentiras e injúrias e blasfêmias. Se fizermos isso, nos tornamos participantes de suas mentiras, maldições e blasfêmias".

“Eu te darei o meu conselho sincero: Primeiro, atear fogo às suas sinagogas e escolas e para enterrar e cobrir com terra o que não queimar, de modo que ninguém nunca vai ver novamente uma pedra ou concreto delas. Isso é para ser feito em honra de nosso Senhor e da Cristandade, para que Deus possa ver que somos cristãos, e não toleramos ou toleraremos deliberadamente tamanha mentira, maldição e blasfêmia de seu Filho e de seus cristãos".

"... Eu recomendo que suas casas também sejam arrasadas e destruídas. Pois, perseguem nelas os mesmos objetivos que em suas sinagogas".

"... Eu recomendo que todos os seus livros de oração e escritos talmúdicos, em que há idolatria, mentiras, maldições e blasfêmia sejam tirados deles”.

"...Eu aconselho que seus rabinos sejam proibidos de ensinar, doravante, sob pena de perda da vida e de membros".

"Meu ensaio, espero, irá fornecer a um cristão...material suficiente...para se tornar o inimigo da malícia, da mentira e da maldição dos judeus, e para entender que não só sua crença é falsa, mas também que eles são certamente possuídos por todos os diabos”.

(Obras de Lutero, E.T. Bachmann, edição 1971, vol. 47, pp. 268-293. Leia mais em “O Ódio de Martinho Lutero Contra os Judeus”).

Em tudo isso, Lutero seguiu os passos de um antissemita anterior — Constantino, o Grande, o imperador romano que legalizou o cristianismo em 313 d.C. e o usou como instrumento para ajudar a unir seu império. Mas a versão do cristianismo que Constantino aprovou era profundamente antissemita, rejeitando as raízes judaicas de uma Igreja cujo fundador e os apóstolos eram todos judeus.

Ao declarar hereges aqueles que se recusaram a seguir a igreja romana em sua celebração do Domingo de Páscoa em vez da Páscoa bíblica, observada por Jesus Cristo, os apóstolos e a Igreja primitiva, Constantino escreveu: "Pareceu-se indigno que na celebração dessa mais santa festa [Páscoa], devêssemos seguir a prática dos judeus, que impiamente sujaram suas mãos com enormes pecados e, portanto, estão devidamente afligidos com a cegueira de alma... Não devemos ter nada em comum com esse detestável público judaico: porque recebemos de nosso Salvador uma maneira diferente...

"Esforce-se e ore continuamente para que a pureza de sua alma não seja em nada manchada pela comunhão com o costume desses homens perversos...Todos devem se unir ao desejo que parece exigir a razão, evitando toda participação na conduta perjurada dos judeus” (conforme registrado por Eusébio, Vida de Constantino 3, 18-19, Pais Nicenos e Pós-Nicenos, 1979, segunda edição, Vol. 1, pp. 524-525).

Infelizmente, as versões católicas e protestantes do cristianismo rejeitaram muitas das crenças e práticas originais da Igreja primitiva, rotulando-as de "judaicas" (ver "O que a Igreja Primitiva Acreditava e Praticava?"). As crenças e práticas do chamado cristianismo de hoje são muito diferentes daquelas da Igreja primitiva. Para aprender mais, baixe ou solicite nossos guias de estudo bíblicos gratuitos A Igreja Que Jesus Edificou, O Sábado: De Pôr do Sol a Pôr do Sol, O Dia de Descanso de Deus, Feriados Religiosos ou Dias Santos: Será Que Importa Quais Dias Observamos? e O Céu e Inferno: O que Realmente Ensina a Bíblia?

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Scott Ashley

Scott Ashley was managing editor of Beyond Today magazine, United Church of God booklets and its printed Bible Study Course until his retirement in 2023. He also pastored three congregations in Colorado for 10 years from 2011-2021. He and his wife, Connie, live near Denver, Colorado. 
Mr. Ashley attended Ambassador College in Big Sandy, Texas, graduating in 1976 with a theology major and minors in journalism and speech. It was there that he first became interested in publishing, an industry in which he worked for 50 years.
During his career, he has worked for several publishing companies in various capacities. He was employed by the United Church of God from 1995-2023, overseeing the planning, writing, editing, reviewing and production of Beyond Today magazine, several dozen booklets/study guides and a Bible study course covering major biblical teachings. His special interests are the Bible, archaeology, biblical culture, history and the Middle East.

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